30 de novembro de 2014

"O Cliente é Soberano"

No âmago da filosofia da “igreja amigável”, movida a marketing, está o objetivo de oferecer às pessoas o que elas desejam. Os que advogam essa postura são bastante honestos quanto a isso. A satisfação do cliente é o objetivo declarado desta nova filosofia. Um dos principais livros acerca do ministério norteado por marketing afirma: “Isto é o que significa marketing na igreja: apresentar o nosso produto (relacionamentos) como uma solução para as necessidades das pessoas”.

“As necessidades sentidas” funcionam como um orientador para o plano moderno de marketing na igreja. E a idéia equivale a um princípio elementar de vendas: satisfazemos um desejo existente em lugar de persuadirmos as pessoas a comprarem o que não querem.

Avaliar com exatidão as necessidades das pessoas é, portanto, considerada uma das chaves para o crescimento no movimento moderno de crescimento de igrejas. Ensina-se aos líderes da igreja a pesquisarem os “consumidores” em potencial, para se descobrir o que estes procuram em uma igreja – e, então, oferecem exatamente isso. Informação demográfica, pesquisas acerca da comunidade, pesquisas de porta em porta e questionários respondidos pela congregação são as novas ferramentas de trabalho. A informação obtida dessas fontes é considerada essencial para se elaborar um plano de marketing funcional. Pastores, hoje em dia, ouvem que é impossível alcançarmos pessoas eficazmente sem utilizar essa metodologia.

Pastores não são mais instruídos a declarar às pessoas o que Deus requer delas. Em lugar disso, são aconselhados a descobrir quais são as exigências das pessoas e fazer o que for necessário para satisfazer essas necessidades. O público é reputado como soberano, e um pregador sábio “haverá de moldar sua comunicação de acordo com as necessidades do povo, de forma a obter a resposta desejada”.

Aliás, o movimento da “igreja amigável” adquiriu tal amplitude que muitos jornais seculares já perceberam a tendência. Um artigo escrito no Los Angeles Times relatou como uma megaigreja surgiu a partir de uma pesquisa direcionada por um “estudo de marketing” feito de porta em porta, quando essa igreja ainda não era organizada oficialmente. Apropriadamente, o título do artigo era “Pesquisa de Consumidor dá Forma à Igreja”. A história descreve como o pastor “elaborou o programa da igreja de modo a satisfazer as necessidades e reclamações que as pessoas registraram na pesquisa feita de porta em porta”. Naturalmente, o artigo mencionou que a mensagem desse pastor é curta, branda, positiva e tópica, com títulos tais como “Mudando o Sonho Americano”. Ele tempera seus pequenos sermões, utilizando citações de jornais e revistas sobre finanças. ( Falso Profeta)


Fonte: Com vergonha do evangelho, quando o mundo entra na igreja,John F. Macarthur Jr.

29 de novembro de 2014

É Incrível a precisão deste texto na igreja evangélica atual!

Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.


Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,

E não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas. 

2 Timóteo 4:2-4

28 de novembro de 2014

27 de novembro de 2014

IGREJAS COM ESTÔMAGOS SALIENTES E QUADRIS DE RINOCERONTES



Alguns têm afirmado que a igreja evangélica brasileira vai muito bem, pois está crescendo. Ela está flutuando sobre o mar do prestígio e do sucesso, dizem alguns pastores. Novas catedrais estão bombando por toda parte deste Brasil. Megas-igrejas são construídas em poucos meses. Líderes estão pulando de alegria e dizendo “estamos no melhor dos tempos”. Entretanto, um exame mais acurado das igrejas evangélicas brasileiras nos leva a pontos assustadores. A igreja evangélica brasileira está empobrecida, subnutrida, estropiada embora tenha estômago saliente e quadris de rinoceronte. As funções essenciais da igreja: o evangelismo bíblico, a instrução na Palavra, a adoração, a comunhão, a oração e o jejum foram à bancarrota. Grande parte da igreja evangélica brasileira encontra-se estropiada, porque está alicerçada nas sucatas que o mundo aprecia: cura interior das memórias negativas, poder do pensamento positivo, terapia de regressão ao passado, terapia gestalt, terapia primal, auto-perdão, auto-aceitação, auto-consideração, auto-estima, sessões de catarse, oração contemplativa, técnica de visualização e incubação, quebra de maldições hereditárias, psicoterapia, inteligência espiritual multifocal, neurolinguística, coreografias, teatros e por aí vai.

Igrejas fortes, consistentes, poderosas no poder que emana do Espírito Santo, são aquelas que oram e jejuam, e a autoridade que vem dos seus púlpitos advém da Bíblia. Somente da Bíblia. A igreja genuinamente bíblica é aquela que está despida dos trapos compostos da vazia filosofia humana e modismos do momento. A igreja verdadeiramente do Senhor Jesus Cristo é aquela que não destrói a cerca entre a verdade e a falsidade, trata Deus de modo relevante e é capaz de inspirar temor santo.

As igrejas com estômagos salientes e quadris de rinocerontes lutam para que gays, lésbicas, travestis, prostitutos e prostitutas possam se sentir confortáveis e tranqüilos com seu pecado e ao mesmo tempo professar uma fé evangélica. Os líderes dessas igrejas não sabem a distinção entra graça e licenciosidade. Para os líderes dessas igrejas tudo é gospel: fornicação gospel, adultério gospel, nudez gospel, balé gospel, propina gospel, cachaça gospel e por aí vai. Eles querem ser relevantes. Querem alcançar os de fora. Querem incluir os marginalizados, mas são tolerantes com o pecado, e a tolerância com o pecado é infidelidade a Deus. Jesus amava e gastava tempo com as prostitutas e homens promíscuos, porém sempre os convocava ao arrependimento não aprovando a sua maneira de viver.

Os ministros das igrejas com estômagos salientes e quadris de rinoceronte hesitam falar de punição eterna. Falar sobre condenação eterna é ser descortês para com os de fora, dizem eles. No entanto, não foi essa a abordagem de Jesus quando ele disse: “Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma, antes, temei aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10:28). Precisamos da doutrina da punição eterna. Por repetidas vezes no Novo Testamento descobrimos que entender a justiça divina é essencial para nossa santificação. Crer no julgamento de Deus de fato nos ajuda a ser mais semelhantes a Jesus. Chamar as pessoas a viverem a vida de Jesus ao mesmo tempo em que se minimiza a morte dele como sacrifício substitutivo que desviou a ira do Pai sobre o homem é uma aberração. Em síntese, precisamos da doutrina da ira de Deus.

Os líderes da igreja estropiada ensinam que “Deus veio à terra, para morrer e para nos ajudar a perceber o grande potencial que existe dentro de nós”. O profeta Isaías fazendo referência aos absorventes menstruais das senhoras de sua época diz “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícia” (Is 64:6). Portanto, o nosso grande potencial é trapo de imundícia. Na realidade, os pastores das igrejas estropiadas perderam a noção correta de quem seja o homem. O homem é pecador, caído, perdido. Para os líderes estropiados o evangelho tem a finalidade de libertar as pessoas da baixa auto-estima e é um modo de realização pessoal, ou seja, um modo de receber os desejos do nosso coração. Isso é grave, pois é tentar fazer de Deus um escravo de nossos caprichos. De acordo com as Escrituras o evangelho é simplesmente as boas novas da morte e ressurreição de Jesus Cristo para realizar a redenção do homem. O evangelho lida com o problema do pecado e a necessidade de justificação. Na verdade, as igrejas com estômagos salientes e quadris de rinocerontes têm conduzido muitos a um pseudo-cristianismo, com aparência de espiritualidade, mas sem qualquer substância.

Precisamos passar por momentos de grande emoção e comunhão com Deus. Devemos chorar e nos maravilhar diante de Cristo sem perder a visão de que Ele é pleno, completo e soberano, e que Nele temos uma graça que nunca pode ser interrompida, uma paz que nunca pode ser destruída, um amor que nunca pode ser abatido, uma segurança que nunca pode ser malograda, um consolo que nunca pode ser reduzido, uma revelação que nunca pode ser aniquilada, uma esperança que nunca pode ser desapontada, e uma glória que nunca pode se empalidecida!

Que possamos ser marcados pela graça e pela verdade, por uma teologia forte, por um contentamento sem complacência, por uma disciplina espiritual. Nunca por uma excitação esbaforida. Minha oração é que o Senhor tenha misericórdia e cure os estômagos salientes e os quadris de rinocerontes das igrejas evangélicas brasileiras!

Ir. Marcos Pinheiro

25 de novembro de 2014

Reflexão

A marca de um santo não é a perfeição, mas a consagração.
Um santo não é um homem sem faltas, mas um homem
que se deu sem reservas a Deus. 

24 de novembro de 2014

ECUMENISMO: UMA ASTÚCIA SATÂNICA

Ecumenismo é uma tentativa de aproximar e unir todas as religiões deixando de lado todos os aspectos doutrinários. Os ecumênicos acham que é saudável remover as doutrinas que causam as diferenças entre as crenças e, ninguém deve pensar mal de uma pessoa que promove uma doutrina diferente da que Cristo ou os apóstolos praticaram. Portanto, o ecumenismo defende a pluralidade da verdade, ou seja, não existe uma verdade absoluta, mas verdades diferentes para cada pessoa. Para os ecumênicos o verdadeiro cartão de identidade do crente é o amor, assim, temos que quebrar as barreiras e dialogar com as outras fés. “Viva a unidade na adversidade” é a bandeira ecumênica nos dias atuais. 
No entanto, a verdade bíblica é oposta a essa bandeira. Ao invés de darmos as mãos com os de outra fé devemos redargüir, repreender e exortar com temor, longanimidade e doutrina (2 Tm 4:2). Devemos defender e viver a sã doutrina ao invés de desviar nossos ouvidos da verdade em prol da unidade com outra fé. Unidade fora da sã doutrina é enganação. Orando ao pai Jesus disse: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (João 17:17). A unidade cristã  dá pela Palavra viva, santa e imutável de Deus. Se não for pela Palavra de Deus não haverá unidade cristã. A unidade não deve ser meramente espiritual, mas também bíblico-doutrinária. 


Não é conselho bíblico dar as mãos com os que aprenderam de modo diferente dos apóstolos, mas sim, notá-los e nos desviar deles “Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Rm 16:17). Estamos vivendo a época da beatificação da tolerância onde não é mais necessário lutar pela verdade e como conseqüência erros doutrinários grosseiros são toleráveis em nome do amor e da unidade.

Não podemos aceitar “verdades” divergentes como igualmente válidas. Só há uma verdade e ela é absoluta. Essa verdade é o Senhor Jesus Cristo. Os ecumênicos para justificarem a “unidade na diversidade” destacam uma característica muito importante da natureza divina: o amor. E, citam João 17:21 “Para que todos sejam um assim como nós”. Esquecem a outra característica: a santidade. Deus é amor, mas é também santo. Por isso, é impossível unir o santo com o profano. Além disso, a unidade que Jesus pede ao pai não era uma unidade religiosa sem identificação, mas aquela santidade que resulta na submissão à prática da doutrina verdadeira. Sabemos pelas cartas paulinas que a unidade é bíblica. Em I Coríntios 10: 17 Paulo declara: “Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo”. Em I Coríntios 12: 13-14 o apóstolo enfatiza que cada membro do corpo é diferente um do outro, mas forma uma unidade. Portanto, cristianismo é acima de tudo união de gregos e troianos, ricos e pobres, negros e brancos, todos unidos numa só fé. Mas, o cristianismo verdadeiro não tolera a conjugação entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão.

Quando Paulo diz em I Coríntios 6:14 “Não vos ponhais a um jugo desigual com os infiéis”, a idéia e de se colocar dois animais totalmente diferentes em uma mesma canga. Imagine um boi e um jumento carregando a mesma canga. Nenhum fazendeiro de bom senso faria essa tolice, pois o desastre seria total. O boi é vagaroso e pesado o jumento é rápido e mais leve. Portanto, Apostasia e sã doutrina não caminham juntas. Verdade e erro são incompatíveis e não podem se combinar para produzir algo bom. A doutrina nunca deverá ser sacrificada em nome da unidade. Por isso, Paulo exorta “Se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele” (2 Ts 3:14). A grande astúcia satânica é: “Unidade no que é relevante e liberdade no que é secundário”. Esse tema é atraente e diplomático, porém é diabólico por que passa a impressão de que a mensagem bíblica se divide em partes relevantes e secundárias, ou seja, na Bíblia há partes importantes e sem importância.

O objetivo dessa temática é incutir na igreja que na Bíblia tem princípios básicos que devem ser seguidos por todos os crentes e doutrinas secundárias que cada um pode interpretar como quiser. Não nos iludamos, a meta do diabo é diluir a verdade absoluta do Evangelho. Se doutrina é secundário a Bíblia cai em descrédito. Se doutrina não é importante, como fica 2 João 1: 9-10? “Todo aquele que ultrapassar a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus, o que permanece na doutrina esse tem tanto o pai como o filho”. Infelizmente, temas como “Todas as religiões são legítimas”, “Creia no que eu creio e crerei na sua fé” estão cada vez mais encontrando espaço nas igrejas evangélicas.

A idéia de Satanás é criar um “novo Deus” que seja adequado a todos os deuses, ou seja, um “Deus” que abrange todas as crenças e religiões. A pureza doutrinária deve ser o fundamento básico da igreja. Quando a igreja perde a posição de separação com aqueles que proclamam um evangelho falsificado, ela perde a razão de sua existência. A astúcia satânica não mudou: ele sempre procurará perverter e arruinar a mensagem do Evangelho através de pactos com aqueles que pregam o evangelho falso. Precisamos nos preservar de uma unidade na qual a doutrina é considerada sem valor. Precisamos nos preservar da unidade dos gafanhotos que têm como objetivo comum a ruína de tudo que está ao redor. O ecumenismo afronta a Deus porque Deus não quer todo mundo de qualquer jeito. Deus quer o seu povo que foi comprado com o seu próprio sangue separado e santo!

Isso se refere não somente a união com outras religiões, mas também com igrejas evangélicas que são contra a sã doutrina.

23 de novembro de 2014

Reflexão


“Mundanismo é o sistema de valores de qualquer cultura que faz o pecado parecer normal e o que é correto parecer estranho.”

22 de novembro de 2014

Reflexão

O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada.

21 de novembro de 2014

Não toque na sua sobrancelha o que Deus fez é perfeito!

Mas afinal, para que serve essa tal sobrancelha?


A nossa sobrancelha exerce uma função dupla de beleza e proteção. Retirar pelos pode ser prejudicial à sua visão. Sim, à visão, porque a segunda função dela, a de proteção, depende justamente dos fios que formam esse “tufozinho” acima dos nossos olhos.
Desde sempre, o ser humano apresenta pelos por todo o corpo, bem como no rosto. Esses pelos tem a função de proteger nosso organismo do frio, de partículas estranhas, e insetos.
Por ser uma região muito sensível, os olhos precisam de proteção em dobro. Por isso a sobrancelha está situada logo acima da celha, ou como são conhecidos, cílios ou pestana, daí seu nome “sobrancelha”.
Devido à transpiração da nossa pele, pequenas gotas de suor  podem escorrer até nossos olhos. O suor possui em sua composição, vários sais e outras substâncias que, em contato com a superfície do globo ocular, poderiam causar irritação e dificultar a execução de várias tarefas que seriam extremamente simples. Ocasionalmente protege os olhos da chuva, poeira e também da luz do sol, além de muitas outras partículas que poderiam prejudicar nossa visão, pois aumenta a percepção de um corpo estranho demasiadamente perto dessa região.
Além disso, as sobrancelhas ainda nos auxiliam a expressar emoções e estados de espírito. Por exemplo, em uma expressão de espanto, a pessoa levanta as duas sobrancelhas, dando um efeito mais alongado ao rosto. Quando você tira a sobrancelha você está minimizando o poder criador de Deus.
"Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Salmos 139:14"

18 de novembro de 2014

Reflexão

"Na maioria dos lugares é difícil conseguir levar alguém à uma reunião da qual a única atração é Deus, por isso as igrejas mundanas estão acrescentando métodos carnais como: dança, teatro, festa junina, lutas e etc, tudo isso para agradar aos homens e não a Deus"

17 de novembro de 2014

A Síndrome do Papagaio

Você já percebeu como as pessoas gostam de repetir o que os outros falam? Não vou lhe dizer que essa prática seja imprópria, mas é bom conferir tudo o que se ouve, para evitar situações constrangedoras... Na famosa igreja de Beréia, os cristãos recebiam de bom grado as pregações. Mas não as recebiam como verdades bíblicas sem antes conferir nas Escrituras (At 17:11).
Essa síndrome do papagaio se verifica nos diversos versículos "novos" que alguns pregadores insistem em repetir. Ouviram alguém, um dia, pronunciar um desses versículos e começaram a citá-los como verdade, sem, antes, ter o cuidado de confirmar a sua autenticidade bíblica.

"A voz do povo é a voz de Deus"Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9:16) ou endemoninhado (Mt 12:24), e outros criam que ele era um profeta (Mt 16:13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17). Como a voz do povo pode ser a voz de Deus?
"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura"Esse provérbio popular alude à persistência. Trata-se de um bom pensamento, mas extrabíblico! Conquanto não apareça nas páginas sagradas, realça o princípio da perseverança na oração (Mt 7:7,8; Lc 18:1-8). Isso, porém, não nos autoriza a citar a frase como se fosse um versículo inspirado da Palavra de Deus.
"Da semente da mulher levantarei um que esmagará a cabeça da serpente"É comum ouvir pregadores citando essa frase como sendo a primeira promessa com relação à obra redentora de Jesus. Mas essa promessa não aparece nas Escrituras. Em Gênesis 3:15, Deus disse para Satanás, personificado em uma serpente: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar".
É importante observar que o texto bíblico não usa o verbo "esmagar" e sim "ferir". De acordo com a Palavra de Deus, o inimigo ainda não foi esmagado, isto é, derrotado por completo. Ele já está julgado (Jo 16:11), e, na cruz, Jesus o feriu (Cl 2:14,15). Entretanto, "... o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo de vossos pés" (Rm 16:20).
"Deus cegou os entendimentos dos incrédulos"É sério! Ouvi um pregador dizendo isso... Mas não foi Deus quem cegou o entendimento dos incrédulos! A Bíblia diz: "... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (II Co 4:4). Esse "deus" é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8:12; I Jo 1:7).
"Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem és"Clássica, não? Quantos pregadores não usam esse versículo... Alguém já chegou a dizer acerca dele: "Não está na Bíblia? Então devia estar!" Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão: "O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom" (Pv 16:29); "Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo" (Pv 4:13,14).
"É dando que se recebe"
Essa conhecida frase é extrabíblica, mas não chega a ser antibíblica. Ela confirma as palavras de Jesus em Lucas 6:38. Não deve, porém, ser usada como um versículo bíblico inspirado. O pregador só deve usar a frase "A Bíblia diz" quando for citar uma passagem sagrada. Caso contrário, deve deixar claro aos ouvintes que se trata apenas de uma boa frase.
"Esforça-te, e eu te ajudarei"A expressão "Esforça-te" aparece 12 vezes na Bíblia, mas nunca acompanhada da frase "Eu te ajudarei". Observe: "Esforça-te, e tem bom ânimo" (Js 1:6,7,9,18; I Cr 22:13; 28:20); "Esforça-te, e esforcemo-nos" (I Cr 19:13); "Esforça-te, e faze a obra" (I Cr 28:10); "Esforça-te, e clama" (Gl 4:27). No plural, ela aparece oito vezes, sem o complemento citado (Nm 13:20; Js 10:25; 23:6; I Sm 4:9; 13:28; II Cr 15:7; Sl 31:24; Ag 2:4). Apesar disso, não há dúvida de que o Senhor ajuda os que se esforçam.
"Eu venci o mundo, e vós vencereis"
É claro que através da vitória de Cristo todos os seus seguidores autênticos, nascidos de Deus (1 Jo 5:4), se tornam mais do que vencedores (Rm 8:37). Não obstante, as palavras de Jesus ditas em João 16:33 foram apenas: "Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". O complemento "e vós vencereis" é um acréscimo às palavras do Mestre, prática que ele mesmo proibiu (Ap 22:18).
"Fazei o bem sem olhar a quem"
Essa frase é uma distorção de Gálatas 6:10: "Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé". O cristão deve fazer o bem, pois ele tem a bondade, um dos elementos do fruto do Espírito (Gl 5:22). Mas fazer o bem "de olhos fechados" pode ser perigoso.
Existem muitos vigaristas dizendo-se missionários ou pastores. Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus golpes, e os irmãos bondosos, por não olharem a quem estão ajudando, acabam sendo lesados. Cabe-nos ajudar as pessoas comprovadamente necessitadas: "Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra" (Dt 15:11).
"Jesus é o Médico dos médicos"
Certos pregadores afirmam: "A Bíblia diz que Jesus é o Médico dos médicos". Nas Escrituras, não existe esta menção. Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14). Em nenhum lugar ele é chamado de Médico dos médicos. A expressão hebraica que demonstra o seu poder de curar os enfermos é "Yahweh-Roph´eka", que significa "O Senhor que te sara", também traduzida como: "O Senhor, teu Médico" (Êx 15:26).
"Mente vazia é oficina do diabo"De fato, a pessoa que não ocupa a sua mente com as "coisas que são de cima" (Cl 3:1,2) acaba ficando vulnerável aos ataques do adversário. Como ser espiritual, ele tem influência sobre a mente dos incrédulos (2 Co 4:4; Ef 6:17). Segue-se que a frase é apenas apropriada para ilustrar o papel do diabo como tentador, não devendo ser usada com um versículo sagrado.
"Não cai uma folha de uma árvore sem a vontade de Deus"A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40:12-31, vemos como ele tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico!
"O amor encobre uma multidão de pecados"Essa frase possui um acréscimo sutil, capaz de torcer a mensagem bíblica. Encobrir significa esconder, ocultar. E, de acordo com a Bíblia, "O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará" (Pv 28:13). É preciso atentar para o que realmente as Escrituras dizem: "... a caridade cobrirá uma multidão de pecados" (I Pe 4:8).
Dentro do contexto bíblico, cobrir significa perdoar. E a diferença entre cobrir e encobrir pecados é vista principalmente no Salmo 32: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto" (v. 1); "Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri" (v. 5).
"O cair é do homem, mas o levantar é de Deus"É comum o uso dessa frase para animar irmãos que fracassam na fé. Quem a usa, tenta demonstrar que a pessoa caída não precisa se preocupar. Deus a levantará em tempo oportuno. Entretanto, se o homem não tomar uma posição, levantando-se, tal como o filho pródigo, Deus não o socorrerá (Lc 15:17-24).
O texto de Tiago 4:8 mostra que o primeiro passo deve ser dado pelo homem. A Bíblia não diz: "Quando Deus se chegar a ti, chega-te para ele". O homem precisa querer, desejar se chegar a Deus. Em toda a Escritura, observa-se que Deus convida o homem a se levantar, pois o cair é do homem, e o levantar também é do homem (Pv 24:16; Ef 5:14)!
"O dinheiro é a raiz de todos os males"Às vezes, por não lerem a Bíblia com atenção, alguns pregadores caem no erro de omitir parte dos versículos bíblicos, gerando confusão. O dinheiro é importante e precisamos dele para a nossa manutenção. O errado é pôr o coração nele (Mt 6:19-21). É por esse motivo que Paulo não condenou o dinheiro, mas sim a ganância e a avareza: "Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (I Tm 6:10).
"O pouco com Deus é muito"Há pregadores citando essa frase como se fosse bíblica. É verdade que a matemática de Deus é diferente, pois quanto mais se tira tanto mais é acrescentado (Pv 11:24). Todavia, conquanto a frase em questão seja correta, ela não está registrada no Livro Sagrado.
"Os viciados não herdarão o reino de Deus"A palavra "viciado" se aplica à pessoa que possui qualquer tipo de vício (do latim vitiu, tendência habitual para o mal). Mas a Bíblia não condena de forma explícita os viciados, como ocorre neste pseudo-versículo bíblico. Alguém poderá perguntar: "Se a Bíblia não condena especificamente o cigarro ou algum tipo de droga, eu tenho permissão para usá-los?"
Quando o cânon do Novo Testamento foi encerrado, ainda não havia o cigarro nem as drogas conhecidas hoje, não havendo razão para os escritores neotestamentários condená-los de modo específico. Contudo, está claro nas páginas sagradas que os que destroem o corpo, independentemente da maneira como o fazem, não herdarão o reino de Deus (I Co 6:10-20; Gl 5:19-21). Ademais, Zofar alertou: "Porque ele [Deus] conhece os homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?", Jó 11:11.
"Quem com ferro fere, com ferro será ferido"Essa frase, empregada para enfatizar a justiça de Deus, não está registrada na Bíblia Sagrada. É uma deturpação das palavras de Jesus ditas a Pedro, em Mateus 26:52: "Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão".
"Quem dá aos pobres, empresta a Deus"
Usada principalmente pelos católicos romanos, essa frase já está nos lábios de alguns cristãos. Todavia, o versículo bíblico que mais se aproxima de tal afirmação é Provérbios 19:17: "Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício". Alguém dirá: "Mas não é a mesma coisa?" Não! Pois o versículo bíblico possui o selo da inspiração!
"Quem não vem pelo amor, vem pela dor"É verdade que muitas pessoas, depois de passarem por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus (Dn 4:30-37; At 9). Entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta: "O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura" (Pv 29:1).
"Vem a mim como estás"Jesus recebe o pecador arrependido na condição em que está. Todavia, a frase em questão não está registrada nos Evangelhos, apesar de ser usada com freqüência por muitos pregadores. Em seu lugar, pode-se usar um versículo bíblico autêntico, como Mateus 11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei".
Portanto, não seja como o papagaio, que repete, repete, repete... Seja como os bereanos, que examinavam nas Escrituras tudo o que ouviam. Afinal, a própria Bíblia Sagrada diz: "Examinai tudo. Retende o bem" (I Ts 5:21).

14 de novembro de 2014

“A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cântico espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Cl 3:16)

Nos dias atuais, muitos têm esquecido que Abraão, o pai da fé, foi chamado a abandonar a cultura de um mundo pagão e viver uma vida de modo totalmente distinta para o Senhor. Na vigência da lei de Moisés, as pessoas foram ensinadas de diversas maneiras a distinguir entre o sagrado e o profano, entre o limpo e o imundo, entre o espiritual e o mundano. No Novo Testamento Tiago exorta dizendo: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4:4). Portanto, a lei da distinção e separação do mundo é uma realidade bíblica. Hoje, muitos avaliam as coisas pela experiência, ou seja, a razão é serva da experiência. Nesse contexto, a lei da distinção e separação é desprezada.
Nesses tempos marcados pela tecnologia e a distração eletrônica, os mais diversos meios de entretenimento tornaram-se a ordem do dia. Isso tem levado muitos a pensarem que a adoração ao Senhor é um meio de satisfazer suas necessidades de entretenimento. Desse modo, a adoração é transformada em um “programa” e o mais lamentável, é que o desejo de obter felicidade e divertir - se é muito maior do que o de obter santidade. Freqüentemente ouve-se a frase: “A adoração foi fraca porque eu não senti nada”. Em alguns cultos a palavra de ordem do líder é: “Você precisa sentir algo nesta noite através do louvor”. O grande problema é que isso põe a centralidade da adoração no adorador. O adorador sem se aperceber passa a ocupar o lugar central da adoração, uma vez que ele precisa sentir, experienciar. Nesta perspectiva, a liturgia cúltica é um meio de atingir emoções. Imbuídos na idéia de que na adoração temos que ser criativos e emotivos, muitas igrejas celebra os louvores de forma espetacular com programas cheios de coreografias, vestimentas extravagantes e efeitos luminosos. Esses louvores além de não serem bíblicos não produzem o arrependimento, a mudança de comportamento para a edificação nas Escrituras (Ef 4:15-24). Se essas invenções modernas têm origem nas profundezas da espiritualidade, Por que não levam para maior evangelização ao mundo pecador? Por que essas produções espetaculares e talentosas não geram orações de agonia pelas almas sem Cristo? Por que não proliferam o culto doméstico que inclui o estudo da Bíblia com a família? Por que não geram crescimento na graça e no conhecimento de Jesus Cristo?

A verdade é que esse novo tipo de adoração não tem o alvo de admoestar ou ensinar doutrina, algo que é primordial para qualquer adoração bíblica. O apóstolo Paulo ensina aos da igreja em Colossos: “A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cântico espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Cl 3:16). Portanto, se a adoração não admoesta ou ensina sobre Jesus Cristo, não é agradável a Deus. A correta avaliação do louvor no ambiente cristão deve ser se ele tem auxiliado no processo de ajudar a Palavra de Cristo habitar ricamente em nós. O papel central do louvor na igreja do Novo Testamento é ser parceiro do ensino da Palavra de Deus. A adoração e o louvor desempenham a função de ensinar e admoestar. Se não for assim, tudo é enfado e repugnante para Deus. Quando o propósito da adoração é despertar uma resposta emocional desviada da verdade bíblica, sem servir de auxílio no processo da rica habitação da Palavra de Cristo em nós, o resultado é uma fé anormal, uma fé romântica.

O grave desses “louvorzões” é a falta de reverência. Cantores correm pela plataforma, como celebridades da televisão, exibindo sua personalidade e comportando-se de uma forma bizarra e irreverente. Se o louvor for mais parecido com um espetáculo, com exibições, imitações mundanas, busca de sensações, então, a irreverência está estabelecida. Ser profano é tratar os assuntos bíblicos e sagrados com irreverência e menosprezo, bem como transgredi-los e corrompê-los. O estilo de louvor de “palco” é o produto de ensino profano, pois o louvor não deve ser uma oportunidade para o exibicionismo.

Alguns dizem: “O que vale é um coração bem intencionado”. Nem sempre a nossa bem intencionada imaginação é aprovada por Deus. Aquilo que Davi programou, segundo o seu coração bem intencionado, com todo um show para levar o altar para Jerusalém, foi por ele recomendável e bonito. Todavia, para Deus, foi uma imprudência (2 Sm 6:1-7). Após a vitória sobre os midianitas, Gideão fez um éfode com boas intenções, como memorial ao êxito de Israel na obra de Deus. No entanto, esse éfode não foi autorizado por Deus. Esse ato bem intencionado trouxe ruína espiritual à nação e aos familiares de Gideão (Jz 8:22-35). É explicito na Bíblia que o louvor que Deus pede é o louvor espiritual (Jo 4:23-24). Louvores espirituais não são louvores emocionais, mas expressão do homem novo com admoestação e doutrina. Emoções alteradas não são evidências de que a verdadeira adoração esteja acontecendo. É verdade que a nossa fé não é somente de cabeça, mas de emoção, o problema é que muitos não conseguem fazer a diferença entre emoção por Deus e manipulação. O louvor que o Senhor pede não é feito com giros, gestos corporais, gritaria, requebro sensual, expressão de carnalidade com ares de piedade. O louvor espiritual agradável a Deus tem a sua fonte no homem novo que canta com graça, admoestação e doutrina em salmos, hinos e cânticos espirituais (Cl 3:10,16). É este louvor espiritual oriundo do homem novo, que Paulo instruiu na carta aos coríntios “Que farei, pois? Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento” (I Co 14:15). Nós podemos gostar da beleza e da emotividade dos louvores em uma igreja, mas se a teologia desses louvores não está favorecendo para que ricamente habite em nós a Palavra de Cristo, tais louvores não são adequados e devem ser abandonados!

13 de novembro de 2014

Reflexão

"É impossível alguém pregar, viver, sustentar e defender por muito tempo a sã doutrina se porventura não for com à ajuda de Deus, porque a sã doutrina afronta constantemente o crente carnal"

12 de novembro de 2014

VAIDADES, JÓIAS E PINTURAS



VAIDADE, JÓIAS E PINTURAS
Em I Timóteo 2:9-10 – “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestido preciosos, mas (como convém as mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.”

“com pudor e modéstia" haveria algo de errado nesta frase? Alguém exageradamente diria que uma irmã se condenaria de usasse um xampu, seguido dum condicionar e creme para pentear?

A palavra "PUDOR" vem do Lat. Pudore s. m., sentimento de vergonha ou timidez, resultante do que pode ferir a decência, a honestidade ou a modéstia; castidade; vergonha; pejo; seriedade; pundonor.

A palavra "MODESTIA" vem do Lat. Modéstia s. f., qualidade de modesto; ausência de vaidade, de ostentação, de luxo; simplicidade e moderação.

A igreja primitiva mantinha essa posição de modéstia evitando enfeites pessoais como jóias e pinturas pessoais. Devemos entender do texto a futilidade da vaidade, não dos cuidados pessoais.

 "Vaidade do Lat. vanitate s. f., qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração; inanidade; presunção ridícula; ostentação; fatuidade; jactância; vanglória; futilidade.

Porém sabemos todos, que as escrituras, não proíbem homens e mulheres cuidarem de seus corpos e aparências, resumidamente, é "mudá-lo" que não devemos.

 Dentro da história, é difícil encontrar a data ou momento exato de quando a jóia e as pinturas foram criadas, o apócrifo de Enoc, por exemplo, cita que os mesmos se originaram por influencia dos anjos caídos; num breve estudo sobre o desenvolvimento e evolução das mesmas, há sempre um significado de status, gerando inveja e desejo em quem não as tinha em oposição à sensação de poder e soberba em quem as possuía.

As jóias no principio eram usadas com o intuito de distinguir posições dentro de uma mesma tribo. Por exemplo, um colar feito de dentes ou ossos identificava um caçador. Esses ornamentos eram feitos com materiais raros ou muito vistosos. Foi ainda nesta época que se passou a associar certas pedras e outros itens com poderes místicos, surgindo assim os amuletos.

Estes amuletos eram confeccionados quando as estrelas se alinhavam em posições favoráveis. Com a evolução do homem e o aprimoramento da manipulação do metal, as jóias passaram a ser mais refinadas.

Os primeiros registros de objetos de ouro e prata datam do ano 5000 a.C. A manufatura das jóias desenvolveu-se muito com o início da Idade do Ferro, por volta de 1500 a.C., quando técnicas mais apuradas, como a fundição, foram criadas. As primeiras jóias em ouro, descobertas na região da antiga cidade de Ur fundada pelos sumérios no vale do Eufrates, datam de 3500 a.C. Na idade antiga, muitos povos do Oriente produziam peças belíssimas e elaboradas, que originaram a joalheria da atualidade.

As jóias ganharam destaque máximo no período renascentista. Nesta época, por serem produzidas de forma bem elaborada, chegando ser colocadas acima de peças de arte e, seus donos, elevados ao mais alto status. É na Idade Média que começam os registros de jóias confeccionadas especialmente para crianças.

As diferenças entre as jóias infantis e as usadas pelos adultos, eram o tamanho e tipo de material utilizado. No século XIV, na Itália, os recém nascidos eram presenteados com cruzes ou peças em coral para serem usados no pescoço, o que, acreditava-se, trazia proteção. Era tamanho o exagero que, em um de seus sermões, São Bernardino advertiu a população dizendo: “Quando eu penso nas suas crianças, quanto ouro, quanta prata, quantas pérolas, quantos bordados vocês os fazem usar!”.

Na época medieval a paixão por jóias era tamanha, que eram necessárias regras e normas para se proibirem monges e freiras, os quais tinham feito votos de pobreza, de as usarem. Em 1227, o sínodo de Trier proibiu às freiras o uso de qualquer tipo de jóias, cintos e vestes bordadas. Em 1263 o estatuto do Hôtel-Dieu de Troyes proibia às freiras o porte de pedras preciosas. Esta proibição podia ser quebrada quando as mesmas encontravam-se doentes, pois se acreditava no poder curativo de algumas pedras.

Excetuava-se a essa regra, as freiras de nascimento nobre, que podiam não só portar as jóias, como também recebê-las de presente. O Alto Clero da Igreja concedia a si mesmo licenças especiais para o uso de jóias. Na arquidiocese de Milão, chegou-se a um ponto em que, o uso de jóias e vestes adornadas com pedras preciosas era tão ostensivo, que em 1215 foi publicado um edito proibindo o uso das jóias e vestes adornadas.

Mas, novamente, havia uma exceção: Bispos e arcebispos podiam e deviam usar anéis como insígnia de sua posição. Além disso, os colecionavam para serem ofertados como presentes. As leis seculares eram muito claras quanto ao uso das jóias devido a sua importância como símbolo de posição social.

Nessa época, com o aparecimento de uma nova classe social denominada burguesia, foi suscitado entre os nobres (reis, condes, viscondes, duques etc.), um sentimento de preocupação. Ora, sendo essa nova classe muito abastada, como poderiam os nobres ser superiores e diferenciados desta classe ascendente? Assim, como uma forma de solução, os “burgueses” eram proibidos de usar jóias em ouro ou com pedras preciosas, sendo essas de uso exclusivo da nobreza e alto clero.


 Em 1283, uma lei real francesa ordenava: “Nenhum burguês ou burguesa portará jóias em ouro, adornadas com pedras preciosas ou pérolas, cintos em ouro ou diademas em ouro ou prata.” Logicamente a necessidade de balancear as camadas da sociedade existentes e reforçar a diferenciação entre as classes sociais é que geraram esse tipo de lei.

Embora o uso de maquiagem tenha se iniciado numa era um tanto remota, foi no século 20 que obteve seu maior auge, começou como algo “discreto” nos anos 30, ganhando ousadia com o tempo sobretudo nos anos 60 quando além da maquiagem houve grandes transformações no modo de vestir.

 Como surgiu a maquiagem?

No contexto histórico sabe-se que o uso de maquiagem teve o inicio de seu desenvolvimento dentre os egípcios, pois nesta cultura a beleza física, tanto de homens como de mulheres, os faraós fazia uso de maquiagem também em cadáveres acreditando que um dia ressuscitariam. Também faziam usos de “perucas coloridas” como forma de distinção social e a pintura em torno dos olhos era usada com o intuito de evitar olhar diretamente para o deus do sol Rá. Dentre os gregos e romanos de “cores” expandiu-se, com a derrubada do império romano ocorreu um tempo em que a maquiagem era mal vista, sendo associada à devassidão de Roma. Outrossim, é que a maquiagem teve largo atributo religioso, militar e cerimonial, ambos comprovados pela antropologia sendo comum as pinturas corporais dos índios e tribos africanas.

 Determinados assuntos devem ser estudados e discutidos para que possamos ter uma posição frente a eles. Muitas vezes, o uso de jóias e pinturas tem sido defendido por indivíduos e comunidades religiosas por considerarem que o assunto talvez não mereça certa atenção. Este posicionamento pode dever-se, em grande parte, ao desejo de não incomodar grupos e pessoas. Este é sim um assunto importante, envolvendo mais do que opiniões de um grupo em particular, não devendo ser tratado com soluções apaziguadoras ou diplomáticas construídas através de opiniões pessoais sem fundamentos bíblicos ou proféticos.

Toda e qualquer questão que envolva a nossa vida cristã precisa estar construída sobre alicerces seguros e claros vindos da palavra divina. “Saber o que esta escrito” e “fazer o que esta escrito”, é coisas que nem sempre é compreendido nos dias atuais; há grande diferença em “saber o que esta escrito” e “entender o que esta escrito".

 Mas, se amamos a Deus, nada será difícil demais ou caro demais para ser abandonado, tendo-se certeza que essa é sua vontade. Em Ezequiel capítulo 16 uma cena curiosa: Jerusalém é retratada como uma jovem mulher (verso 2) que Deus toma como esposa e a veste com o melhor padrão dentro dos costumes orientais daqueles tempos.

 “Te ataviei com adornos e pus braceletes em teus braços e colar em teu pescoço. Pus jóias em teu nariz e pendente em tuas orelhas e um formoso diadema em tua cabeça. Assim foste adornada de ouro e prata e teu vestido era de linho fino, seda e bordados”. (Ezequiel 16:11-13). “Tomastes, assim mesmo, tuas formosas jóias de ouro e prata que eu te havia dado e fizestes imagens de homens e fornicastes com elas”. (Ezequiel 16:17).

Isto significa que as mulheres podem se adornar assim hoje? Não foi Deus mesmo quem adornou com tanta coisa a jovem? Não! Em primeiro lugar, trata-se de um caso figurado cujas imagens são tomadas dos costumes da época.

I Timóteo 2:9-10 e I Pedro 3:3-4 fala-se contra o uso de jóias e contra que as mulheres cristãs se adornem com elas e vestimentas custosas.” Trata-se, portanto, de um relato simbólico, onde é usada a língua local. A relação adorno-apostasia é freqüente na Bíblia:

Em Ezequiel 23:38-43 – Também um relato simbólico, o povo de Deus aparece como duas mulheres que profanaram o Sábado, idolatraram, chamaram amantes e por eles pintaram os olhos e colocaram enfeites; os beberrões do deserto lhes deram braceletes e diademas e elas adulteraram.

Em Isaías 3:16 a 26 – se encontra uma descrição tão detalhada da corrupção feminina. Se descreve as mulheres do tempo de Isaías tais quais eram: vãs, arrogantes, altivas, orgulhosas, mais interessadas em si mesmas do que no Senhor ou nas necessidades dos que estavam ao redor.

O capítulo é dedicado a advertir a apostasia de Judá e Jerusalém. Não se pode ler o capítulo sem entender a ligação simbólica dos adornos vãos com a apostasia. O Senhor iria ferir o ponto mais forte do pecado. Oséias 2:13 – Deus diz a origem dos enfeites para o seu povo apóstata: “Pendentes de Baal e suas gargantilhas”.

II Reis 9:30 – Jezabel, a apóstata, pintou os olhos e se adornou para seduzir

 Gênesis 35: 1 a 5 – encontramos um exemplo literal de como o abandono dos enfeites e da idolatria se relaciona com a reconsagração a Deus. A atitude dos filhos de Jacó deixando os ídolos e as argolas.
“então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas" - Versículo 4.

I Timóteo 2:9-10 – Faz recomendação direta de modéstia e simplicidade:

“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestido preciosos, mas (como convém as mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.”

O apóstolo Pedro (I Pedro 3:1-5) diz que o comportamento simples das mulheres cristãs concorre para a conversão de maridos descrentes. O apóstolo prossegue com clareza:

“O enfeite deles não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos.” (verso 3)

Paulo fala de pudor (I Tim. 2:9, 10) uma referência às roupas decentes, advertências aliás, muito apropriada para as roupas curtas, justas, transparentes e decotadas que infelizmente alguns (mas) exibem até na igreja.

 A igreja cristã primitiva abominava as modas e as vaidades. Em seu livro história da Civilização, Will Durant registra a oposição da igreja cristã às práticas pagãs:

“As mulheres evitavam cosméticos e jóias e sobretudo cabelos postiços.” Op. Cit. P. 74 tomo I.

“A igreja proibiu aos seus fiéis a freqüência aos teatros e circos e também que tomassem parte nas atividades pagãs.”

Eram condenados a avareza, a desonestidade, o rouge, os cabelos tingidos, as pálpebras pintadas, a bebedeira, o adultério, etc. Idem tomo II págs. 200, 270, 277.
É claro que o bom gosto, asseio, combinação de cores agasalhamento dos membros e beleza, devem integrar o porte feminino, mas a mulher, não lançará mão de artigos que distinguem descrentes e que Deus condena.

Vejam alguns testemunhos antigos:

Tertuliano

 “Vesti-vos com a seda da honestidade, com o linho fino da santidade e com a púrpura da castidade. Assim adornadas Deus será vosso amigo.”

 “O véu das virgens” (Tertuliano)

“Elas consultam o espelho para ajudar a sua beleza, tentando tornar o mesmo sedutor com cosméticos, arrogantemente jogam uma capa por cima dos ombros, colocam seus apertados sapatinhos multiformes e levam bem mais acessórios quando vão ao banho”.

 “A vestimentas das virgens” (Cipriano)

“Qual o lugar de ruge e chumbo branco no rosto de uma senhora cristã?

“Carta 54” (Jerônimo)

Servem apenas para inflamar as paixões dos homens jovens, para estimular a lascívia e para indicar uma mente impura.”

 Em nossas igrejas, espera-se que não se faça o uso de jóias, brincos, colares, pulseiras, pinturas diversas e batons, e outros adereços mundanos. Portanto, ao considerar os textos bíblicos vemos que o uso de jóias era um costume no Antigo Testamento, mas que não refletia a vontade de Deus para seu povo no que se refere à simplicidade e modéstia, da mesma forma que a tolerância de Deus com o divórcio e a poligamia não significam a aprovação de Deus a tais práticas.

A igreja primitiva também mantinha essa posição de modéstia evitando jóias e pinturas, como demonstrado pelas referências históricas acima. O testemunho cristão é parte integrante da vida espiritual e qualquer jóia ou pintura, ou qualquer outra coisa que dê aparência do mal ou cause escândalo precisa ser evitado pelos que, sem reservas, querem servir a Deus. (I Tess. 5:22 e Rom 14:13, 21).

 Os enfeites exteriores tipo jóias, enfeites, argolas, colares, pinturas etc., devem ser evitados e abandonados, uma vez que tiveram suas origens e influencia no “mundo”; afastam-se da simplicidade do evangelho - I Timóteo 2:9, 10; é uma demonstração visível duma “vaidade pessoal” que vai contra o que nos é ensinado II Pedro 3:1-5;...

 Em Gênesis 35: 1 a 5 – encontramos um exemplo literal de como o abandono dos enfeites e da idolatria se relaciona com a reconsagração a Deus. A atitude dos filhos de Jacó deixando os ídolos e as argolas.

“então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas" - Versículo 4.

“Isaías 3.18 24 O contexto todo fala de Israel (“ filhas de Sião") que havia abandonado o caminho do Senhor. Sendo assim, o Senhor tiraria de Israel todo adorno (enfeite) e daria a ela justamente o oposto. "Em lugar de cheiro suave haverá fedor, e por cinto uma corda; e em lugar de encrespadura de cabelos, calvície, e em lugar de veste larga, cilício; e queimadura em lugar de formosura" (vers.24).

 Exo 33:4 - E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios.

Exo 33:5 - Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.

ATAVIOS PODE SE REFERIR A ENFEITE PESSOAL, OU OUTRO QUALQUER É PRECISO SABER DE ACORDO COM O CONTEXTO...

11 de novembro de 2014

Pensamento

“Dizer ‘Esqueça a doutrina, vamos evangelizar, é tão ridículo quanto se dizer: compre chumbinho para nos alimentar para não morremos de fome.

10 de novembro de 2014

Reflexão

“Não se opor ao erro é aprová-lo, e não defender a verdade é suprimi-la; e a nossa negligência em defender a verdade, quando podemos fazê-lo, é tão pecado quanto incentivar o erro e os mais terríveis pecados”

9 de novembro de 2014

Futebol e a saúde

Mas alguém diz que não podemos condenar o futebol, afinal ele e um esporte, que inclusive faz bem a saúde. Se alguém disser que o exercício faz bem a saúde, ai sim, eu sou obrigado a concordar, pois o exercício feito com equilíbrio, recomendação e acompanhamento médico, tem seus benefícios para a saúde. Mas no caso do futebol não e assim, pois o futebol e uma competição, onde os jogadores tem que dar o máximo de si, se esforçar muito.  E quantos jogadores que devido o esforço que fizeram dentro do campo no momento da partida de futebol, machucaram e estão com sequelas pelo resto da vida.

Mas o exercício físico é diferente, pois o exercício físico tem o seu objetivo de alcançar a saúde, A razão da prática de exercícios inclui: a perda de peso e/ou a manutenção de alguma parte do corpo. Para muitos médicos e especialistas, exercícios físicos realizados de forma regular ou frequente estimulam o sistema imunológico, ajudam a prevenir doenças (como cardiopatia, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, etc.) moderam o colesterol, ajudam a prevenir a obesidade, e outras coisas. Além disso, melhoram a saúde mental e ajudam a prevenir a depressão. 


Mesmo o exercício sendo benéfico a saúde, o Apostolo Paulo disse: Pois o exercício físico para pouco aproveita 1tm 4:8. Existe um pouco de proveito no exercício físico, quando não é feito como esporte, com competividade e disputa e esses exercícios físicos podem ser caminhar, andar de bicicleta e etc.com intenção de obter uma saúde melhor. E claro que quando alguém joga futebol, ele recebe uma preparação física. pra isso e o jogo em si também e um exercício. Porém o futebol vai além do exercício, que tem como objetivo competir e disputar contrariando os ensinamentos bíblicos, sendo assim incompatível com a fe cristã.

8 de novembro de 2014

FUTEBOL TEM COLABORADO COM O ALTO INDICE DE HOMICIDIOS:

Voce sabia que o Brasil lidera ranking de mortes em confrontos no futebol, aponta estudo,Elaine Patricia Cruz,Da Agência Brasil.Nos últimos dez anos, 42 torcedores morreram em conflitos dentro, no entorno ou nos acessos aos estádios de futebol. Os dados foram contabilizados e estudados pelo sociólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universo, Maurício Murad, baseado em dados fornecidos por jornais, revistas e rádios das principais cidades do país entre os anos de 1999 e 2008. As informações foram mais tarde checadas nos Institutos Médico Legais (IMLs) e nas delegacias de polícia das cidades onde as mortes ocorreram.

"Quando começamos a fazer o levantamento, o Brasil estava em terceiro lugar na comparação com outros países no número de óbitos. A ordem era Itália, Argentina e Brasil. Hoje, dez anos depois, o Brasil conquistou o primeiro lugar. É uma conquista trágica, perversa", afirmou o professor.


Além do crescimento do número de mortos em conflitos esportivos nos últimos anos, a pesquisa também verificou mudanças na forma dessa violência. Se antes as mortes ocorriam por quedas ou brigas, hoje elas ocorrem geralmente por armas de fogo. "Chegar aos estádios, cada um chega mais ou menos numa hora, mas sair, sai todo mundo junto. Ali é que mora o perigo. O índice de homicídios é muito grande, e o futebol tem colaborado de forma assustadora com esse índice. Muitas pessoas são assassinadas entre brigas de torcidas.Ate mesmo jogadores são assassinados por pessoas do time contrario ou do mesmo time por algum vacilo durante o jogo.


O jogador Andres Escobar, foi assassinado após a Copa do Mundo de 1994. Escobar havia marcado um gol contra na partida que desclassificou sua seleção. Poucos dias após a eliminação, em Medelim, o jogador acabou recebendo um tiro. As investigações dão conta que Escobar foi assassinado a mando da máfia de apostadores da Colômbia.


7 de novembro de 2014

Futebol e a disputa

A palavra grega eris, traduzida por “porfias”, significa Disputa acirrada de qualquer natureza; competição, rivalidade lutas. Traz a ideia de alguém que disputa contra outra pessoa com a finalidade de conseguir alguma coisa, como posição, promoção, bens, honra reconhecimento. 
É a rivalidade por recompensa. Uma partida de futebol é uma disputa, uma competição, um time contra o outro, uma torcida contra a outra. Onde todos envolvidos cometem o pecado da porfia, isso e indiscutível. E impossível torcer por um time, ou participar de uma partida sem estar praticando o pecado da porfia. Paulo cita a Porfia, na lista das obras da carne (GL5. 20), e conclui dizendo que os que praticam a porfia não herdarão o reino dos céus (Gl 5.21). 
Portanto fica claro que o futebol é incompatível com a fé crista.



6 de novembro de 2014

Futebol e o amor ao próximo

Partindo do princípio de que o mandamento diz que devemos amar o próximo como a nós mesmo, não está coerente com a Palavra de Deus você disputar uma partida de futebol, em que você terá que derrotar o seu próximo para ter vitória. Esse será humilhado, vaiado, zombado, ridicularizado por muitos, simplesmente por que você o derrotou numa partida.Ora, se você derrota o seu próximo, que amor é esse?
E se você for o derrotado você não sentirá um desejo de se vingar na próxima partida, para não se frustrar?
Futebol é um meio que o diabo usa, para criar a rivalidade entre as pessoas, isso você não tem dúvida.
Será que isso é saudável espiritualmente? É claro que não, pois quem ama, exalta o próximo e não tenta derrotá-lo. Como deve ser nossas atitude em relação a pessoa que nos amamos, portanto o futebol leva você a ter mais essa atitude incompatível com a fé cristã.


5 de novembro de 2014

Futebol e a idolatria

Pelé: O Rei do futebol tem uma estátua no centro de Três Corações (MG), sua cidade natal. 


Maradona: O Deus do futebol argentino recebeu a homenagem na sede do Boca Juniors, clube onde é ídolo e também tido como um Deus.


Cristiano Ronaldo: O craque português é um ídolo na capital espanhola e tem uma estátua com 10 metros do jogador português colocada na Praça Ramales, em Madrid.


Romário : A homenagem a Romário foi colocada à beira do gramado de São Januário. Inaugurada em 2007.


Zico: A estátua do maior ídolo da história do Flamengo está na calçada da fama do Maracanã.

Contrariando o que a bíblia diz sobre fazer imagens: Não façam nenhuma imagem que sirva de ídolo, seja em forma de homem, ou de mulher Deut 4.16.A idolatria e abominável aos olhos de Deus, e condenada na bíblia de Genesis a Apocalipse. E como o futebol induz o cristão à idolatria, ele É impróprio para o cristão e incompatível com os princípios cristãos que condena a idolatria.


4 de novembro de 2014

Futebol e o Suicídio

O Brasil tem a média de vinte cinco suicídios por dia, e partes desses suicídios são praticados por torcedores de futebol insatisfeitos com seu time.Aqui próximo a minha cidade um jovem suicidou se enforcando com a camisa do flamengo.

3 de novembro de 2014

Reflexão

“Se não tornarmos clara nossa posição, com palavras e obras em favor da verdade  e contra as falsas doutrina, estaremos edificando um muro entre a próxima geração e o evangelho(Francis schaeffer)”

2 de novembro de 2014

Palavras de C. H. Spurgeon, palavras muito diferente do que desejam muitos pregadores da atualidade.



Que eu seja sepultado em algum lugar silencioso, onde as folhas caem e os pássaros brincam e onde as gotas de orvalho brilham nos raios de sol; e se acaso tenha que ser escrito algo sobre mim, que seja o seguinte: "Aqui jaz o corpo de um "João Ninguém", esperando pelo surgimento de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo".

É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3:30

1 de novembro de 2014

MANIFESTAÇÕES: A VISÃO SUÍNA DA IGREJA


A igreja é a voz profética de Deus na terra, mas ultimamente sua boca foi amordaçada porque se casou com a política e com o "evangelho social". "O evangelho social" está fortemente entrincheirado nos púlpitos modernitas-liberais, dando ênfase à mensagem de reforma do Antigo Testamento em lugar da mensagem de redenção da alma contida no Novo Testamento. O Evangelho são as boas novas de que "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as escrituras" (I Co 15:3,4). Nesse contexto, a igreja não foi chamada para participar de marchas, passeatas, movimentos. Não foi chamada para reivindicar melhores salários, fazer piquete em portas de fábricas, fazer protestos em frente aos motéis, boicotar clínicas de aborto ou livrarias especializadas em coisas pornográficas. A igreja foi chamada para proclamar o arrependimento, a santidade e o escândalo da cruz. Lamentavelmente, Satanás está enganando a muitos no corpo de Cristo, causando confusão e introduzindo os crentes a amarem o que é efêmero.


A manifestação que o crente tem de fazer é no lugar secreto de oração. No início do cristianismo, a escravidão era uma instituição bem estabelecida e de uma crueldade sem igual. Não era difícil imaginar que os crentes fossem convocados a empreender um movimento pela abolição. No entanto, não vemos na Bíblia Paulo e os apóstolos se pronunciarem contra os males da escravidão da época. Paulo e os apóstolos nunca encabeçaram movimentos contra a escravidão.  A epístola de Filemom mostra-nos que os crentes da igreja primitiva não moveram uma palha para mudar a situação. Onésimo, escravo fugitivo, converteu-se por meio da pregação do apóstolo Paulo em Roma. Em vez de Paulo aproveitar a ocasião para combater o mal da escravidão, ele faz um apelo espiritual e insiste para que o escravo Onésimo, embora continuasse sendo escravo, fosse agora recebido como irmão, e irmão amado pelo seu amo Filemom (Filemom 10:16). É claro que não podemos ficar indiferentes a um governo opressor e cruel. Mas, lembremo-nos de que o recurso do crente é o próprio Deus, não a agitação, a propaganda política, as passeatas, as petições dirigidas ao Congresso ou a mobilização das massas. O recurso da igreja é entrar na presença de Deus em oração e jejum, depositar diante dEle o fardo que o mundo faz pesar sobre o nosso coração e depois sair para a proclamar as Boas Novas de Cristo aos homens. É importante observar que a escravidão findou no império romano com os crentes praticando o amor tanto ao capataz como ao escravo. A igreja deve opor-se às injustiças sociais, não fazendo manifestações, passeatas ou tentando eleger seus membros a cargos políticos, mas anunciando o Evangelho que é o poder de Deus que transforma aqueles que praticam injustiças.


 
O apóstolo Tiago reconhece as injustiças praticadas contra os pobres da sua época. A sua resposta a esta falta de misericórdia não sugere protestos, manifestações ou passeatas. Simplesmente, Tiago lembra a proximidade da vinda do Senhor Jesus (Tiago 5:8). Judas, expondo-nos a corrupção dos últimos tempos, NÃO diz: "É preciso fazer manifestações contra a corrupção", mas orienta os crentes que se guardem no amor de Deus e que se dediquem a servir os outros (Judas 21, 23). Paulo por três vezes valeu-se de seus privilégios de cidadão romano. Porém, nunca o vimos organizando nem participando de protestos ou manifestações. Quem estava no trono quando Pedro escreveu sua epístola era Nero um dos piores tiranos que o mundo já conheceu. No entanto, os crentes não foram chamados para participar de manifestações para destronar Nero, ou fazer manifestações por um governo melhor. Pedro exorta os crentes a perseverarem em tranqüila obediência "suportando tristezas, sofrendo injustamente", pois foram chamados para isso. Portanto, a visão de que os crentes devem participar de manifestações é uma visão muito rasa, superficial, fragilizada e tupiniquim do Evangelho. O Problema é que a igreja e muitos de seus líderes estão com visão de suíno. Perderam a visão de que a igreja existe para amar e servir a Deus e levar as pessoas deste mundo para o céu, não existe para reformar politicamente a sociedade.



No livro “On the Road to civilization, a world history”, o historiador J. Sigman relata: “O primitivo cristianismo foi pouco entendido e foi considerado com pouco favor pelos que governavam o mundo pagão; os cristãos não aceitavam ocupar cargos políticos”. O historiador Augusto Neander no seu livro “The history of the Christian religion and church during the first centuries, relata: “Os cristãos se mantinham alheios e separados do Estado como raça sacerdotal e espiritual, e o cristianismo influenciava a vida civil apenas desse modo”. O pastor fundamentalista Martyn Lloyd Jones disse “Pregar o Evangelho tem contribuído mais para a solução de muitos problemas sociopolíticos do que todos os substitutos humanos; a democracia é a última e mais elevada idéia humana de governo, mas devido a natureza pecaminosa e decaída do homem, só terá que levar à anarquia e ao caos moral”. A verdade é que muitos líderes estão fazendo a igreja perder a visão para a qual foi chamada. Esqueceram que o Senhor Jesus estabeleceu a igreja para salvar o mundo exclusivamente pela Palavra. É engano se pensar que, por meio da política, manifestações e passeatas podemos aprimorar este mundo arruinado.


Os crentes da igreja primitiva sem manifestações, sem passeatas, sem marchas, sem piquetes contagiavam os de fora somente exalando o perfume de Cristo, refletindo o seu caráter e pregando a Palavra de Deus. Não podemos esquecer-nos de homens como Evans Roberts, William Burns, Nicolau Zinzendorf, Henry Martin, Robert McCheyne, George Müller, Jeremiah Lanphier e tantos outros dignos de serem imitados. Homens que conheciam o valor da intimidade com Deus no lugar secreto de oração. Portanto, a igreja precisa urgentemente retornar aos princípios bíblicos fundamentais e à verdade divina, abandonar a visão suína e se verticalizar.




Ir. Marcos Pinheiro