31 de janeiro de 2015

"TRAFICANTES DA ÚLTIMA HORA"


Vivemos numa época de apostasia. Nossa sociedade voltou as costas para Deus. O pecado infesta o Corpo de Cristo. Multidões cegas, conduzidas por lobos, estão “louvando” ao Senhor em igrejas escravizadas por falsas doutrinas. O povo de Deus está se vendendo em liquidação ao diabo por todos os lados. A telona, ou seja, a televisão mostra continuamente os traficantes de falsas doutrinas ensinando que algo mau pode ser bom e que o abominável pode ser puro. O mais grave é que os discípulos desses falsários dizem sem o menor acanhamento: “Que maravilha!”.

Os traficantes de falsas doutrinas oferecem uma nova versão do Evangelho. Um Evangelho liberal, adaptado à moralidade do mundo, sem negação de si mesmo, sem renúncia, sem proibições e sem regras. Na verdade esses traficantes estão produzindo filhos da sedução, pois seus seguidores apegam-se aos seus pecados de estimação e adoram se alimentar de doutrinas que justificam o pecado. Ora, a doutrina de Cristo é negar a impiedade e as paixões mundanas, viver de maneira sóbria, reta e piedosamente, no presente século (Tito 2:12).

As igrejas dos traficantes de falsas doutrinas estão inchadas. Isso porque o mundo foi trazido para dentro delas. O Evangelho pregado é sintético, de caminho espaçoso e asfaltado. O compromisso com a cruz passa longe. Para atrair gente é preciso fazer concessões e, líderes que fazem concessões atraem pessoas que gostam de concessões. Desse modo, as pessoas que lá estão querem satisfazer seus desejos como quem vai ao shopping se servir de supérfluos. Nesse contexto, multiplicam-se os supérfluos dentro da igreja: dança do ventre, hula hula, coreografias, jograis, balés, teatro e shows carnavalescos. No momento que isso ocorre, o processo racional se esvai, a unção se deteriora prevalecendo a catarse. A gravidade é que tanto a membresia dessas igrejas e seus pastores não têm uma gotícula de unção, estão na penumbra, não suportam correção e não aceitam ser contrariados.

Os integrantes das igrejas dos traficantes de falsas doutrinas acham que o nudismo é também uma forma de glorificar a Deus. Aliás, os traficantes de falsas doutrinas dizem sempre: “Deus não quer roupa, quer o coração”. A Bíblia oferece um padrão para as vestes do corpo. Desde as túnicas de pele que Deus entregou a Adão e Eva até às túnicas que Ele projetou para os sacerdotes; desde as vestes de Jesus Cristo até às vestimentas brancas dos santos na glória, temos um testemunho coerente. Não estou dizendo que devemos vestir túnicas, mas Adão, os sacerdotes, Jesus Cristo e os santos glorificados nos indicam um fato evidente: o povo de Deus deve cobrir o corpo. As vestes verdadeiramente cristãs não dirão: “Sexo! Orgulho!”, e sim “Pureza! Humildade!”. Em I Coríntios 6:20 Paulo enfatiza: “Glorificai a Deus no vosso corpo”. Lembrar que somos templo do Espírito Santo e que não pertencemos a nós mesmos tem de ser o princípio que nos disciplina. O puritano Richard Baxter comentou sabiamente que as mulheres pecam quando as suas vestes tendem a “enredar as mentes dos que as contemplam, prendendo-as em paixões imprudentes, luxuosas e devassas; e, embora elas digam que não têm a intenção, a culpa é delas, pois fizeram aquilo que prendeu a mente dos homens e não se esforçaram ao máximo para evitar isso”.

Nunca o Evangelho de Cristo foi tão ultrajado como nos dias de hoje. E, como um abismo chama outro abismo, brevemente as igrejas terão lugar reservado para “crentes” fumantes e cantina vendendo vinho e camisinha. Exibirão faixas e cartazes do tipo “Faça sexo seguro, use a camisinha”, “Deus não está mais interessado em virgindade”, “Jovem, você está doente por falta de sexo”, “Incompatibilidade de gênio? A solução é o divórcio” e por aí vai. E, por falar em divórcio, nas igrejas traficantes de falsas doutrinas ser divorciado e recasado é charme. Não é à toa que seus pastores são cognominados “Gideões infiéis da última hora”.

Os traficantes de falsas doutrinas são especialistas em transformar o culto ao Senhor num espetáculo de “caça à benção”, ao invés de encará-lo como um ato de dedicação e entrega a Deus. Na caça desenfreada da bênção o povo é levado à euforia e ao sensacionalismo. Os líderes traficantes estão acometidos da doença “grandãotite”, pois o “eu” instalou-se no lugar que era de Cristo. A experiência, e não a Palavra de Deus dirige a vida desses homens. Para eles, o que realmente importa é o bem pessoal que a experiência possa trazer, sem levar em conta sua autenticidade, nem o crivo da Palavra de Deus. Na verdade os pastores traficantes de falsas doutrinas são “bruxos evangélicos”, pois sua teologia está alicerçada em experiências particulares duvidosas que produzem convicções antibíblicas e uma fé baseada em crendices, que jogam por terra vidas sinceras que poderiam se dedicar inteiramente à glória de Deus.

É hora de despertarmos, é hora de parar com a identificação mórbida com os mortos deste mundo. Se alguém acha que pode ser servo de Jesus, mesmo continuando preso aos prazeres do mundo, comete um erro crasso. A Bíblia diz que o justo não tem prazer no pecado. Precisamos entender que somente um povo santo poderá ser usado por Deus para mudar o rumo que as coisas estão tomando. É urgente buscarmos a santidade de Deus. É urgente voltarmos a uma vida santa que glorifique ao Senhor e redimensione nossos valores. É possível, no meio de tanto engano e novidades do “outro evangelho”, preservar os santos valores.

30 de janeiro de 2015

Reflexão

“Se você afirmar que ama a Cristo e ainda está vivendo uma vida profana e mundana; só há uma coisa a dizer sobre você: Você é um mentiroso descarado!” (Martin Lloyd-Jones)

29 de janeiro de 2015

É fora de ética citar nomes dos hereges?


A Bíblia diz que são muitos os enganadores que viajam pelo mundo (2 Jo 7-8), assim como o Mestre Jesus recomenda para termos cuidado com os falsos profetas (Mt 7.15). Devido à mentalidade pós-moderna, parece ser inadmissível nos referirmos à uma religião ou líder religioso de uma maneira negativa apresentando seus erros e contradições. Infelizmente, esta mentalidade anti-cristã é aceita por inúmeros líderes evangélicos em nossos dias. O que devemos observar é que Jesus Cristo, assim como os apóstolos, denunciava pelo nome os que prejudicavam a Igreja e contribuíam para o afastamento da verdade. Os líderes cristãos que não eram sinceros e não ensinavam a verdade do evangelho deveriam ser denunciados (Gl. 2.11; 1Tm 1.19,20; 2Tm 2.16-18; 2Tm 4.10,14).

A Bíblia autoriza citarmos nomes dos que não andam conforme a doutrina cristã e promovem libertinagens, assim como aqueles que produzem heresias de perdição. Milhões de evangélicos e pastores acreditam que não se deve citar nomes dos hereges, todavia estes irmãos desavisados se esquecem que os pecados de Gálatas 5.19-21 são todos obras da carne assim como as heresias, e os que os praticam não entrarão no reino de Deus.
É interessante notar que os cristãos que viveram no período da Reforma não pensavam como os atuais líderes evangélicos. Os reformadores tinham seus pensamentos bem estabelecidos, como por exemplo, acreditavam que a Igreja Católica Romana era a grande “Babilônia” e não se envergonhavam de fazer tal declaração. Hoje os evangélicos, na sua grande maioria, certamente nunca se pronunciariam abertamente de uma maneira negativa à Igreja de Roma, ao contrário, alguns pastores ecumênicos até a defenderia.

Muitos dos atuais cristãos-evangélicos não vêem com bons olhos aqueles que julgam as pregações e obras de alguns líderes ditos cristãos, pois acreditam que este ato é errôneo. Infelizmente quase toda a Igreja de Cristo enredou por este falso pensamento, que infelizmente não era o caminho apostólico. Será que os autores bíblicos pensavam que era “fora de ética” citar negativamente algumas pessoas, como milhões hoje acreditam? Existem algumas passagens bíblicas onde os apóstolos citam positivamente assim como negativamente certas pessoas, obreiros e pastores. Ao solapar os argumentos daqueles que acreditam ser errado citar nomes de pessoas de uma maneira negativa, apresentaremos de uma maneira contundente algumas passagens do Novo Testamento, provando assim que não é “fora de ética” citar nomes daqueles que deixaram a integridade bíblica e permitem heresias e libertinagem entre a Igreja de Cristo.

João batista ignorou toda ética que poderia existir em sua época quando se referiu aos judeus de seu tempo: “Dizia pois João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi pois frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: temos Abraão por pai...” ( Lc 3.7,8 ARC – 1983 , Grifo meu).

O Senhor Jesus Cristo ao se referir a uma autoridade romana, deixou a suposta ética estabelecida pelos homens e disse a verdade: “Ele, porém, lhes respondeu: Ide dizer a essa raposa que, hoje e amanhã, expulso demônios e curo enfermos e, no terceiro dia, terminarei.” (Lc 13.32 ARA – 1999, Grifo meu).
O Senhor Jesus não usou a ética mundana quando se referiu aos escribas e fariseus: “ Então, Jesus disse à multidão e aos seus discípulos: “ Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam (...). Ai de Vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo (...) Serpentes! Raça de víboras! Como vocês escaparão da condenação ao inferno? (...) ( MT Cap. 23.1-36 

O apóstolo João também não ligava para qualquer tipo de ética ao se referir a certas pessoas. João elogia Gaio – III Jo 1-2, porém cita o nome de Diótrefes que se opunha a ele, e mais tarde na mesma carta (v.120) cita Demétrio, que andava na luz com seu testemunho. Nesta carta observamos que por três vezes ele cita nomes de pessoas, sendo que duas de maneira positiva e uma de maneira negativa. O apóstolo João tratou publicamente com Diótrefes, que propagava falsas doutrinas e se recusava a ouvir o que João e outros líderes cristãos tinham a dizer (3 Jo 9).

Observe citações em que Paulo citava certas pessoas de uma maneira positiva. Ele cita duas mulheres, a avó Lóide e a irmã Eunice (2 Tm 1.5), que ensinaram bem o jovem Timóteo e por isso são elogiadas pelo apóstolo. Paulo também cita positivamente obreiros que o apoiaram, como os da casa de Onesíforo ( 2 Tm 1.16).
Porém, Paulo também faz citações de uma maneira negativa ao se referir a certas pessoas e líderes cristãos:
Paulo chama de “cães” os maus obreiros (Fil 3.1-3).

Ele confrontou até mesmo Pedro publicamente quando as ações dele comprometeram a liberdade do Evangelho (Gl 2.11-14).

Paulo tratou publicamente com Himeneu e Alexandre quanto ao assunto referente à blasfêmia que cometeram (1 Tm 1.20).

Ele tratou publicamente com Alexandre, o latoeiro, por suas atividades danosas (2Tm 4.14). Paulo cita por nome dois obreiros de maneira negativa – Fígelo e Hermógenes - II Tm 1.15

Fica evidente, pela Bíblia, que não é “fora de ética” citarmos o nome de qualquer pessoa ou líder evangélico que não ande conforme os padrões morais e doutrinários das Escrituras. Um apologista cristão ilustra bem nossa responsabilidade neste aspecto:
Imagine o leitor se há um remédio sendo comercializado, trazendo perigo de morte à população. Certamente as emissoras de rádio e TV não conseguiriam prestar um serviço ao público levando ao ar o seguinte anúncio: “Informamos que há um remédio sendo vendido nas farmácias que poderá levá-lo à morte. Desde que não vamos citar o nome do remédio, tente descobrir por você mesmo”. Não seria isso um absurdo? Quando alguém descobrisse que remédio é esse, já seria tarde demais.

28 de janeiro de 2015

As muralhas de Jericó

O dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de cinco metros. O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".

Garstang verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O dr. Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto, o que pode ser, perfeitamente unia conseqüência da ação divina.

0s cristãos não possuem nenhuma dúvida quanto à existência das cidades mencionadas no Antigo e no Novo Testamento. Por isso, dificilmente julgamos necessário conhecer alguma documentação que comprove esse fato. Não obstante, sabemos que muitas obras religiosas não resistem à menor verificação arqueológica, o que contrasta imensamente com a Bíblia que, através dos séculos, tem seus apontamentos históricos e geográficos cada vez mais ratificados pela verdadeira ciência. Evidentemente, nossa fé não está baseada nas descobertas da ciência. Entretanto, não podemos ignorar os benefícios provindos dela quando seus estudos servem para solidificar a nossa crença.

O objetivo desta matéria é apresentar uma lista parcial de algumas cidades mencionadas na Bíblia e encontradas atualmente pelas escavações arqueológicas. Elaboraremos a lista apresentando suas respectivas evidências. Esclarecemos também essa seletividade porque há centenas de outras cidades que também foram evidenciadas pela arqueologia. O que faremos aqui, no entanto, é apenas uma breve introdução ao assunto.

Este artigo se propõe tão somente a lançar mais evidências ao fato de que a Bíblia não é um livro de ficção, de histórias inventadas por homens falíveis, mas, sim, inspirada por Deus, portanto, suas citações geográficas resistem à verificação arqueológica.

Jericó
Referência bíblica: "Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó" (Nm 22.1; grifo do autor).


Evidência arqueológica:

"Jericó foi a mais velha fortaleza escavada". (Horn, Siegfried H. Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p. 37)

"A cidade de Jericó é representada hoje por um pequeno montículo de área [...1 A cidade antiga foi escavada por C. Warren (1867), E. Sellin e C. Watzinger (1907-09), J. Garstang (1930-36), e K. Kenyon (1952-58)". (Achtemeier, Paul J., Th.D. Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

"A primeira escavação científica em Jericó (1907-9) foi feita por Sellin e Watzinger em 1913". (The New Bible Dictionàry Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962).

27 de janeiro de 2015

O EVANGELHO SUBORDINADO À CULTURA?

A frase muito usada por aqueles que classificam a cultura de um povo como sendo moralmente neutra é: “Isso faz parte do contexto cultural, é uma questão de usos e costumes”. Nessa visão, passa-se à aceitar indiscriminadamente todos os aspectos daquela cultura, ou seja, tudo que aquele povo produz e faz é considerado cultura mesmo que contrarie a Palavra de Deus. A conseqüência é que o Evangelho passa a ser hóspede da cultura, passa a ser subordinado à cultura daquele povo. A igreja tem que ter discernimento moral para separar formas comportamentais que não condizem com a Palavra de Deus independentemente de serem classificadas como cultura ou não. Não se pode aceitar uma cultura sem antes analisar o que ela tem de antibíblico. A cultura de um povo não é neutra. Ela reflete o caráter moral e espiritual das pessoas que a compõem, portanto, traz valores e preceitos que não condizem com a Palavra de Deus e, que precisam ser transformados. Desse modo, nem tudo que provêm de um povo deve ser absorvido pela igreja do Senhor Jesus. Alguns afirmam que se numa cultura a poligamia é tida como prática normal, a igreja deve abandonar o padrão bíblico da monogamia e aceitar a poligamia; se noutras culturas o assassinato das primeiras crianças do sexo feminino, o adultério, o nudismo e a exploração da mulher são vistos como práticas normais, a igreja não deve encarar essas práticas como transgressão aos preceitos morais da Palavra de Deus.


É preciso entender que a Palavra de Deus é suprema e a moral é um princípio que transcende a cultura. A adaptabilidade da fé cristã à cultura é uma violação ao Evangelho, é um agravo à moral de Deus. As verdades imutáveis das Escrituras não podem ser subordinadas aos modismos mutáveis da cultura. Não se pode aceitar uma cultura às cegas, ou seja, sem ter a visão nítida do que essa cultura tem em contrário à Palavra de Deus. O resultado da adaptabilidade da fé cristã à cultura são as teologias locais. Há uma teologia escandinava, outra africana, outra indígena e assim por diante, como se os princípios descritivos de moralidade revelados por Deus na Sua Palavra fossem obsoletos. Os modernistas-liberais terão de dizer que o apóstolo Paulo era um legalista, pois suas observações fora politicamente incorretas e anicultural quando orientou o jovem pastor Tito quanto aos habitantes da ilha de Creta (Tito 1:10-13). Muitos, daquela cultura cretense, haviam trazido para dentro da igreja, comportamentos não condizentes com a Palavra de Deus, Paulo então orienta Tito dizendo-lhe que rejeitasse e repreendesse severamente aqueles que estavam na igreja e refletiam o comportamento cultural dos cretenses. Quando se aceitam os aspectos culturais como sendo moralmente neutros, então, há de se aceitar dentro das igrejas as danças sensuais, dentre elas, a dança do ventre, como uma expressão cultural ingênua e não como uma propagação da imoralidade. Um herético disse: “Um cordão para cobrir o corpo de uma mulher é uma questão cultural, dentro da visão indígena, nada tendo de imoral”. Aqui cabe a pergunta: Será que a cultura é algo tão supremo e destituído de valor moral? Claro que não, pois foi o próprio Deus que vestiu Adão e Eva caídos em pecado. Na lógica humana, o casal decidiu fazer cintas com folhas de figueiras para cobrir a sua nudez. Imediatamente Deus na sua infinita misericórdia matou animais e proveu graciosamente túnicas de pele (Gn 3:21). O Senhor substituiu as cintas de Adão e Eva por túnicas para mostra-nos que a Sua vontade é que usemos vestimentas que cubram o corpo e não meramente um tipo de vestimenta mínima.



É preciso entender que o Evangelho do Senhor Jesus é juiz e redentor e nunca submisso aos desvios comportamentais. Quando a Bíblia diz em Gênesis que Deus criou o homem à nossa imagem e semelhança; a imagem de Deus no homem torna esse homem uma criatura moral. Assim, a cultura não é algo supremo destituído de valor moral. Algumas pessoas dizem: “Há cultura em que a exposição dos seios da mulher não é afrontosa, mas sim a exposição de seus joelhos, então nessa cultura as mulheres podem cultuar nosso Deus com seus seios expostos”. Ora, uma mulher dessa cultura convertida deverá cobrir os seios bem como os seus joelhos, pois as Escrituras nunca podem ser refém dos usos e costumes dos povos. Segundo o teólogo liberal Rudolf Bultman, deve-se contextualizar a mensagem bíblica pelos padrões da cultura. Isso é grave, pois equivale a tirar a Bíblia de seu contexto histórico-literal-sacro o que leva a adulteração da mensagem dando início a um processo de apostasia. Jesus não se preocupou em contextualizar sua mensagem pelos padrões culturais de sua época. Ele confrontou seus seguidores de modo direto. Por isso, muitos dos seus seguidores o abandonaram e já não andavam com Ele. A mensagem de Jesus se desvinculava de preocupações sociológicas, antropológicas, psicológicas e políticas. Portanto, o Evangelho é confrontador, é ofensivo ao homem natural e, no momento que se tenta contextualizar o Evangelho pela cultura dos povos e pelos seus usos e costumes, altera-se a essência da mensagem. O pudor expresso na Bíblia é válido para qualquer cultura. Quando se aceita a cultura como referencial, rejeita-se o ensinamento bíblico.

26 de janeiro de 2015

OUTRA ARGUMENTAÇÃO MODERNISTA


Aqueles que defendem o uso de jóias sempre citam com muita ênfase (Êxodo 3:21 e 22): “E eu darei graça a esse povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspede vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis ao Egito”.


Os Israelitas estavam escravizados injustamente pelos egípcios. Mereciam, portanto, receber todo o salário que nunca lhes foi pago. Deus, porém, vendo a aflição do seu povo (Êxodo 3:7) faria surgir nos egípcios uma atitude favorável, de tal maneira que quando o povo de Israel pedisse prata, ouro e vestimentas, os egípcios lhes dariam com abundância. Portanto, era uma promessa do Senhor. O povo de Israel não sairia do Egito com as mãos vazias, não sairia como escravo fugitivo sairia, sim, triunfantemente, conduzindo os frutos da vitória.
No capítulo 11 de Êxodo, Deus anuncia a Moisés a décima praga sobre o Egito e manda Moisés falar aos ouvidos do povo “que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher à sua vizinha, jóias de prata e jóias de ouro” (V.2).


Em (Êxodo 12:35 e 36) o povo obedeceu a ordem de Deus dada através de Moisés “Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés, e pediram aos egípcios jóias de prata e jóias de ouro e roupas. E o Senhor fez que seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam. E despojavam os egípcios”.
Agora, observe, se Deus mandou que os filhos de Israel pedissem jóias de prata e de ouro aos egípcios, é evidente, que os israelitas não tinham jóias. Não usavam jóias. O uso de jóias era típico do povo egípcio, e não do povo de Deus.


Por que, então, Deus mandou que todo homem e toda mulher de Israel pedissem jóias de ouro e de prata ao seu vizinho egípcio?
Em primeiro lugar, era, na realidade, uma indenização que os egípcios tinham que pagar aos escravos israelitas, agora, libertados. Era uma fração daquilo que lhes era devido de acordo com (Deuteronômio 15:13 e 14). Em segundo lugar, o ouro e a prata seriam necessários para a construção do Tabernáculo. No capítulo 25 de Êxodo, Deus dá instruções a respeito do Tabernáculo – “Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do Tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo fareis” (V.9). Vejamos algumas instruções de Deus: A arca era uma peça do Tabernáculo em formato de baú e era coberta de ouro – “E cobri-la-ás de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor” (Êxodo 25:11). O propiciatório era a tampa da arca e era de ouro puro – “Também farás um propiciatório de ouro puro...” (Êxodo 25:17). Os querubins que ficavam em ambas as extremidades do propiciatório eram de ouro – “Farás também dois querubins de ouro, de ouro batido os farás, mas nas extremidades do propiciatório” (Êxodo 25:19). O pão da proposição que representava a presença do Senhor como o sustentador de Israel era colocado sobre uma mesa de madeira de cetim coberta com ouro – “Também farás uma mesa de madeira de cetim... e cobri-la-ás com ouro puro...” (Êxodo 25:23 e 24). As cortinas do Tabernáculo eram presas com colchetes de ouro – “Farás também cinqüenta colchetes de ouro e prenderás com estes colchetes as cortinas...” (Êxodo 26:6). O véu do Tabernáculo que fazia a separação entre o lugar Santo e o lugar Santíssimo era sustentado por quatro colunas de madeira de cetim cobertos de ouro cujas bases eram de prata – “E porás o véu sobre quatro colunas de madeira de cetim cobertas de ouro sobre quatro bases prata...” (Êxodo 26:32). As colunas do átrio do Tabernáculo eram cingidas de faixas de prata – “Todas as colunas do átrio ao redor serão cingidas de faixas de prata...” (Êxodo 27:17). De onde veio o ouro e a prata para a construção do Tabernáculo? Caíram do céu semelhantemente ao Maná? Não! Os Israelitas trouxeram ouro e prata do Egito em obediência à ordem divina para a construção do Tabernáculo. Em (Êxodo 35:22) vemos o povo de Israel ofertando todo o ouro ao Senhor – “Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração: trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao Senhor”. O material para a construção do Tabernáculo já está à disposição, o padrão havia sido dado pelo Senhor com todos os pormenores, agora, era só construir confiando no auxílio de Deus – “Assim, trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo homem sábio de coração a quem o Senhor dera sabedoria e inteligência, para saberem como haviam de fazer toda obra o serviço do santuário, conforme tudo o que o Senhor tinha ordenado” (Êxodo 36:1). Portanto, cai por terra a defesa do uso de jóias baseado em (Êxodo 3:21 e 22). Deus mandou que os filhos de Israel levassem jóias do Egito com uma finalidade específica: A construção do Tabernáculo e não para uso pessoal.


Levantemo-no em nome da verdade, não importando o preço!


Ir. Marcos Pinheiro


25 de janeiro de 2015

PASTORES LEPROSOS: A OBRA DE DEUS NO ESTILO EGÍPCIO


É prática comum ouvirmos de alguns pastores e “ministros de música” as seguintes expressões anti-bíblicas: “Deus ama você e deseja que você seja tudo aquilo que você quer ser”; “Deus deseja cumprir seus sonhos”; “Seja um associado de Jesus”; “Acrescente Jesus à sua vida”. Ao invés de ensinarem que devemos nos submeter totalmente a Cristo, obedecê-lo sem questionar e segui-lo sem reclamar, estão ensinando que Jesus veio ao mundo para ajudar as pessoas em suas necessidades de auto-satisfação pessoal.   



O verdadeiro cristianismo não é você se tornar um associado de Jesus. O verdadeiro Evangelho não se trata de acrescentar Jesus à sua vida, nem se trata de realizações de sonhos. O verdadeiro Evangelho consiste nos devotarmos inteiramente a Jesus e submetermos completamente à sua vontade. Ou seja, o verdadeiro Evangelho demanda morrer para si. Na verdade, esses pastores estão realizando uma obra, que não é a de Deus, no estilo do Egito. Portanto, são pastores leprosos porque a obra feita no estilo egípcio é carnal, impura, contaminada com o pecado. É sempre leprosa.


Quando se tenta realizar a obra de Deus através de meios carnais, ministra-se morte e não vida. Muitos líderes estão fazendo a obra de Deus no estilo do Egito porque querem derrubar celeiros e construir outros maiores: catedrais, catedrais e mais catedrais. Somente assim, eles se sentirão satisfeitos em reter o status quo. Os pastores leprosos sabem que se sacudir o banco da igreja com a sã doutrina significa perda de prestígio, poder e até uma aposentadoria gorda. O negócio é fazer a obra de Deus no estilo egípcio: adocicado, meloso festeiro, gaiato, carnavalesco, coreográfico, humorístico e teatral.


A preocupação daqueles que realizam a obra de Deus no estilo do Egito é tão somente com estatísticas. Quantos freqüentam os cultos aos domingos, quantos cantores compõem o coral da igreja, quantos instrumentos acompanham o louvor, quantos grupos de louvor a igreja possui, qual a extensão da obra social da igreja. Os pastores leprosos não dão a mínima importância quantos estão sendo formados à semelhança de Cristo, quantos estão buscando ter um coração segundo o coração de Deus.


O culto na igreja dos pastores leprosos é uma barulhada insuportável com uma hora de bumbumpraticumbumprugurundum. Sem falar da sessão de rock e das coreografias de mocinhas com mini-saia e costa nua trombando umas com as outras mostrando um desconhecimento total do que seja o culto, do que seja adoração, de qual seja o propósito da proclamação do Evangelho. A igreja dos líderes leprosos adota “o culto das torcidas”. Pasmem! Há um culto para cada time de futebol. O culto é somente para os torcedores daquele clube, e as “ovelhas” vêm com o uniforme do seu time. Esses leprosos estão transformando o culto divino em circo de horrores, ao invés de adoração ao Deus trino.


Os pastores leprosos não discernem que o estilo do Egito não pode ser transformado. Ninguém pode cristianizar o estilo egípcio. Ninguém pode santificar o profano. Santo é santo e impuro é impuro. Se houvesse algum valor no estilo do Egito, Jesus certamente teria partilhado dele. Em João 17:11 Jesus foi contundente: “Eles não são do mundo como eu do mundo não sou”. Paulo foi enfático em Romanos 9:33: “Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo”. Isso implica dizer que a obra de Deus é confrontadora e ofensiva ao homem natural. Portanto, não tem como suavizar a mensagem da cruz, não tem como adequá-la ao estilo egípcio.


Aqueles que fazem a obra em nome de Deus no estilo do Egito ganham ampla reputação e reconhecimento, porém Cristo é diminuído. Os líderes leprosos têm o “eu” enaltecido. São cheios de gabolice. Hoje os anéis nos dedos dos pastores leprosos são exibidos esplendorosamente. E, como há doutores Murdock’s e doutores Cerullo’s hoje! Paulo quando apareceu no cenário de sua época não se gabou dizendo que era formado na Universidade de Gamaliel, ou falava muitos idiomas, ou que era amigo de muitos reis, governos e homens famosos. Mas, ele disse: “Se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade, mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve” ( 2 Cor 12:6). Em outras palavras: “Não quero falar sobre mim mesmo; não quero glória”. Se pregarmos no estilo do céu, nossa reputação irá decrescer e Cristo crescerá.


Esses “doutores” deveriam aprender com os nossos irmãos puritanos. Os puritanos só tinham um interesse: A glorificação de Deus. Eles rejeitavam entrevistas nos jornais da época. Os puritanos assinavam as suas mensagens só com as iniciais, pois temiam que alguém pudesse honrá-los e roubar de Cristo toda a glória. Eles não queriam que a capa de seus livros fosse a cores nem tivesse suas fotos para evitar que as pessoas se distraíssem em relação à mensagem. Todos eles morreram na fé, rejeitados pela religião organizada, e quase desconhecidos. Porém, hoje, falam mais alto do que nunca.


Jesus se apresenta nos evangelhos como desprezado, censurado, perseguido, sem ter onde reclinar a cabeça, bem diferente dos “doutores Murdock’s” e dos “doutores Cerullo’s” de hoje. Esses “doutores” estão induzindo os crentes a preferirem as bênçãos físicas da velha aliança do que as bênçãos espirituais prometidas por Cristo. Em seus desesperos para arrecadar mamon chegam às raias do ridículo com mensagem do tipo “Quatro atitudes para você nunca perder o emprego”. Enfim, o povo é levado a valorizar o estilo leproso de Egito.


Quando Jesus andou por esta terra, Ele estava cercado pela riqueza e opulência dos poderes romanos. Mas, Jesus rejeitou tudo isso. Jesus exaltou a excelência e a superioridade dos valores espirituais sobre os valores físicos.


Os lideres afeiçoados com o estilo do Egito enganam as pessoas curando superficialmente suas feridas através da técnica de manipulação. No entanto, suas palavras são como penas, sem peso, desprovidas de autoridade celestial.


Para impressionar a platéia os pastores leprosos abrem o culto com o que eu chamo de “chavão terapêutico”: “Nesta noite vamos com ousadia romper o sobrenatural”. Ora, somente Deus rompe o sobrenatural. Ele é quem comanda, decreta, ordena, declara, libera e determina.


Os pastores leprosos tentem dar uma nova embalagem ao Evangelho. Tentam antropologizar, sociologizar e psicologizar a Palavra de Deus. Nesse contexto, colocam adendo e suplemento à Bíblia. Já ouvi um pastor leproso dizer o seguinte veneno: “Jesus foi um contador de estórias, em sua fala quase nada existe de doutrina” Que blasfêmia! Essa nova embalagem que os pastores leprosos têm dado ao Evangelho tornou o Evangelho sensacionalista, corporativista, de glamour, de diversão.


Se colocarmos algum enxerto no Evangelho por mais belo que esse enxerto pareça ser, faremos da cruz de Cristo uma coisa vã, e a sua glória se esvairá. Os filósofos gregos, quando ouviram a mensagem de Paulo disseram que ele era um louco, um tagarela. Isso porque o que Paulo pregava era incompatível com as teorias e conceitos filosóficos dos gregos. Paulo nunca colocou enxerto na mensagem da cruz. Façamos a obra do Senhor no estilo do céu!


Ir. Marcos Pinheiro

24 de janeiro de 2015

Evangelho Light

A frase acima fala tudo, porém quero deixar uma pitada também, Leonard Ravenhill foi um grande pregador do Evangelho, mais um que não estava conformado com o estado atual da Igreja.
A Frase: "Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado", sai um pouco forte, porém é realidade, mas não todas as igrejas e não são todos pregadores que massageiam o ego da igreja, ainda existe e sempre existiu Pregadores do Evangelho de Jesus Cristo, ainda há pregadores que o centro de sua mensagem é JESUS CRISTO, e isso é muito bom.

Eu pretendo ser um simples pregador do Evangelho de Jesus Cristo, tendo a Bíblia Sagrada como única regra de fé e infalível, sendo Cristo o Centro da pregação.

23 de janeiro de 2015

CONTAMINAÇÃO

Em Gênesis 31:13, Deus ordenou a Jacó que saísse da cidade de Síquem – “Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me tens feito o voto; levanta-se agora, sai-te desta terra, (a terra de Síquem) e torna-te à terra da tua parentela”. Síquem era uma cidade pagã e Deus na sua sabedoria sabia do perigo que a família de Jacó passava no convívio com pessoas imorais que não temiam ao Senhor. Jacó, porém, optou por conviver em estreita ligação com o povo pagão de Síquem. Ele deixou de estabelecer limites e normas corretas para seus filhos, no tocante à sua interação com os ímpios. Jacó deixou de observar devidamente a seus filhos.

Diná, filha de Jacó, procurou conviver com as mulheres ímpias e vaidosas – as filhas da terra de Síquem e, ao invés de influenciá-las a deixarem as vaidades e a idolatria, foi influenciada. A Bíblia diz em Gênesis 34:5 que Diná foi contaminada – “Quando Jacó ouviu que fora contaminada Diná, sua filha, estavam os seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que viessem”. Com que Diná foi contaminada? Com vírus? Com bactérias? Com fungos? Evidentemente que não. Diná foi contaminada pela prostituição e pelo uso de jóias. Em Gênesis 34:2 e 3 lemos: “E Síquem, filho de Hamor, Heveu, príncipe daquela terra, viu-a (viu a Diná), e tomou-a, e deitou-a com ela...”.


Em Gênesis 35:1 Deus ordenou que a família de Jacó seguisse para Betel a fim de levá-la a uma mais estreita obediência à sua palavra. Jacó reconhece, na ordem divina para que retornasse a Betel, a necessidade de renovar as relações estabelecidas com Deus, mediante a abolição da vaidade e da idolatria, que lhe transtornara o ambiente doméstico – “Depois, disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; fazei ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão” (Gênesis 35:1). Jacó reconhecendo o agravamento da deterioração espiritual da sua família ordenou a todos os seus familiares: “... Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes” (Gênesis 35:2). No versículo 4 de Gênesis 35 lemos: “Então deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em suas mãos e as argolas que lhes pendiam das orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Síquem.”
Observe as duas contaminações: “... deuses estranhos que tinham em suas mãos” (Idolatria), “... argolas (pendentes) que lhes pendiam das orelhas” (uso de jóias). Antes da convivência com o povo de Síquem a família de Jacó não era idólatra e nem usava jóias. 



A idolatria e o uso de jóias eram típicos dos ímpios de Síquem. Jacó ao receber de seus familiares os deuses estranhos e as jóias, não os levou para Betel, mas os escondeu debaixo do carvalho que está em Síquem. Era como se Jacó dissesse: Os deuses estranhos e as jóias são típicos do povo de Síquem e não do povo que teme o Deus Vivo. Depois dessa renovação espiritual de Jacó, ele voltou a experimentar a proteção, presença, revelação e bênçãos de Deus. Deus renova a promessa do concerto abraâmico – “... Uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti; te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque e à tua semente depois de ti darei a terra” (Gênesis 35:11 e 12). 

22 de janeiro de 2015

CULTO À LA DISNEY





Quem há 30 anos teria imaginado um culto Disneylandiano, irreverente, trivializado, banal, degradado? Lamentavelmente, nos nossos dias, a cultura da igreja se tornou conformada com a cultura de um mundo carnal. A sensação triunfa sobre a reflexão. A cognição cedeu lugar aos sentidos. O que interessa não é o que se expressa verbalmente, mas o que se sente. A razão tem sido posta de lado em detrimento da sensação. O Deus que se revelou para ter sua mensagem compreendida pelos homens se tornou o Deus das sensações. Avalia-se o culto por quanto as pessoas se rebolaram, se sacolejaram, se mexeram, e não por quanto aprenderam sobre Deus. Nesse contexto, tome rock, rap, hip-hop, samba, jazz, blues, forró, fumaça de gelo seco, luzes piscantes, lasers estroboscópicos, ... Não há distinção entre a igreja e uma boate. A densidade teológica do culto foi substituída pela teatralidade gestual-sensual. A igreja copiou a cultura do mundo. Tudo à moda Disney!

Alguns pastores adotaram em suas igrejas o culto à la Disney porque acham que a igreja deve acompanhar a evolução tecnológica da sociedade. É por essa razão que a fé deixou de ser compreensão e passou a ser sensação e, o entendimento cedeu espaço ao sentido. As pessoas não crêem mais, apenas sentem. Por conseqüência, o rebanho ficou aleijado, a santidade atrofiada e o amor a Cristo deu lugar ao entretenimento e a auto-indulgência. O pastor à la Disney fala sobre santidade, fé e morte substitutiva de Cristo, mas o pecador ao observar a cultura carnal da igreja, ou seja, a maneira sensual de se vestir da membresia e os estilos de músicas desenvolvidas por pessoas ímpias para proclamar imoralidade, concluem: “Posso continuar a desfrutar dos aspectos pecaminosos do mundo e ainda assim Cristo me levará para o céu”

O culto à la Disney tem como foco atrair os incrédulos usando como isca o mundanismo. Só que é impossível expor a doutrina da salvação comprometida com o mundanismo. A acomodação do mundanismo com o Evangelho é biblicamente condenada e não advogada. O Senhor Jesus nunca ensinou que o Evangelho poderia ser recomendado através de mundanismo patente, muito menos por insinuações imorais e vulgares. Ao contrário, “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5:16). Quando se usa o mundanismo como isca gera-se “crentes-moscas”; ora pousam no mel, ora pousam nas fezes. A redenção disneylandiana é uma falácia, pois não leva a sério a necessidade do caráter cristão. Os “crentes-moscas” gerados pelo culto à la Disney têm sentimentos frívolos que os fazem ignorar a gravidade da prática do pecado.

Os pastores disneylandianos dizem: “Precisamos culturalizar nossos cultos”. Na realidade esses pastores querem mundanizar o culto a Deus, amalgamando-o à cultura secular. Sinceramente, só quem quer ser cego que não enxerga a desgraça dessa frase disneylandiana. Eu não consigo imaginar um culto ao Deus Altíssimo com música balançante, instrumentos musicais erotizantes e coreografias sensuais chamando à atenção do público para os pulsantes quadris das animadoras. Na verdade, a expressão “culturalizar nossos cultos” deveria ser substituída por: “fornicação para a glória de Deus”. Culturalizar, mundanizar, o culto a Deus é estabelecer o “bacanal do bezerro de ouro”, é mesclar as designações cristãs com cerimônias pagãs, a fim de agradar as imaginações carnais dos homens. A Bíblia é taxativa: “A amizade do mundo é inimizade contra Deus. Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4:4).

Em Números 25 é registrado uma triste situação em relação aos israelitas: as filhas dos moabitas conseguiram separar os israelitas do Senhor seduzindo-os ao culto sensual dos falsos deuses dos moabitas. A Bíblia diz categoricamente que Israel juntou-se a Baal-Peor. Iludidos pela batucada e danças, os israelitas romperam sua fidelidade a Deus. Semelhantemente, os pastores à la Disney conseguiram ludibriar, hipnotizar, enfeitiçar muitos crentes incautos levando-os a uma falsa concepção de Deus e a falsos conceitos sobre salvação e adoração. Dizem os líderes à la Disney: “Nosso culto é moderno, ativo, atual, encantador, global, bacana, inovador, fashion, show, lindo, chique”. Esquecem de acrescentar: blasfemo, banal, irreverente, trivializado, degradado, pobre, alienante, que diminui Jesus, esmaece a cruz e agrada a carne.

Que o Senhor nos ajude a resgatar o culto com conteúdo, com ensino, com Bíblia exposta, com cânticos com nexo, com Cristo e sua luz brilhando! Que Deus nos ajude a não ceder à força da pobreza litúrgica que nos avassala!

Tenho dito!

Ir. Marcos Pinheiro

21 de janeiro de 2015

ARGUMENTAÇÃO ILÓGICA

Os modernistas dizem: “Se brincos, colares, pulseiras e anéis são atavios, então, relógio, aliança de casamento e as listras das camisas que vestimos são também atavios. Portanto não devemos usar relógios, aliança de casamento e camisas com listras. Minha pergunta aos que se expressam dessa maneira é: Qual a função do brinco? Qual a função do colar? da pulseira ? dos anéis ?. No entanto , o relógio tem uma função: marcar as horas; a aliança de casamento tem uma função simbólica: compromisso conjugal e as listras da camisa fazem parte do tecido que compõe a roupa cuja função é cobrir a nudez.
Podemos escolher o relógio de qualquer tipo: redondo, quadrado, grande, pequeno. Podemos escolher aliança fina, grossa, quadrada, redonda. Camisas: podemos escolher com listras ou sem listras. Deus respeita o nosso gosto próprio. É preciso entender que o relógio e a aliança de casamento são jóias funcionais, isto é, têm uma função. Já brincos, colares, pulseiras, e anéis são jóias ornamentais, pois são usadas para sofisticar a aparência. A igreja precisa reconhecer, por exemplo, que em algumas culturas o colar é usado para indicar que a mulher que o está usando é casada; enquanto em outras culturas ele é um simples adorno. Na primeira situação, o colar é aceitável, mas na segunda deve ser rejeitado. Quanto à gravata, ela faz parte do fardamento pastoral assim como a bata branca faz parte do fardamento do médico. Vale salientar, que até na escolha das jóias funcionais os crentes devem seguir os princípios bíblicos de simplicidade. Portanto, a argumentação dos modernistas é descabida e ilógica.


Persistamos em buscar a santificação!


Levantemo-nos em nome da verdade, não importando o preço!


Ir. Marcos Pinheiro

20 de janeiro de 2015

Reflexão

 "A morte é a zombaria final do materialismo. Nada trouxemos a este mundo e certamente nada levaremos dele. Se um homem viveu para acumular bens, não se pode descrever quão trágica é a sua morte! Herbert M. Carson"

19 de janeiro de 2015

O que significa fé em hebraico?

HAYMANOOTHA (aramaico): “Fidelidade”.

O Nome do YHWH Vivente que é fiel ao Povo de Luz. Na Escritura hebraica, a palavra significa firmeza ou fidelidade. Usada no Novo Testamento, a palavra assume o significado de fé, credo, crença. Ela vem do radical aramaico, Amen, que significa firmar.

O que significa a palavra fé? Muitos dizem que fé é crer, mas essa teoria é uma teoria humana e não bíblica, pois ela não condiz com as escrituras no original, a palavra fé no português é uma abreviação da palavra fiel , e a palavra fiel é uma abreviação da palavra fidelidade.portanto mesmo na língua portuguesa ela não tem o sentido de crer. Agora vamos analisar a palavra fé no hebraico arcaico o qual foi escrito a primeira aliança(antigo testamento) a palavra fé no hebraico é emuná essa palavra é uma palavra feminina por ela ser uma palavra feminina ele só tem dois significados que é fidelidade e adesão, no hebraico moderno ela tem vários significados inclusive crer ,mais a primeira aliança não foi escrita no hebraico moderno e sim no hebraico arcaico e isso tem muito diferença, um outro detalhe é que a palavra crer de confiança no hebraico é BOTEACH (CREIO) verbo LIVTOACH (ACREDITAR) ai eu pergunto se a palavra crer são de raízes e distinções diferentes como elas podem ter o mesmo o mesmo significado? Isso é algo impossível.
Com relação ao texto de atos 2:31 onde diz:e eles disseram: crê no SENHOR JESUS CRISTO e serás salvo , tu e a tua casa.quero lembrar aos amigos leitores que essa palavra crer no hebraico é MAAMIN que significa obedecer , portanto quando diz crê no SENHOR JESUS e serás salvo , é no sentido de obediência ou seja se tu for obediente serás salvo tu e a tua casa , até porque se só crer salvasse isso colocaria em risco as escrituras pois assim haveria uma grande contradição , pois se só crer salvasse as ESCRITURAS não exigiria santidade bastaria só crer portanto não basta só crer devemos ser obedientes a Jesus e a sua SANTISSIMA PALAVRA.pois em João 15 diz que somos amigos de Jesus quando obedecemos e cumprimos sua palavra, e quando se fala em obedecer e cumprir seus mandamentos não é só em conhecer.

18 de janeiro de 2015

"Dura verdade"

"Três coisas com as quais o homem não deve jamais brincar: um pouco de veneno, um pouco de falta da sã doutrina e um pouco de pecado, desistir da sã doutrina é desistir de Cristo e da salvação"

Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. 2 João 1:9


17 de janeiro de 2015

IGREJAS AMANCEBADAS COM O MUNDANISMO

É muito importante saber a quem você está dando ouvidos. É muito importante saber o ensino que seu coração está recebendo. Hoje, multidões de pessoas cegas, mal conduzidas, estão louvando ao Senhor em igrejas escravizadas pela falsa doutrina. Em Judas 4 lemos “Certos indivíduos se introduziram com dissimulação, homens ímpios, que transformam em dissolução a graça de nosso Deus”. Judas nos alerta que homens pregarão a graça de Deus, e sutilmente vão distorcê-la com manipulações, até que produza dissolução no povo de Deus. “Dissolução” significa tudo o que é sujo, degradante, pervertido e obsceno.


Vivemos a época de igrejas amancebadas com o mundanismo. Líderes que ensinam que algo mau pode ser bom e o que é profano pode ser puro. Esses homens estão conduzindo o povo a se sentir à vontade com o modo de vida pecaminosa. O resultado é a banalização do testemunho cristão. Hoje, ser crente e pousar nua na revista playboy, sonegar imposto, ser dono de uma rede de motéis, vender bebidas alcoólicas, passar cheque sem fundo e exibir o corpo através de vestes indecorosas não tem nada demais. Na verdade, nesse amancebamento com o mundanismo, o homem virou senhor e Deus virou o gênio da lâmpada que satisfaz os caprichos carnais do homem. Vale salientar que ser crente exige que estejamos dispostos a dizer não a um grande número de crenças e comportamentos. Natureza transformada requer um comportamento transformado. Comportamento transformado implica em um estilo de vida de acordo com o padrão bíblico. O crente é chamado para uma vida de obediência, na qual a fé é avaliada pelo comportamento.

A gravidade dos pastores das igrejas amancebadas com o mundanismo é que eles tratam o rebanho de modo abusivo pregando sonhos de ganância. E, muitas vezes se escondem por trás da égide “Não toqueis nos meus ungidos” e, ameaçam dizendo: “Vocês correm perigo se questionarem a minha palavra”. Ora, ninguém é imune à contestação à luz da Palavra de Deus. O Senhor Jesus tomou boa parte do seu ministério para denunciar e confrontar aqueles que abusavam espiritualmente de outras pessoas.

As igrejas amancebadas com o mundanismo pregam unicamente segurança e paz, e por causa de suas superficialidades e suas doutrinas de ambição removeram a santidade da casa do Senhor. Tratam a Palavra de Deus levianissimamente. Ensinam caminhos e meios para ter prosperidade e sucesso ao invés de um chamado à separação. Os líderes das igrejas amancebadas pregam um evangelho frívolo, leve, sensual, coreográfico. São fãs dos balidos de Amaleque. Acham bom e agradável quando roqueiros com piercings e vestidos de sadomasoquistas, se pavoneiam e rodopiam sexualmente na plataforma da igreja, explodindo seu rock. Acham bom e agradável quando as “bailarinas de Jesus” com seus cabelos estilo moicano se apresentam dançando de modo semelhante as dançarinas dos programas de auditórios. Acham bom e agradável manter na plataforma do templo os mesmos efeitos especiais dos cassinos de Las Vegas. A fim de dar cobertura às suas ganâncias dizem cinicamente: “O Senhor está no meio de nós”.

Os pastores das igrejas amancebadas com o mundanismo se apoiam em números e em seus magníficos edifícios como prova de que Deus está com eles. Conhecem mais sobre “marketing para crescimento de igreja” do que sobre a Palavra de Deus. A fim de manter o povo manietado inventam slogans do tipo: “Renovação”, “Restituição”, “Nova unção”. Desse modo, mercantilizam o evangelho levando as pessoas a buscarem a salvação e a cura divina do mesmo modo que adquirem produtos no shopping. Esses larápios são especialistas em tirar proveito de fraquezas alheias oferecendo solução para a pobreza e para as doenças em troca de ofertas. Na verdade, as ganâncias desses pastores expulsaram o Senhor de seus cultos. Eles próprios não ingressam na santidade e na plenitude de Cristo, e impedem o rebanho de ingressar.

O Senhor sempre possui um remanescente santo durante os períodos de trevas. Um remanescente que mantém a luz do evangelho queimando quando a igreja é corrupta e cruel. Esse remanescente não são os ministros gananciosos, não são os “popstars” aplaudidos, mas um povo de mente direcionada aos céus, esgotados da superficialidade e das concessões.  Um povo que anseia ardentemente a santidade na casa de Deus!

Precisamos de igrejas que sejam intolerantes com o erro, que mantenham limites morais definidos, que promovam a integridade doutrinária, que se mantenham firme em tempos de provação, sim, precisamos de igrejas que reflitam o caráter de Cristo, que sejam profundamente teológica, profundamente ética, profundamente misericordiosa e profundamente doxológica. Não queremos igreja-clube, igreja-show, igreja-circo, igreja-boate, igreja-meretriz, igreja-barzinho, igreja-cafeteria, igreja-empresa, igreja-supermercado, igreja-petrificada, igreja-congelada, igreja-confusa, igreja de sepulcros caiados. Não queremos mega-igrejas cintilantes abarrotadas de cristãos nominais. Queremos igreja-igreja. Queremos igrejas santas, não comprometidas com o mundanismo, igrejas que condenam as iguarias do mundo!

Ir. Marcos Pinheiro

16 de janeiro de 2015

Reflexão!

Hoje temos em maioria cristãos que não demonstram o poder transformador de Deus, e a culpa é dos pregadores de nossa geração......

15 de janeiro de 2015

ARGUMENTAÇÃO ILÓGICA


Os modernistas dizem: “Se brincos, colares, pulseiras e anéis são atavios, então, relógio, aliança de casamento e as listras das camisas que vestimos são também atavios. Portanto não devemos usar relógios, aliança de casamento e camisas com listras. Minha pergunta aos que se expressam dessa maneira é: Qual a função do brinco? Qual a função do colar? da pulseira ? dos anéis ?. No entanto , o relógio tem uma função: marcar as horas; a aliança de casamento tem uma função simbólica: compromisso conjugal e as listras da camisa fazem parte do tecido que compõe a roupa cuja função é cobrir a nudez.


Podemos escolher o relógio de qualquer tipo: redondo, quadrado, grande, pequeno. Podemos escolher aliança fina, grossa, quadrada, redonda. Camisas: podemos escolher com listras ou sem listras. Deus respeita o nosso gosto próprio. É preciso entender que o relógio e  aliança de casamento são jóias funcionais, isto é, têm uma função. Já brincos, colares, pulseiras, e anéis são jóias ornamentais, pois são usadas para sofisticar à aparência. Quanto à gravata, ela faz parte do fardamento pastoral, assim como a bata branca faz parte do fardamento do médico. Vale salientar, que até na escolha das jóias funcionais os crentes devem seguir os princípios bíblicos de simplicidade. Portanto, a argumentação dos modernistas é descabida e ilógica.

Persistamos em buscar a santificação!

13 de janeiro de 2015

Filmes evangelicos e a pregação

Em número crescente, as igrejas estão depreciando o valor da pregação expositiva nos seus cultos. Muitos líderes acham que há melhores maneiras para se ganhar almas, como por exemplo, evangelizar através de filmes gospel. Mas, a “loucura da pregação” é o único meio que o Senhor escolheu para ganhar pessoas para o seu reino e doutriná-las. Para que os pecadores pudessem ouvir Sua voz, o Senhor escolheu usar pregadores como Seu canal, “E como ouvirão se não há quem pregue?” (Rm 10:14). A palavra traduzida como “pregue” (kerusso) refere-se literalmente ao uso de um arauto ou um pregoeiro público. O Espírito de Deus torna a pregação da Palavra, o meio eficaz da graça para salvar pecadores, edificar os crentes e as igrejas. Esse é o evangelismo feito da maneira do Senhor. Deus escolheu usar uma mensagem “louca”, comunicá-la através de meio “louco”, para deixar claro que somente Ele é Aquele que sobrenaturalmente salva (I Co 1:17-25).
A grande dificuldade da igreja moderna é que ela não acredita que o Senhor Jesus opera poderosamente para salvar pecadores, discipular crentes e edificar Sua igreja através do meio “louco”: A pregação expositiva da Palavra. Nesse contexto, a pregação tem sido considerada fora de moda, ineficiente, e, freneticamente os pastores têm descido ao Egito em busca de meios antibíblicos para o evangelismo, dentre os quais, os filmes gospel. Esses líderes estão dependendo de “cisternas rotas, que não retêm água”, quando ao mesmo tempo “o manancial de águas vivas está na frente de seus narizes” (Jr 2:13).

A evangelização através de filmes retrata incredulidade quanto ao poder da pregação expositiva. A verdade é que grande parte da igreja não confia que o Cristo exaltado opera através de Sua Palavra, então, a proclamação do evangelho é substituída por performances artísticas irrelevantes como os filmes gospel. Lamentavelmente, a igreja moderna tem perdido a visão do uso sobrenatural de Cristo através do ministério da Palavra. Hoje, os pastores são diretores-executivos, gerentes, financistas, excelentes levantadores de fundos, exceto ministros da Palavra. Se não confiamos que o Rei Jesus abençoa o único meio que Ele mesmo apontou para evangelizar, ou seja, a pregação expositiva de Sua Palavra, estamos errando na base, e precisamos admitir que somos culpados de incredulidade prática.

O Senhor Jesus foi um pregador. João Batista, o precursor, também foi primariamente um pregador. No livro de Atos, no dia de Pentecoste, Pedro levantou sua voz e pregou a Cristo. O apóstolo Paulo foi preeminentemente, um grande pregador. John Wycliffe, “A estrela d’alva da Reforma”, inflamado pelo Espírito Santo deu grande ênfase à pregação expositiva da Palavra de Deus. Os seus seguidores, os lolardos, costumavam percorrer a Inglaterra inteira pregando as Escrituras ao ar livre. Homens como Martinho Lutero e João Calvino valorizavam acima de tudo a pregação expositiva das Escrituras. O mesmo vale dizer para John Knox, Hugh Latimer, George Whitefield, Charles Spurgeon, e tantos outros que defendiam a pregação expositiva. A pregação expositiva foi empregada pelos profetas, Jesus, apóstolos e reformadores. Uma igreja construída sobre filmes é uma igreja construída sobre areia, é a casa da morte, pois as pessoas foram iludidas pelas meias verdades. Quando Pedro pregou a Palavra em Atos 2:37 o coração das pessoas foram atingidos como por uma pontada. Eles gritaram: “O que faremos para sermos salvos?” Eles não foram convencidos através de drama, nem por entretenimento profissional, nem por desempenho artístico, mas reconheceram seus pecados, se arrependeram e foram libertos pelo poder da Palavra pregada.

Desde a criação em Gênesis 1 até a chamada de Abraão em Gênesis 12, desde a visão do vale de ossos secos em Ezequel 37 até a vinda da Palavra Viva, Deus sempre criou o Seu povo através da Sua Palavra. Como disse o apóstolo Paulo “A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” ( Rm 10: 17). O modo de promover santidade é ensinar às pessoas a Palavra de Deus e levar com energia o impacto desse ensino aos corações através da pregação. Isso os filmes não fazem. O filme funciona como alimento emocional, despertando no espectador, experiências estéticas. Ademais, nenhum homem pode retratar Cristo seja através de um ator ou qualquer imagem física. Fazer isto é blasfemar o Filho de Deus e negar Sua glória e poder. Nos filmes prevalece a arte; a ênfase é o estilo e o caráter ornamental, o que repassa uma mensagem vaporável. Os filmes é uma ostentosa exibição de arte que desvia a atenção das pessoas para longe da verdade evangélica. Eles simplesmente incitam sentimentos de simpatia pelo evangelho. Corações duros somente são quebrados para o arrependimento através da pregação expositiva.

A mensagem passada pelos filmes é adornada incrementam acontecimentos não relatados nas escrituras ou para ser mais claro mentem, a mensagem dos filmes não são declarativas, nem salvadora, pois é carregada de recheios purpúreos. Portanto, é mais fácil ensinar um leão a ser vegetariano do que converter um coração através de filmes gospel. Infelizmente, em muitas igrejas a pregação tem sido um acessório, uma coisa. A suprema necessidade da nossa geração é a declaração da Palavra de Deus no poder do Espírito Santo. Nossa oração é que o Espírito Santo caia nas igrejas que estão sonolentas e remova a estultice da evangelização através de filmes. O compromisso com a pregação expositiva é a marca de uma igreja forte!
Ir. Marcos Pinheiro

Um exemplo das mentiras contidas no filme A Paixão de Cristo de Mel Gibson  segundo o site jesussite:

Situações do filme inexistentes nos Evangelhos:
1) Jesus todo sujo de barro no cabelo e face no jardim do Getsemany apesar de ter acabado de estar na última Ceia com os discípulos.

2) Jesus é espancado quando capturado pelos soldados no jardim sem ter sido antes apresentado perante o sumo sacerdote. A corrente que foi usada para prendê-lo poderia muito bem segurar um navio ao porto.

3) Satanás aparece (fisicamente) várias vezes no filme bem como uma serpente.

4) Briga na rua entre romanos e judeus, e Cristo sendo brutalmente espancado enquanto levava a cruz.

5) Jesus é jogado de uma ponte com uma enorme corrente e uma grossa corda e depois mais espancamentos.

6) Ele aparece com um olho todo "esbugalhado", parecendo que lutou com Silvester Stalone.

7) Crianças jogam pedras em Judas.

8) Exagerada e injusta ênfase no sadismo de judeus e romanos em seu ódio para com Cristo.

9) Gibson vai ao extremo ao passar a mensagem de que o povo judeu foi iníquo, mau e vil para com Cristo, nunca passando a imagem que inúmeros judeus O aceitaram.

10) Um terremoto que derruba até o templo.

11) Jesus e Simão levando a cruz juntos.

12) Grande quantidade de sangue nunca mencionada nos evangelhos.

13) A participação constante de Maria em todo o filme junto de Cristo como orientadora sugere precisamente o que novos teólogos católicos pregam: Que Maria é co-redentora da humanidade junto com Jesus, algo totalmente estranho aos evangelhos.

14) Maria aos pés de Jesus e depois segurando Seu corpo após a morte é precisamente como retrata o famoso quadro de Michelangelo, pietà, tão presente nas igrejas católicas.

15) Maria é vestida não como uma judia do primeiro século, mas como uma freira da Idade Média.

16) Maria apela à esposa de Pilatos, Cláudia, para que os soldados romanos protejam seu filho da multidão dos judeus.

17) A brutalidade e violência intensa sugerida ao longo do filme têm a ver com a interpretação cinematográfica do realizador do filme não com o relato bíblico. Afinal muito sangue e violência é certeza de cinemas cheios.


Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.2 Pedro 1:16

12 de janeiro de 2015

Reflexão!

Vocês e eu, somos constrangidos a pregar o evangelho, a verdade  mesmo que nenhuma alma jamais seja convertida por ele; pois o grande propósito do evangelho é a glória de Deus, visto que Deus é glorificado mesmo naqueles que rejeitam o evangelho.