30 de junho de 2015

Reflexão

"Quando há algo na Bíblia que as igrejas não gostam, elas o chamam de legalismo. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, Ele nunca teria sido crucificado porque Jesus não teria pregado o que fere o ego e o desejo de ter seus desejos carnais satisfeitos" 

28 de junho de 2015

Perdendo a qualidade

Os púlpitos de muitas igrejas estão sendo ocupados por pastores que estão magnetizando as multidões com seu charme, carisma pessoal, técnicas de vendas, sermões sobre o amor e do tipo “sinta-se bem consigo mesmo”. Nesse contexto, muitas ovelhas estão absorvendo freneticamente práticas carnais que desonram o nome de Jesus Cristo. Os mascates do Evangelho estão enriquecendo com as esquisitices “evangélicas”, provendo aquilo que aparentemente faz sentido à natureza depravada do homem, mas na realidade não têm base Escriturística. Em 1959 pastor e teólogo fundamentalista A.W.Tozer disse: “A qualidade do cristianismo vem piorando ano após ano”. Hoje, constatamos que as preciosas e velhas doutrinas bíblicas estão sendo ignoradas e coisas aprazíveis estão sendo pregadas para agradar aos mortos espirituais. Os bancos das igrejas estão cheios, mas Icabô está escrito nas portas (I Sm 4:21), a glória de Deus se foi, e os castiçais da igreja foram removidos (Ap 2:5).

A igreja aos poucos tem perdido a relevância, a identidade. Igrejas débeis, anêmicas sem autoridade do céu, que pregam uma salvação fácil e um cristianismo mongolóide, folgazão e de entretenimento. Isso tem contribuído grandemente para a inflação do número de adesões transformando a igreja em um grêmio social. A igreja primitiva foi relevante porque foi fiel à sua chamada. Não serviu de trampolim para eleger políticos e nunca teve a pretensão de formar império econômico. A igreja primitiva nunca colocou nome algum, idéia alguma, conceito algum, bem algum, acima daquele Nome que o Pai entronizou - o Senhor Jesus. Hoje, pastores que ao invés de fazer da igreja uma comunidade fiel a Deus e à Sua Palavra, tentam amansar o Evangelho fazendo da igreja uma comunidade bajuladora do ego, um lugar de catarse, de liberação de emoções. O culto passou a ser um evento sócio-emocional.

27 de junho de 2015

O DEUS ADOCICADO

A igreja moderna sob a pressão das filosofias seculares e modismos, tem saído do padrão das Escrituras. Muitas igrejas estão repletas de truques, invenções e técnicas de marketing onde o Evangelho perdeu sua profundidade, a fé virou atividade recreacional e Deus passou a ser um adoçante para a alma humana. As mensagens são sempre do tipo “como chegar a uma visão elevada de si mesmo”, “como adquirir um senso de valor pessoal”, “como sentir-se bem sobre si mesmo”. Na verdade, Deus é melífluo, adocicado, pois existe para fazer as pessoas felizes, nunca para lhes dizer como viver. Neste contexto, o coral é doce, a banda é doce, a mensagem é doce, o culto é doce, a adoração é doce, o pastor é uma doçura!

Os seguidores do Deus adocicado pregam uma “crença fácil” que permite às pessoas experimentarem uma alegria do tipo “viagem de drogas”, mas não uma alegria profunda e duradoura, proveniente da séria obediência aos mandamentos de Cristo. A bandeira da “crença fácil” é “seja feliz e abençoado”. A “crença fácil” leva as pessoas a dizerem: “Quero Cristo e meu orgulho”, “Quero Cristo e as minhas trapaças”, “Quero Cristo e minhas relações ilícitas”, “Quero Cristo e minhas mentiras”, “Quero Cristo e meu materialismo”, “Quero Cristo e meu pecado”. À luz do Novo Testamento a “crença fácil” é inadequada. Deus nos chama a uma vida santa útil, correta e dedicada ao Senhor. A vida de um crente verdadeiro nunca é descrita como uma existência fácil na qual se pode fazer o que bem entende.

Os líderes do Deus adocicado usam uma máscara de piedade. Eles querem ser um doce para com todos. Por isso, quando falam de piedade referem-se a um sentimentalismo insensato que justifica o pecado. Eles baixam o nível do padrão de justiça e aprovam os padrões do mundo. Aceitam a ética e a conduta mundana. Não ensinam a autonegação. Tratam o pecado com melifluidade. Nunca dizem às pessoas que elas estão perdidas sem Jesus. Isso produz um rebanhão que não vive uma vida piedosa para oferecer uma definição honesta de Cristianismo. Ora, Jesus nunca se preocupou em ser doce. Jesus passou a ser rejeitado e odiado no início de seu ministério. Ele disse aos fariseus e à multidão: “Vou lhes avisar logo de início que existe um preço a ser pago para que vivam no meu reino; não pensem que terão tronos, glória, coroas, fama, prestígio, popularidade, aceitação, o amor, o elogio e a exaltação de todos; se viverem para o meu reino, sofrerão”. Os fariseus se retiraram e logo conspiraram com os herodianos, contra Ele, em como lhe tirariam a vida. Quando você está disposto a perder a si mesmo por Cristo, então você ganha. Os líderes do Deus adocicado não ensinam essa verdade simples e profunda.

Os pastores do Deus adocicado tratam a verdade bíblica superficialmente. Desviaram-se da simplicidade que há em Cristo. Ludibriam o povo apelando para todos os tipos de novidade. São fascinados pelo extravagante e mestres da “coisa nova”. Através de sermões manipuladores e malabaristas, conseguem desviar os olhos das pessoas de Cristo para eles mesmos ao declararem que têm uma “tremenda força espiritual” e “oração forte” capaz de desafiar Satanás. Nem mesmo o poderoso Arcanjo Miguel ousou pronunciar juízo de maldição contra o diabo como fazem esses líderes do Deus adocicado (Judas 9).

A verdade é que aqueles que têm pregado o Deus adocicado têm levado muitos a buscarem experiências fantasmagóricas, as quais têm conduzido a um pseudo-cristianismo, com aparência de espiritualidade, e sem a menor fundamentação escriturística. O pai-apóstolo dá ordens a Miguel e a Gabriel semelhante a alguém que manda o seu cachorro pegar um osso. A igreja numa gritaria histérica entra em catarse. Os anjos do Senhor não são funcionários de homens, eles não agem através de ordens humanas. Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento os homens não são exortados a invocarem anjos, mas, sim, ao Senhor. O apóstolo Paulo exorta dizendo: “Ninguém vos engane a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto aos anjos, baseando-se em visões, estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Cl 2:18).

Satanás cegou o entendimento desses líderes conduzindo-os à infidelidade contra Deus. Todos esses pastores são discípulos de Simão, o mágico; estão em fel de amargura e em laço de iniqüidade, por isso receberão a devida condenação, pois trocaram o Deus verdadeiro pelo Deus adocicado.

Ir. Marcos Pinheiro

25 de junho de 2015

Reflexão

Para o cristão, este mundo é uma arena, não uma cadeira de balanço.

23 de junho de 2015

Reflexão



O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal.

Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.

Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que está longe.
Isaías 33:15-17

22 de junho de 2015

ADORAÇÃO OU ENTRETENIMENTO?


O entretenimento se tornou o valor primário no estilo de vida das pessoas. Vivemos numa sociedade que, de modo crescente, ruma para a forma mais do que para a substância, que abraça o superficial e valoriza a diversão como a maior busca da vida. Há evidências de que o cristianismo está sendo apresentado como forma de entretenimento, principalmente quando se trata de adoração ao Senhor. Diversão tem se tornado o critério pelo o qual as pessoas escolhem a igreja que vão. Não é pouco o número de crentes que agora escolhem uma igreja baseado no estilo de música que estimula suas emoções em vez de saber se a verdade está sendo ensinada e Deus está sendo glorificado.

Emoções alteradas não são, necessariamente, evidências de que a verdadeira adoração esteja acontecendo. A adoração genuína é uma resposta à verdade divina. Ela é emocionante por que brota do nosso coração devido ao amor que temos por Deus. A verdadeira adoração está no nosso espírito, no ambiente mais íntimo do nosso ser. Portanto, a questão não é o adorador ter uma voz, mas ter um cântico no coração. De modo geral a igreja tornou-se hedonista em sua maneira de adorar. É grande o número de pessoas que pensam haver adorado a Deus se saírem com sentimentos agradáveis do culto. A influência hedonista na adoração tem levado pessoas às igrejas com o objetivo de deleitar o ego em vez de glorificar a Deus. Para tais pessoas o prazer e não a pureza tornou-se o teste da adoração.

O foco da filosofia hedonista na adoração é produzir sentimento de êxtase, um estado pacífico da mente. Daí porque grande parte dos cânticos são instrumentos de auto-estima, auto-aceitação, auto-ajuda. É preciso entender que o verdadeiro adorador é aquele que busca o Reino de Deus e não aquele que busca alívio para seus sentimentos. É verdade que sentimentos agradáveis acontecem. Mas acontecem como resultado da adoração sincera e verdadeira. Aquele que deseja adorar a Deus tem que entender desde o primeiro momento que adoração é uma atividade espiritual que nada tem a ver com que se sente. Adoramos a Deus em virtude do que Ele é e não do que sentimos. Deus não se relaciona conosco através da nossa alma, das nossas emoções, do nosso sentimento. Jesus disse à samaritana: “os verdadeiros adoradores adorarão o pai em espírito”. Deus é espírito e se relaciona conosco através do nosso espírito. Em Filipenses 3:3 está escrito: “Nós adoramos a Deus no espírito”. É claro que a presença da grandeza, da majestade e da santidade de Deus torna-nos cheios de reverente temor e, como resposta a isso choramos, nos arrepiamos e trememos. Mas chorar, arrepiar e tremer são resultados por adorarmos em espírito. O inverso não é bíblico: não precisamos nos arrepiar ou tremer para chegarmos à adoração em espírito. O grande embuste da adoração hedonista é tentar levar as pessoas à adoração ativando suas emoções. A adoração bíblica e verdadeira não depende de nosso estado emocional, não se precisa criar um ambiente emocional para adorar a Deus. A influência hedonista tornou-se tão forte que os princípios teocêntricos da adoração bíblica foram perdidos. As igrejas providenciam um cardápio de diferentes estilos de adoração e as pessoas se transferem de uma igreja para outra dependendo desse cardápio. Assim sendo, a adoração passou a ser centrada no homem. Daí porque, cantores e bandas louvam para serem aplaudidos e receberem troféus e prêmios. Minha pergunta é: onde fica Deus nessa história?

Muitos “ministros de música” não querem ouvir nada a respeito de suas práticas de adoração. Querem continuar “adorando” a Deus no estilo sensacional, espetacular, hedonista. E, para justificar sua prática anti-bíblica apregoam: “O importante para Deus é a intenção”. Ora, existe adoração com intenção boa, mas que não vale como adoração verdadeira. Quando Davi quis trazer de volta a arca da promessa, ele tinha intenções puras. Davi e todo o povo de Deus estavam empenhados em trazer a arca da terra dos pagãos à terra de Deus. O plano de Davi de trazer a arca para Jerusalém e a disposição de Uzá de segurar a arca quando ela ameaçava cair do carro demonstram boa intenção e zelo, mas era uma atitude de descaso para com os padrões da Palavra de Deus que dizia que somente os levitas podiam transporta a arca. É preciso entender que nem tudo aquilo que tem a aceitação da maioria é aceito por Deus. Nem tudo aquilo que tem os aplausos do povo é aceito por Deus. É preciso muito cuidado porque aquilo que queremos dar ao Senhor pode ser uma abominação para Ele. Deus não deve ser adorado segundo imaginações e invenções dos homens. Isso significa que toda a criatividade humana deve estar submissa àquilo que o Senhor estabeleceu nas Santas Escrituras.

Em Levítico, encontramos uma situação assustadora. Nadabe e Abiú, duas pessoas de boa vontade, decidiram prestar culto a Deus e foram castigados. A Bíblia relata que “Saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor” (Lv 10:2). A Palavra de Deus não dá a entender que Nadabe e Abiú foram oferecer incenso motivado pela hipocrisia. Também não há nenhuma palavra que deprecie o caráter desses homens. O motivo da não aceitação da adoração de Nadabe e Abiú não decorria de pecados ocultos nem de problemas ou relacionamentos não resolvidos. A única referência ao erro de Nadabe e Abiu está no v1: “E trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara”. Note: a adoração era estranha porque não foi de acordo com a orientação de Deus. O Senhor havia instituído uma ordem: somente Arão e seus filhos podiam oferecer o incenso no tarbenáculo (Ex 30: 7 e 10). O problema de Nadabe e Abiú foi tomarem a iniciativa de ministrar adoração não orientada por Deus. A adoração hedonista está fora dos padrões bíblicos.

A filosofia hedonista tem gerado o “profissionalismo da adoração”. Esse profissionalismo promove o prazer e o entretenimento, ama o sucesso, a cobiça e corrompe o santuário ao usarem métodos iníquos na adoração. A obra do “profissionalismo da adoração” é conduzir o povo de Deus a um furacão de eventos recreativos. Mas, nesse tempo do fim, Deus vai derrubar toda adoração apóstata. Deus vai dar um basta na adoração-show, na adoração-negócio, na adoração-circo, na adoração-humorística. Os dias dos cantores “superstar” vão acabar! Chega de show, chega de roubar a honra de Deus, chega de glamour, chega de representar, chega de religião-diversão, chega de corporativismo, chega de adoração-tola, chega de adoração-plástica, chega de adoração-superficial, chega de adoração-insossa, chega de adoração desprovida de substância. Em Jeremias 51:13 encontramos: “Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza”. O Senhor vai por um fim a toda essa estultícia da adoração hedonista amante das diversões!

Ir. Marcos Pinheiro

21 de junho de 2015

OS PAIS DA IGREJA E OS AVIVALISTAS


Em seu livro História da Civilização, Will Durant registra a oposição da igreja cristã em relação ao uso de jóias: “as mulheres evitavam cosméticos e jóias e, sobretudo cabelos postiços”. Tertuliano, um dos pioneiros do cristianismo apostólico e que viveu no 4º século considerava que as jóias eram signos da ambição que se contrapunha a humildade (O toucador das mulheres I, 1-2). Acrescenta ainda, que todas as pedras preciosas, que exercem uma profunda fascinação sobre as mulheres levianas, não se comparariam à única pedra santa: o Logós de Deus chamado de pérola pelas Escrituras, ou seja, Jesus (O toucador das mulheres I, 118). Para Tertuliano o desejo de possuir jóias é ostentatório, perdulário, cobiçoso e vão (O toucador das mulheres I, 7). Clemente de Alexandria teve um papel importantíssimo na história da interpretação bíblica, sua obra é considerada um tratado prático de boa conduta. Para Clemente as jóias eram ornamentos próprios das meretrizes (Pedagogo II, 10, 121-122 e 127). Acrescenta ainda, que as mulheres deviam se preocupar somente com a beleza interior do adorno das boas obras como referido por Paulo em I Timóteo 2: 9-11. Jerônimo, um dos pais da igreja, disse que as mulheres quando convertidas ao cristianismo, deveriam se vestir com tecidos humildes, e que as suas jóias deveriam ser o jejum (Ep. 107). Wesley o avivalista do século XVIII se posicionou contra o uso de jóias: “não te causará tristeza ao usardes ornamentos desnecessários tais como brincos, colares e anéis?” No seu livro História Moderna Contemporânea, Renato Mocellin registra a oposição de Calvino em relação aos enfeites com jóias: “Calvino falava veementemente contra os bailes, jogos, teatros e enfeites com jóias”. No século XV Deus levantou em Florença na Itália, Jerônimo Savanarola que com suas mensagens ungidas se manifestava repetidas vezes contra as jóias e as vestimentas escandalosas das mulheres. Agostinho chamou as jóias de artifícios enganosos: “mesmo tendo marido não deveriam as esposas enganá-los com os artifícios das jóias”. Agostinho disse ainda: “o cristão não deve procurar atrair o olhar dos homens, com ornamentos supérfluos sob o pretexto de que o hipócrita, muitas vezes, utiliza-se de trajes simples para enganar os incautos; assim, a ovelha não deve deixar sua pele, ainda que alguma vez o lobo se revista dela” Um dos pais da igreja Ambrósio falando sobre os enfeites disse que é “loucura alterar a fisionomia natural através dos ornamentos”. Cipriano ensinou que: “os adornos, as roupas vistosas e as seduções da beleza pertencem apenas às mulheres desavergonhadas”.

20 de junho de 2015

Reflexão


"Cuidado com o orgulho!, pois foi o orgulho que transformou anjos em demônios"

19 de junho de 2015

Cuidado com a teologia da prosperidade!

"Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos."
(1 Timóteo 6.10)

18 de junho de 2015

Reflexão

“Nunca me deixe esquecer de que a gravidade do pecado não está tanto na natureza do pecado cometido, mas na grandeza da Pessoa contra quem ele foi cometido.” (Arthur Bennett) 

17 de junho de 2015

Cuidado com a NVI

À medida que o tempo passa fabulosas campanhas publicitárias lançam novas Bíblias. Há uma verdade bíblica que não podemos nunca perder de vista: de uma fonte poluída, só pode vir água podre, de uma árvore má, só pode vir maus frutos. Durante os 10 anos (1968-1978) em que a Bíblia Nova Versão Internacional (NVI) foi preparada duas pessoas da comissão eram homossexuais.




Virgínia Mollenkott era a consultora de redação e de estilo literário. Praticamente, Virgínia tinha a última palavra durante todo aquele tempo em que a NVI estava sendo traduzida e revisada. Em uma carta a Michael L. Penfold datada em 18 de dezembro de 1996, Virgínia declarou sem o menor pejo “So far as I know, nobody including Dr. Palmer suspected that I was lesbian While I was working on the NVI; it was information I kept private at that time”, ou seja, “Até onde eu sei, ninguém incluindo o Dr. Palmer suspeitava que eu fosse lésbica enquanto eu estava trabalhando na NVI; era informação que eu mantinha privada naquela época”.


Marten Woudstra era chefe do Comitê do Antigo Testamento da NVI e tinha muita influência e poder de dar direção e decidir. Marten era envolvido com Ralph Blair fundador da organização homossexual Evangelicals Concerned (Evangélicos Preocupados) que afirma ministrar aos cristãos evangélicos a “verdade” de que relacionamentos homossexuais amorosos e comprometidos são bíblicos e de acordo com a vontade de Deus. Portanto, não é de se admirar a suavização da NVI quanto aos pecados de homossexualismo e pecados sexuais em geral. 


O Novo Testamento da Bíblia NVI foi preparado usando o Texto Crítico, manuscritos de Alexandria no Egito, conhecidos também como Textos Alexandrinos. A cidade de Alexandria era o berço do Gnosticismo, foi o centro das mais abomináveis heresias da igreja cristã. O problema grave é que no total, o Texto Crítico supre cerca de 6000 palavras, adiciona 2000 e muda outras 2000 palavras, perfazendo um total de 10000 palavras, ou seja, 7% das 140000 palavras do Novo Testamento são vis. Ademais, o texto extirpa em diversos versículos a divindade de Cristo, descaracteriza a Sua morte vicária, oculta a referência ao sangue de Cristo, furta a doutrina da Trindade, omite o fato de que a salvação é garantida e que é somente pela fé em Cristo, oculta provas de que a Bíblia foi inspirada por Deus e diminui a certeza na inerrância da Bíblia. Vale salientar que os produtores do texto Crítico foram os hereges Westcoot e Hort, ambos defensores da teoria da evolução. Não é de se admirar, que todas as Bíblias católicas se baseiam no Texto Crítico, entre as mais famosas estão as traduções do padre Antonio Pereira de Figueiredo de 1790 e a do padre Matos Soares de 1930.

No que se refere ao Antigo Testamento a Bíblia NVI se fundamenta na Bíblia Hebraica de Kittel. Rudolf Kilttel era nazista, anti-semita e não cria na inerrância das Escrituras. Vejamos algumas omissões e adulterações da Bíblia NVI 1ª edição prefácio de fevereiro de 2001.

Romanos 8:1- Omitiu “que não andam segundo a carne” deixa de informar que há condenação sim, para os que andam segundo a carne.

Colossenses 1:14 – Omitiu “pelo seu sangue”. A redenção ocorreu graças ao sangue derramado no calvário.

Lucas 4: 4 – Omitiu “mas de toda a Palavra de Deus”, deixa de informar que a Palavra de Deus é nosso alimento espiritual. Há uma agressão a inspiração da Palavra de Deus.

Lucas 23: 42 – Omitiu “Senhor”. Portanto, eliminou dos lábios do ladrão, ao se salvar, a confissão que Cristo é o Senhor.

Atos 9: 6 – Omitiu “Senhor, que queres que faça?” A frase de submissão total, de entrega total ao senhorio de Cristo é descartada. A salvação pelo senhorio de cristo é omitida.

João 6: 47 – Omitiu “em mim”. Nessa passagem é como se Jesus tivesse dizendo que para ter a vida eterna basta crer em algo ou em alguma coisa.

I Coríntios 5: 1 – Substituição da palavra “fornicação” (porneia, no grego) pela palavra “imoralidade”. A tentativa foi de aliviar o pecado, pois, fornicação, em um sentido mais estrito significa intercurso sexual entre solteiros e em um sentido mais amplo abrange todos os pecados sexuais. A palavra “imoralidade” não tem muito peso, pois, para muitas pessoas a moralidade é relativa e depende do contexto.

I Coríntios 6: 20 – Omitiu “e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. A NVI nega que devemos glorificar a Deus no nosso espírito, além do nosso corpo e que ambos pertencem a Deus.

Mateus 25: 13 – Omitiu “em que o Filho do Homem há de vir” O destaque nessa parábola (parábola das 10 virgens) é a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado e isso é descartado pela omissão da frase “o Filho do Homem há de vir”.

Marcos 3:29 – A NVI adulterou o versículo. No lugar de “juízo” (no grego, kriseôs) que é de Deus colocaram “pecado” (no grego, hamartêmatos) que é do homem.

Lucas 4: 18 – Omitiu “enviou-me a curar os quebrantados de coração”. Jesus veio para salvar, curar os quebrantados de coração. Não há salvação para os altivos e isso é descartado pela NVI.

Marcos 13:33 – Omitiu “orai”. A NVI elimina a ordem para além de vigiarmos, orarmos.

Mateus 1: 25 – Omitiu “primogênito” (do grego, prototokon). Através dessa adulteração a NVI descarta que Jesus foi o primeiro de vários filhos de Maria. Isso fortalece a mariolatria.

Mateus 5:44 – Omitiu “bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam”. A NVI não respeitou a inspiração verbal extirpando a ênfase tão necessária para os nossos corações.

Mateus 12:4 – Substituiu “pães da proposição” para “pães da presença”. Isso fortalece o conceito da transubstanciação do catolicismo (Jesus presente na hóstia).

I Timóteo 3:16 – Omitiu “manifestado em carne”. Nesse versículo a NVI nega descaradamente a divindade de Cristo.

I João 4:2 – A NVI adulterou o versículo. No lugar de “veio em carne” colocaram “veio como um ser humano”. Portanto, NVI não apenas agrada às falsas religiões como se junta à seita do gnosticismo.

I João 5:7 – Nesse versículo a NVI tenta mutilar a trindade. A mutilação é: “esses três estão de pleno acordo” ao invés de “esses três são um”. Isso fortifica as Testemunhas de Jeová.

Mateus 20:16 – Nesse versículo no intuito de enfraquecer a doutrina da salvação a NVI omitiu “porque muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”.

Marcos 16:9-20 – Esse trecho na NVI está entre colchetes e com nota de rodapé informando que os versículos 9 a 20 não fazem parte do texto original grego, o que equivale dizer que há dúvidas sobre sua autenticidade. A realidade é que nos manuscritos alexandrinos (Texto Crítico) não apresenta o trecho referente à ressurreição de Cristo. Aqui fica uma pergunta: seria da vontade de Deus suprir da biografia de Jesus Cristo as provas de Sua ressurreição?


Não há duvida que a Bíblia NVI, é corrupta, adúltera e maldita. Portanto, cabe aos crentes sérios se engajarem na defesa da pura Palavra de Deus!

16 de junho de 2015

Reflexão

“A santidade é uma estrela fixa que, com esplendor constante, tranqüilo, segue brilhando na escuridão de uma época corrupta. Santidade é a obediência perseverante; não é em absoluto o entusiasmo ocasional, nem a piedade sensacionalista. – 
C. H. Spurgeon

15 de junho de 2015

MULHERES DO REINO DE JUDÁ

Em Isaías 3:16-25, Deus revela sua indignação contra as mulheres do reino de Judá em relação ao declínio moral. Essas mulheres procuravam ser belas artificialmente para despertar atração sexual através do uso de diademas, manilhas (argola com que se enfeitam os pulsos), arrecadas (brincos de metal em forma de argolas), anéis e jóias pendentes no nariz ( V 19-21). Deus as advertiu que iam sofrer vergonha e humilhação quando estivessem escravas nas mãos dos senhores de seu povo (V 17,24). No versículo 25 Deus anuncia-lhes que reduziria o número de varões: “teus varões cairão à espada...” Deus tomou essa atitude a fim de que elas não explorassem mais os homens exigindo deles jóias, pois com o número reduzido de homens a competição entre elas seria menos exacerbada tornando-as menos exigentes quanto a tudo o que a moda oferecia. O Senhor iria ferir o ponto mais forte do pecado.

ISRAEL E JUDÁ – AS MULHERES INFIÉIS

Em Ez 23:2 lemos: “Filho do homem, houve duas mulheres, filhas de uma mesma mãe”. Aqui, o povo de Deus é representado como duas irmãs: Samaria (o Reino do Norte, ou Israel) e Jerusalém (o Reino do Sul, ou Judá). Ezequiel descreve Israel e Judá como mulheres infiéis a Deus que se prostituíram com outras nações: a Assíria e o Egito (V 3-5). Isto se confirma em 2 Reis 15:19-29 e em 2 Reis 17:3-6. Portanto, Israel e Judá conformaram-se, moldaram-se, às práticas pagãs dessas nações, entre elas, o uso de jóias. Os versículos 35 e 40 de Ezequiel capítulo 23 se completam, pois, enfatizam que o povo desprezou o Senhor seguindo o curso das nações ímpias (Assíria e Egito) através do uso de enfeites (adornos)- “... como te esqueceste de mim e me lançaste para trás das tuas costas” (V 35), “... mandaram vir um homem de longe; fora-lhes enviado um mensageiro, e eis que vieram; por amor deles te lavaste, coloriste os teus olhos, e te ornaste de enfeites” (V 40). Em Ez 16:37-41 Deus usa aquelas mesmas nações (Assíria e Egito) para castigar o povo e, a destruição seria tão devastadora que não haveria necessidade de mais castigos “E queimarão as tuas casas a fogo e executarão juízos contra ti, aos olhos de muitas mulheres; e te farei cessar de ser meretriz, e paga não darás mais” (V 41).

O TEMPLO CONSTRUÍDO

A mais bela construção da antiguidade era o templo de Deus, construído pelo rei Salomão. Seu exterior era coberto com pedras de puro mármore branco. Muito interessante é notar que o ouro, estava no interior do templo. A Bíblia diz que este é igualmente um bom modelo para os templos vivos (os crentes): “A beleza das esposas não seja o enfeite exterior, como o frisado dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas a beleza interior...” (I Pedro 3: 3-4). Como no antigo templo de Salomão, nosso ouro deveria estar no interior!
AS MULHERES DE APOCALIPSE

Em apocalipse capítulos 12 e 17 duas mulheres aparecem. Elas representam os dois grandes poderes religiosos que estão em conflitos, por toda a história da igreja. Embora nenhuma das mulheres fale uma só palavra, sabemos qual é a verdadeira e qual é a falsa. Como? O primeiro modo como a Bíblia as identifica é pelas as roupas que estão usando. Apocalipse 12:1 diz: “viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. Observe que essa mulher representa a igreja do Senhor e está usando uma luz natural. A igreja do Senhor está vestida com a pura e não falsificada luz que Ele fez. Por contraste, a segunda mulher, que representa uma igreja falsa, está enfeitada com jóias e roupas finas. Sua beleza é externa e artificial. Apocalipse 17:4 diz: “a mulher estava vestida de púrpura e de escalarte, e adornada de ouro, pedras preciosa e pérolas. Tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundície da sua prostituição”. Observe que a descrição dessa mulher está associada com a aparência do mal. A Bíblia nos ordena a nos abstermos da aparência do mal! “abster-nos de toda a aparência do mal” (Tessalonicenses 5:22).


Levantemo-nos pela verdade, não importando o preço!

11 de junho de 2015

Aborto e o Juízo final




"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Provérbios 28:13"

10 de junho de 2015

COVIL DE BODES

COVIL DE BODES



A quantidade de incrédulos que estão sendo batizados nas igrejas evangélicas é assustador. A maioria das igrejas evangélicas no Brasil se tornou um covil de bodes. Nesse contexto, ser crente e, assistir filmes pornôs e pousar nua na revista playboy, não tem nada de mais. Ser crente e sonegar impostos, ter seu nome no serviço de proteção ao crédito e passar cheque sem fundo, não tem nada de mais. Ser crente e subornar o guarda de trânsito, vender bebidas alcoólicas, ser dono de uma rede de motéis e proprietário de casas lotéricas, não tem nada de mais. Ser crente e furar a fila do banco e dirigir com a carteira de motorista vencida, não tem nada demais. Se Jesus estivesse fisicamente em nosso meio, ele diria aos líderes dessas igrejas que o seu Reino se tornou covil de bodes.

A preocupação dos pastores dos covis de bodes é: como atrair as pessoas? Que tipo de programa e de pregação deve-se ter para que as pessoas sejam clientes? Esses réprobos têm patrocinado noitadas de culto carnavalesco para atrair os jovens. O culto virou show, a fumaça já não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco e, a palavra é só para ensinar como ter sucesso. Lair Ribeiro perde longe! Esses falsários estão dando o que as pessoas querem. Mas, a função da igreja é dar o que as pessoas necessitam: o Evangelho puro e simples. Jesus atraía as pessoas com seu poder, seu amor, sua personalidade, seu caráter e seu conteúdo. Bingos, rifas, campeonato de música sacra, gincanas, cantata, bailes no dia internacional da mulher, filmes, teatros, sem dúvida, atraem pessoas. Mas, o que converte é a pregação do Evangelho, e não programações adaptadas ao gosto das pessoas. A conseqüência dessas programações é a igreja cheia de bodes e não de ovelhas. Os valores dos bodes são falsos e superficialmente cristãos, pois eles foram atraídos por programas mundanos, e não pela mensagem da cruz.

O pastor do covil de bodes é o pastor “tiozão”. É o pastor bacana que com o seu sorriso Colgate e com a bajulação “Amo vocês rebanho maravilhoso” consegue agradar o povão com heresias e apostasias. Os bodes se sentem confortáveis e importantes, pois na visão deles doutrina não interessa. Doutrina afasta as pessoas. O bom pastorado é aquele em que a igreja está cheia de figurões vivendo como querem: jogadores de futebol famosos, surfistas internacionais, bailarinas, humoristas, artistas, políticos, juízes,...a receita cresce, e todos estão felizes.

Os bodes querem festas, gostam de festas e, muitas festas. Há muito louvorzão animado. Muita catarse. Reunião social é que não falta. Os chazinhos das senhoras em hotel cinco estrela, o futebol da mocidade, as passeatas e o baile dançante no dia dos namorados, com a cobertura do departamento de marketing da igreja, digo melhor, departamento de marketing do “clube espiritual”, fazem bem a alma e dão a idéia de ser uma igreja ativa. A intimidade com Deus se tornou atividade social e a igreja que deveria ser o sal da terra tornou-se o mel do mundo, porque nada mais faz do que adoçar a boca dos pecadores. A igreja não existe para ser agradável aos pecadores. Ela não é uma ONG de bem-estar social, mas o corpo de Cristo neste mundo e vivificada pelo poder do Espírito Santo.

Os covis de bodes são como rodoviária em alta estação: sempre cheia e movimentada. Paz do Senhor pra aqui, paz do Senhor pra acolá. Ninguém se conhece. Perdeu-se a koinonia. O artificialismo é notório. E, o pastor dos bodes para encobrir a apatia manipula-os no momento do culto dizendo: “Olhe para seu irmão ao lado e diga-lhe Jesus te ama e eu também”. Durante o sermão não faltam os chavões pré-fabricados e bestializados para os bodes-fregueses repetirem: “Repita comigo, diz o pastor “bodista”, Deus me constituiu por cima e não por calda”. Se um bar se chama “Oba oba”, as pessoas entendem que vão lá para se divertir e ficar relaxadas. Se disserem “No Brasil os políticos vivem no “Oba, oba”, quer dizer que eles não são honestos, roubam a população e só fazem o que lhes interessa. Se disserem “Não contrate os serviços daquela empresa, porque lá é o maior “Oba, oba”, significa que a empresa não deve ser levada a sério. Assim são os covis de bodes comandados por seus pastores, muito oba, oba, nada de seriedade e santidade de vida.

Os pastores dos covis de bodes pregam verdades e não a verdade. A sã doutrina passa longe dos covis. Nada é absoluto, vale tudo para conseguir gente. Por isso, nos covis, têm amancebados e homossexuais ocupando cargos eclesiásticos. Mas, os dias desses enganadores estão contados. Eles se encaixam perfeitamente nas palavras do profeta Jeremias: “A sua careira é má, e sua força não é reta porque tanto o profeta como o sacerdote são profanos; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor. Portanto, o seu caminho lhes será como veredas escorregadias na escuridão; serão empurrados e cairão nele; porque trarei sobre eles mal, o ano mesmo da sua punição, diz o Senhor” (Jr 23:10-12).

Ir. Marcos Pinheiro

9 de junho de 2015

ADORNOS E APOSTASIA

Há uma relação direta dos adornos com a apostasia. Em II Reis 9:30 a apóstata Jezabel se adornou para seduzir. Em Oséias 2:13 Deus diz a origem dos enfeites para o seu povo apóstata: “pendentes de Baal e suas gargantilhas”. Em Gênesis 35: 1 a 5 encontramos um exemplo literal de como o abandono dos enfeites se relaciona com a re-consagração a Deus. Indubitavelmente os filhos de Jacó entenderam que a eliminação de todos os adornos era necessária, se Deus havia de ser sinceramente adorado. Em Isaías 3:16 a 26, o profeta descreve detalhadamente a corrupção feminina. O capítulo todo é dedicado a advertir a apostasia de Judá e Jerusalém. Não se pode ler o capítulo sem entender a ligação dos adornos vãos com a apostasia.

Pessoalmente eu não posso imaginar Jesus furando suas orelhas, nariz, ou qualquer outra parte do seu corpo. O exemplo de Jesus nas Escrituras é continuamente de simplicidade prática. Quando Ele foi crucificado, os soldados romanos dividiram suas vestes entre si. Os soldados não tiraram a sorte por suas jóias. Jesus não possuía nenhuma. Assim, se amamos a Jesus devemos seguir seu exemplo “aquele que diz que está nEle, também deve andar como Ele andou” (I João 2:6).

Alguns argumentam: “o uso de jóias é coisa tão pequena, tão pequena, que Deus não está preocupado com isso”. Eu respondo com uma pergunta: se é uma coisa tão pequena, então por que é tão difícil abandonar o uso de jóias?

Hoje muitos rapazes evangélicos estão usando brincos. E, alguns pastores estão chamando a atenção desses jovens, dizendo-lhes que eles evitem usá-los. Quanto às mulheres nenhuma repreensão. Minha pergunta é: Se é certo para mulheres usarem brincos, então, por que é errado para os homens? Se uma irmã da igreja usa brinco, por que um irmão não pode usar? Por que o pastor não pode usar? A verdade é que em um futuro próximo nossos pastores usarão brincos, piercings ...

8 de junho de 2015

PASTORES LEPROSOS: A OBRA DE DEUS NO ESTILO EGÍPCIO

PASTORES LEPROSOS: A OBRA DE DEUS NO ESTILO EGÍPCIO
É prática comum ouvirmos de alguns pastores e “ministros de música” as seguintes expressões anti-bíblicas: “Deus ama você e deseja que você seja tudo aquilo que você quer ser”; “Deus deseja cumprir seus sonhos”; “Seja um associado de Jesus”; “Acrescente Jesus à sua vida”. Ao invés de ensinarem que devemos nos submeter totalmente a Cristo, obedecê-lo sem questionar e segui-lo sem reclamar, estão ensinando que Jesus veio ao mundo para ajudar as pessoas em suas necessidades de auto-satisfação pessoal.

O verdadeiro cristianismo não é você se tornar um associado de Jesus. O verdadeiro Evangelho não se trata de acrescentar Jesus à sua vida, nem se trata de realizações de sonhos. O verdadeiro Evangelho consiste nos devotarmos inteiramente a Jesus e submetermos completamente à sua vontade. Ou seja, o verdadeiro Evangelho demanda morrer para si. Na verdade, esses pastores estão realizando uma obra, que não é a de Deus, no estilo do Egito. Portanto, são pastores leprosos porque a obra feita no estilo egípcio é carnal, impura, contaminada com o pecado. É sempre leprosa.

Quando se tenta realizar a obra de Deus através de meios carnais, ministra-se morte e não vida. Muitos líderes estão fazendo a obra de Deus no estilo do Egito porque querem derrubar celeiros e construir outros maiores: catedrais, catedrais e mais catedrais. Somente assim, eles se sentirão satisfeitos em reter o status quo. Os pastores leprosos sabem que se sacudir o banco da igreja com a sã doutrina significa perda de prestígio, poder e até uma aposentadoria gorda. O negócio é fazer a obra de Deus no estilo egípcio: adocicado, meloso festeiro, gaiato, carnavalesco, coreográfico, humorístico e teatral.

A preocupação daqueles que realizam a obra de Deus no estilo do Egito é tão somente com estatísticas. Quantos freqüentam os cultos aos domingos, quantos cantores compõem o coral da igreja, quantos instrumentos acompanham o louvor, quantos grupos de louvor a igreja possui, qual a extensão da obra social da igreja. Os pastores leprosos não dão a mínima importância quantos estão sendo formados à semelhança de Cristo, quantos estão buscando ter um coração segundo o coração de Deus.

O culto na igreja dos pastores leprosos é uma barulhada insuportável com uma hora de bumbumpraticumbumprugurundum. Sem falar da sessão de rock e das coreografias de mocinhas com mini-saia e costa nua trombando umas com as outras mostrando um desconhecimento total do que seja o culto, do que seja adoração, de qual seja o propósito da proclamação do Evangelho. A igreja dos líderes leprosos adota “o culto das torcidas”. Pasmem! Há um culto para cada time de futebol. O culto é somente para os torcedores daquele clube, e as “ovelhas” vêm com o uniforme do seu time. Esses leprosos estão transformando o culto divino em circo de horrores, ao invés de adoração ao Deus trino.

Os pastores leprosos não discernem que o estilo do Egito não pode ser transformado. Ninguém pode cristianizar o estilo egípcio. Ninguém pode santificar o profano. Santo é santo e impuro é impuro. Se houvesse algum valor no estilo do Egito, Jesus certamente teria partilhado dele. Em João 17:11 Jesus foi contundente: “Eles não são do mundo como eu do mundo não sou”. Paulo foi enfático em Romanos 9:33: “Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo”. Isso implica dizer que a obra de Deus é confrontadora e ofensiva ao homem natural. Portanto, não tem como suavizar a mensagem da cruz, não tem como adequá-la ao estilo egípcio.

Aqueles que fazem a obra em nome de Deus no estilo do Egito ganham ampla reputação e reconhecimento, porém Cristo é diminuído. Os líderes leprosos têm o “eu” enaltecido. São cheios de gabolice. Hoje os anéis nos dedos dos pastores leprosos são exibidos esplendorosamente. E, como há doutores Murdock’s e doutores Cerullo’s hoje! Paulo quando apareceu no cenário de sua época não se gabou dizendo que era formado na Universidade de Gamaliel, ou falava muitos idiomas, ou que era amigo de muitos reis, governos e homens famosos. Mas, ele disse: “Se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade, mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve” ( 2 Cor 12:6). Em outras palavras: “Não quero falar sobre mim mesmo; não quero glória”. Se pregarmos no estilo do céu, nossa reputação irá decrescer e Cristo crescerá.

Esses “doutores” deveriam aprender com os nossos irmãos puritanos. Os puritanos só tinham um interesse: A glorificação de Deus. Eles rejeitavam entrevistas nos jornais da época. Os puritanos assinavam as suas mensagens só com as iniciais, pois temiam que alguém pudesse honrá-los e roubar de Cristo toda a glória. Eles não queriam que a capa de seus livros fosse a cores nem tivesse suas fotos para evitar que as pessoas se distraíssem em relação à mensagem. Todos eles morreram na fé, rejeitados pela religião organizada, e quase desconhecidos. Porém, hoje, falam mais alto do que nunca.

Jesus se apresenta nos evangelhos como desprezado, censurado, perseguido, sem ter onde reclinar a cabeça, bem diferente dos “doutores Murdock’s” e dos “doutores Cerullo’s” de hoje. Esses “doutores” estão induzindo os crentes a preferirem as bênçãos físicas da velha aliança do que as bênçãos espirituais prometidas por Cristo. Em seus desesperos para arrecadar mamon chegam às raias do ridículo com mensagem do tipo “Quatro atitudes para você nunca perder o emprego”. Enfim, o povo é levado a valorizar o estilo leproso de Egito.

Quando Jesus andou por esta terra, Ele estava cercado pela riqueza e opulência dos poderes romanos. Mas, Jesus rejeitou tudo isso. Jesus exaltou a excelência e a superioridade dos valores espirituais sobre os valores físicos.

Os lideres afeiçoados com o estilo do Egito enganam as pessoas curando superficialmente suas feridas através da técnica de manipulação. No entanto, suas palavras são como penas, sem peso, desprovidas de autoridade celestial.

Para impressionar a platéia os pastores leprosos abrem o culto com o que eu chamo de “chavão terapêutico”: “Nesta noite vamos com ousadia romper o sobrenatural”. Ora, somente Deus rompe o sobrenatural. Ele é quem comanda, decreta, ordena, declara, libera e determina.

Os pastores leprosos tentem dar uma nova embalagem ao Evangelho. Tentam antropologizar, sociologizar e psicologizar a Palavra de Deus. Nesse contexto, colocam adendo e suplemento à Bíblia. Já ouvi um pastor leproso dizer o seguinte veneno: “Jesus foi um contador de estórias, em sua fala quase nada existe de doutrina” Que blasfêmia! Essa nova embalagem que os pastores leprosos têm dado ao Evangelho tornou o Evangelho sensacionalista, corporativista, de glamour, de diversão.

Se colocarmos algum enxerto no Evangelho por mais belo que esse enxerto pareça ser, faremos da cruz de Cristo uma coisa vã, e a sua glória se esvairá. Os filósofos gregos, quando ouviram a mensagem de Paulo disseram que ele era um louco, um tagarela. Isso porque o que Paulo pregava era incompatível com as teorias e conceitos filosóficos dos gregos. Paulo nunca colocou enxerto na mensagem da cruz. Façamos a obra do Senhor no estilo do céu!

Ir. Marcos Pinheiro

7 de junho de 2015

Reflexão

"Há maior número de pessoas dispostas a se afastar do pecador do que dispostas a se afastarem do pecado, pois os mesmos amam as vaidades; mundanismo e entretenimento mundano"

6 de junho de 2015

MANTEIGUEIROS EVANGÉLICOS parte 2 final.


Os pastores manteiguentos propagam um modernismo não doutrinário. Para eles tudo pode ser gospel: uísque gospel, motel gospel, novela gospel, bailada gospel, forró gospel e por aí vai. Eles crêem que em todo lugar onde você encontra paixão, amor, alegria e gargalhada, ali você encontra Deus. Neste contexto, o evangelho perdeu sua singularidade e não tem uma mensagem para dar ao mundo perdido. Eles falam de propagar o cristianismo sem defendê-lo, desse modo, o que estão propagando não é de modo algum o cristianismo. A razão deles não exigirem nenhuma defesa do cristianismo é simplesmente o fato de estarem completamente de acordo com a corrente dessa era. Ninguém se opõe a um cristianismo não doutrinário porque não há nada a que se opor. Na verdade, os pastores manteiguentos é uma patota que tem como objetivo minar a genuína fé na Palavra de Deus.

Os líderes manteigosos são responsáveis pela morte espiritual de muitas almas. São charlatões, pois ensinam que Deus é uma força que pode ser manipulada em benefício dos crentes. Nos púlpitos sempre usam os chavões antibíblicos: “Exija seus direitos”, “Você nasceu para vencer”, “Deus vai quebrar a costela da pobreza em sua vida”, “Deus vai te dar uma unção de nobreza”, “Oferte mil reais que Deus te dará de volta o triplo: mil reais em nome do Pai, mil em nome de Jesus e mil em nome do Espírito Santo”. Através dessas fraudulentas declarações, a conta bancária desses larápios é aumentada com a venda de seus livros e Bíblias heréticas. Os manteigueiros “evangélicos” adoram títulos eclesiásticos e fazem questão de serem chamados de doutores. Montados na sua arrogância e vaidade desfilam sua “autoridade eclesiástica” em paletós luxuosos, carrões e jatinhos.

Esses chamados “homens de Deus” optaram por um Deus terapêutico que aumenta a auto-estima. O Espírito Santo é um massageador de egos. Por isso, na visão deles, o esforço missionário não deve ser visto como uma empreitada para salvar as pessoas do inferno, mas apenas como um esforço para levá-las a amarem a si mesmas. Na verdade, a ênfase humanista que esses líderes dão ao amor-próprio e a auto-estima despreza o mandamento bíblico de “negar a si mesmo” que Jesus ordenou em Mateus 16:24. O conceito da autonegação é um tema que se estende através da Bíblia toda. Em nenhum lugar das Escrituras somos encorajados a ter auto-estima, autoconfiança ou fé em nós mesmos, mas somente, estima, confiança e fé em Deus.

É comum ouvirmos dos manteigueiros brasileiros a declaração: “Nunca a igreja evangélica brasileira esteve tão espiritual”. Só que espiritualidade com evangelho falso e pensamento amanteigado sendo ensinado como pensamento divino não existe. Espiritualidade com ensinamento morriscerulloguento, murdockguento, bennyhinnguento, malafaiaguento, jabesguento, gidaltiguento, valdomiroguento, macedoguento, soaresguento, valadãoguento, felicianoguento renêguento, estevamguento, rodovalhoguento, não existe. O evangelho é um chamado a uma vida de renúncia e de santidade!

Ir. Marcos Pinheiro

4 de junho de 2015

MANTEIGUEIROS EVANGÉLICOS Parte 1.


O apóstolo Paulo ordenou de modo incansável que Timóteo ensinasse e pregasse, repreendesse e incentivasse, que se guardasse contra doutrinas falsas e que treinasse outros homens para que fizessem a mesma coisa (2 Tm 2:1-2, 4:1-2). Jesus veio para pregar (Lc 4:43), Paulo pregou (I Co 2:4), a igreja foi edificada sobre o fundamento da pregação apostólica (Ef 2:20) e Timóteo deveria pregar também. Infelizmente, estamos vivendo a época de muita tagarelice e desvios doutrinários. Líderes que ao invés de pregarem a sã doutrina misturam 10% de Bíblia com 90% de misticismo, vã filosofia e psicologia. Enfim, suas igrejas estão crescendo no tumulto da diversidade.

Os sermões de alguns líderes são manteigosos, ou seja, macios como a manteiga. A realidade do inferno, as exigências da obediência, a chamada ao arrependimento e a singularidade de Jesus Cristo não são abordados. Não fazem menção aos espinhos da fé, a santidade de Deus, o julgamento divino, a depravação do homem e a necessidade de um novo nascimento. Os manteigueiros “evangélicos” usam métodos reducionistas para “tornar-se crente”, ou seja, levantar a mão, ir à frente da plataforma da igreja, preencher uma ficha e repetir à semelhança de um papagaio a oração do pecador. Esses manteigueiros “evangélicos” são donos de megaigrejas e mostram-se excessivamente preocupados com os não crentes, porém não conseguem disfarçar a sua superficialidade voltada ao entretenimento nem seus interesses pelo “vil metal”. O assunto inferno para eles é considerado uma afronta para o ímpio. A ira divina é caracterizada como algo adequado a um sociopata. Os manteigueiros esquecem que Jesus não evitou falar sobre choro e ranger de dentes. O Messias adverte sobre o fogo eterno (Mat 25:41) e fala de um homem que morreu e foi para o Hades, onde estava sendo atormentado e sofrendo muito neste fogo (Lc 16: 23-24)

Os líderes amanteigados dizem: “A única coisa de que precisamos é Jesus e não de doutrina”. Essa afirmação é uma falácia, pois podemos falar de Jesus às pessoas todos os dias até que ele volte, mas, sem nenhum conteúdo doutrinário que preencha o que pensamos sobre Jesus, estaremos apenas pronunciando slogans, não proclamando um tipo de evangelho inteligível e salvador. Não há como não perceber a existência de um centro doutrinário na mensagem de Paulo. Paulo disse a Timóteo: “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós” (2 Tm 1: 14). A doutrina era o coração da mensagem salvadora pregada por Paulo. Vale salientar que o modo de vida dos primeiros cristãos não era baseado em um mero sentimento ou em um mero programa de trabalho, o modo de vida era alicerçado em uma mensagem doutrinária. Se Jesus morreu e ressuscitou por nossos pecados de acordo com as Escrituras, isso é doutrina. Portanto, não há evangelho sem ela.

Ir. Marcos Pinheiro

1 de junho de 2015

Reflexão

                     

Apóstolos e profetas da prosperidade Parte 2 final.


Empresários que querem tirar lucro até do reino de Deus! Mas eles têm para dar. E o pobre assalariado que dá todo o salário miserável que ganhou no fim de um mês de trabalho? São todos levados a crerem num sofisma. Sim, porque os apóstolos e profetas modernos pregam sofismas – mentiras com aparência de verdade! Um deles levou mais de 200 mil reais em três dias de conferência: é para ser apóstolo das nações! E foi morar bem longe do Brasil. Outros vêm de vários países e encontram no Brasil um grande celeiro para seus objetivos.
E levam muito dinheiro. Estou ficando enojado desses pregadores que vendem CDs mal gravados, com mensagens ao preço de um CD de um cantor. Vendem apostilas e livros a preços exorbitantes, mais caros que os livros de editoras seculares. E vendem unção! Sim, porque a unção deles tem preço! “O profeta de Deus abençoará a sua vida”, e usando das palavras de Jesus de que, se alguém receber um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta, todos imaginam viver no mesmo nível de prosperidade em que esses apóstolos e profetas vivem!
Pois não bastassem os apóstolos e profetas tupiniquins – e vejam: descem entre nós os que vêm de outros países, com uma mensagem de Deus! Um deles enviou um fax com catorze páginas orientando como deveria ser tratado entre nós. A cópia está aqui comigo! Ele veio, levantou dinheiro e voltou para os Estados Unidos em seu jato particular! 

Pela Internet recebi a mensagem de outro que se afirma apóstolo e profeta para as nações. Ele fez as previsões para o próximo ano. Não. Ele não profetizou desgraças, nem ira, nem juízo ou a volta de Jesus. Ele não anunciou maremotos, ondas fortes ou tsunamis, nem inundações ou secas, nem que milhares de pessoas serão salvas, nem um grande movimento de cura.
Ele anunciou prosperidade a todos! Anunciou prosperidade a todos os profetas que se submeterem aos apóstolos! Assim ele aumenta sua “rede” e leva mais dízimos de dízimos! Profetizou que uma oração que antes demorava vinte anos para ser respondida, terá a resposta em dois anos! Certamente os computadores do céu foram atualizados e modernizados!
Que a igreja começará governar através de seus políticos “crentes”. Profetizou que Deus abençoará financeiramente todos os empresários que fizerem pactos com Deus “através dos apóstolos e profetas”!
Que o ano de bênção a todos os profetas que se submeterem aos apóstolos, “suas coberturas apostólicas”. Que neste ano a maioria dos pastores será “elevada” a apóstolos, como se o apóstolo não fosse o menor de todos, e sim o maior!
Liberdade financeira a todos os que têm entre 15 e 30 anos de ministérios, certamente porque vão deixar de trabalhar nas zonas pobres de nossas cidades e vão para os grandes centros financeiros!
Bem. Chega! Porque na carta dele tem muito mais!
Apenas quero dizer a todos os pregadores, fiéis e infiéis; corruptos e santos que todos compareceremos perante o tribunal de Cristo. Vamos nos encontrar ali. E somente ali veremos quem terá a maior recompensa! Eu e você nos encontraremos lá, no dia do tribunal de Cristo, e assistiremos a entrega dos galardões.
Espere e verá!