30 de julho de 2015

Reflexão

"Quem poupa Pastor que é contra a sã doutrina está ajudando a matar as ovelhas e portanto é um cúmplice dos enganadores" L.A

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as Efésios 5:11

29 de julho de 2015

Reflexão

"Se Deus fez criaturas livres, e se é bom ser livre, então a origem do mal está no uso indevido da liberdade"



28 de julho de 2015

27 de julho de 2015

O EVANGELHO DA GRAÇA ULTRAJADO

 
Nas cartas de Paulo a Timóteo, o apóstolo mostra o cuidado que a igreja deve ter para não ultrajar o Evangelho da Graça. No capítulo 3 de II Timóteo, Paulo diz ao jovem pastor para ele permanecer firme nas Sagradas letras e, que pregasse a Palavra com firmeza em meio aos festivais de novidades. No capítulo 4 verso 16 de I Timóteo Paulo alerta ao jovem pastor Timóteo: “Tem cuidado de ti e do teu ensino”. Em outras palavras: “Timóteo, cuida de ti e da doutrina”.

Vivemos a época de relaxamento da doutrina. O relaxamento doutrinário ultraja o Evangelho da Graça. Onde não há doutrina, há corrupção do Evangelho da Graça. Precisamos entender que doutrina não é invenção humana, não é uma camisa de força para enquadrar a espiritualidade. É falsa a dicotomia: vida cristã ou doutrina, pois vida cristã autêntica, espiritualidade genuína, ocorre com doutrina. O ministério de Jesus não foi construído sobre milagres, mas sobre uma doutrina que os milagres autenticavam. Em Mateus 7:28 diz: “Ao concluir este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina”.

Jesus tinha uma doutrina. Ele era uma doutrina. Jesus veio no contexto de “didaqué” que substituiu a “torah” – o corpo de ensino revelado no Antigo Testamento. Jesus sempre destacou: “Ouvistes o que foi dito, eu, porém, vos digo”. Ele tinha consciência de ser uma nova “torah”. Portanto, é diabólico dizer que não havia nada de doutrina em Jesus. É infernal dizer que Jesus impressionou com sua vida as pessoas e os homens criaram uma estrutura doutrinária ao redor dele.

Os falsos mestres são os que mais se indispõem contra a sã doutrina. Dizem eles: “Doutrina divide, separa; doutrina não importa”. Dizem isto, para impor seus conceitos que lhe trazem lucro. Dizem isto porque querem formar seu império econômico. Enfatizam isto, porque pregam outro evangelho. Não o Evangelho da Graça, mas o evangelho da desgraça para benefício de seu bolso. Esquecem esses falsários que doutrina não aprisiona, não amordaça, não embalsama, mas a obediência a ela dá substrato para a libertação do pecado. Por isso, Paulo destaca em Romanos 6: 17 e 18: “Mas, graças a Deus que, embora tendo sido servo do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues, e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça”. Portanto, a compreensão e a internalização da doutrina produz arrependimento, fé e libertação do pecado!

Lamentavelmente, o Evangelho de nossos dias, tem sido dimensionado em termos de sensações e experiências. Sensações e experiências valem mais que doutrina. Mergulhados na subjetividade das sensações e experiências, muitos projetam qualquer conceito sobre Deus, Jesus e vida cristã, como se fossem válidos. Nesse contexto, a doutrina perdeu consistência. Cristianismo tem um corpo doutrinário e, ignorar isto é ultrajar o Evangelho da Graça. A Palavra de Deus é doutrinal e não um relato de sensações e experiências subjetivas.

Satanás tem feito um esforço muito grande para tirar do homem o sentimento de culpa. Para isso, ele tem colocado na mente de muitos de que a obra salvífica de Cristo é nos fazer melhores emocionalmente. Por isso, muitas igrejas, hoje, se reúnem mais para celebrar do que para confessar. O lema é: “Vamos louvar, vamos celebrar, vamos cantar”. Não sou contra louvor e adoração. Sou contra o “culto terapêutico” que baniu a confissão e que varreu para baixo do tapete a reflexão. Sou contra o “culto espetacular” onde as pessoas não pensam, não refletem, apenas, sentem e se rebolam. Sou contra o “culto catarse” onde tudo se submete à agitação. Sou contra o culto onde Jesus é uma força e não uma pessoa. Sou contra o culto onde Jesus é uma energia e não o salvador do mundo. Sou contra o culto onde Jesus é um terapeuta ocupacional e não aquele que perdoa pecado. Sou contra o culto onde Jesus passou a ser uma senha e não o Senhor da igreja. Nesses “cultos” o Evangelho da Graça é ultrajado porque o eixo cristológico das Escrituras é jogado fora: culpa, confissão de pecado, arrependimento, juízo, perdão, morte vicária, ressurreição corporal de Cristo, ascensão e vinda de Cristo.

Uma vertente que ultraja o Evangelho da Graça é a submissão da Bíblia ao pensamento humano. Muitos líderes estão fazendo análises marxistas do Evangelho. Outros fazem análises feministas do Evangelho. Há aqueles que vêm o Evangelho por uma perspectiva machista. Outros vêm por uma perspectiva dos oprimidos. Enfim, o conteúdo bíblico não está sendo visto por um eixo cristológico, mas por um viés humano. Quando esse olhar acontece, o Evangelho da Graça é ultrajado, pois a Palavra de Deus deixa de ser juíza e passa a ser ré. Quando a Bíblia é subordinada ao pensamento humano a igreja não sabe mais o que fazer com Cristo e sua cruz e aí, tenta sobreviver pelo pragmatismo. No pragmatismo, o Evangelho da Graça é ultrajado porque perde o roso de Cristo e passa a ter o rosto de Freud, Carl Jung, Norman Vincent Peale, Lair Ribeiro, Augusto Cury, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, Leonardo Boff e Gandhi.

Hoje, muitos líderes acham que a igreja só será legitimada se criar novidades. Por isso, há uma preocupação muito grande em desvestir o Evangelho da sua loucura adornando-o com princípios antropológicos, sociológicos e psicológicos. O Evangelho não é popular. Nunca foi. Nunca será. Aqueles que estão ultrajando o Evangelho da Graça ganharão um prêmio: o “Oscar de patifaria”.

É o que tenho a dizer

Ir. Marcos Pinheiro

25 de julho de 2015

O Falso evangelho " Deus só quer o coração"

Trata-se de um evangelho pervertido que Jesus nunca pregou,e que os pastores e cristãos liberais pregam usando o texto de provérbios 23:26 descontextualizado e isolado. Deus só quer o coração é o argumento dos pregadores que não pregam mais a sã doutrina e não estão comprometidos com a santidade, cuidado, são falsos profetas!

Jesus afirmou que para segui-lo é preciso tomar uma cruz, que significa renuncia, mortificação da natureza e paixões terrenas, e ainda disse que deveríamos negar a nós mesmo, ou seja um golpe no nosso egoísmo pervertido e terreno, que se inclina a satisfação terrena e carnal. As igrejas que adotaram o evangelho “deus só quer o coração” tornaram-se centros de erotismo, sensualismo provocativo, adotaram estilos mundanos em praticamente todas as áreas, adotaram a psicologia e o poder emocionalista, o pragmatismo e outras perversões. Jesus nunca ensinou que “Deus só quer o coração” esse é o argumento dos falsos doutores que ensinam que Deus não dá importância para o estilo de vida conservador, negam portanto o ensino da inteira santificação, marca distinta do verdadeiro movimento pentecostal e do verdadeiro cristianismo. Os pregadores que ensinam que Deus só quer o coração são antibiblicos, confrontam o Espírito Santo, e blasfemam chamando Ele de mentiroso, pois está escrito: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo." (I Tessalonicenses 5 : 23), mas como os mesmos amam o mundo e seus prazeres como: circo, cinema, tv, futebol, vaidades e o nudismo, eles se descupam dizendo que Deus so quer o coração, eles são todos lobos, besta feras, falsos profetas, inimigos da cruz de Cristo.


O evangelho “deus só quer o coração” foi elaborado para enganar você, para persuadi-lo a ser cristão sem ser diferente, a ser cristão sem renunciar o pecado. Esse falso evangelho com certeza levará milhões ao inferno. Querido amigo, seja sóbrio, leia a bíblia, não acredite nos homens que falam contra as escrituras. Desconfie de lideres que dizem que eles dão a última palavra. Não! Mil vezes não. A última palavra quem dá é a bíblia! Cuidado Jesus afirmou: “"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." (Mateus 7 : 15) e ainda “"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos." (Mateus 24 : 11). Isso é sério, o falso evangelho “Deus só quer o coração” é um outro evangelho, é uma fraude espiritual, feita para te enganar. Não há lugar no Novo Testamento para essa teoria. O evangelho verdadeiro ensina que nós somos o templo do Espírito Santo, e nosso corpo precisa ser conservado e honrado para tal. “"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Coríntios 3 : 16)


Você nunca leu nas escrituras que a ordem de Deus é “glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”(I Corintios 6:20) ? não somente o coração que pertence a Deus, é o corpo, é o espírito é o homem completo, as igrejas das portas largas, não ensinam isso. Os pioneiros do movimento pentecostal usados pelo espírito Santo de forma plena e revolucionaria defenderam a santificação plena e completa de maneira ferrenha, hoje os apóstatas dizem que são “usos e costumes”, abandonaram o evangelho do caminho estreito e desenvolveram um falso evangelho chamado de “Deus só quer o coração” e muitos estão sendo enganados, porque nos cultos das igrejas onde se prega que Deus só quer o coração, tem todos os sinais de cristianismo autêntico, menos a santidade e a separação do mundo, e isso tem confundido até os mais conservadores. A bíblia porem dá um golpe fatal tome a sua bíblia e leia você mesmo com os próprios olhos: Mateus 7:21 a 23. Meu Deus! Que esse texto possa abrir seus olhos!


Em muitas igrejas não se prega mais cruz, arrependimento, mortificação da natureza carnal, não se prega mais contra o pecado, apenas benção, prosperidade e muita lavagem cerebral, para manipular pessoas, a ênfase agora é quantidade, não novo nascimento. Quão terríveis são esses dias em que vivemos.


Paulo admoesta: "Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;" (II Coríntios 4 : 10). Com certeza isso está fora de moda em nossos dias. Você sabe porque a cruz não é mais mencionada nos púlpitos do evangelho “Deus só quer o coração”? “"Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo," (Filipenses 3 : 18)

Querido leitor, eu desejo lhe abrir os olhos, oro para que você entenda essa mensagem, que você seja ousado em decidir pelo caminho estreito, em ler a bíblia e se comprometer a obedecer integralmente seus mandamentos, princípios e estatutos. Porque há uma passagem muito séria nas escrituras digna de meditação, Paulo fala sobre a vinda de Jesus e sua implicação sobre os desobedientes: "Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo”;(II Tessalonicenses 1 : 8)


Isso não nos faz estremecer? Eu sinto pelos muitos perdidos enganados e iludidos pelas conversões psicológicas, por terem abraçado um evangelho fácil, sem compromisso, sem santidade, sem obediência. Que Deus possa abrir teu coração para a verdade suprema de que Deus só é Senhor e a sua palavra é a verdade.

23 de julho de 2015

Reflexão

Jejum diz: "Os glutões cavam sua sepultura com os dentes"

22 de julho de 2015

O FIM ESTÁ PRÓXIMO!

A UNCTAD, Conferência da ONU para o comércio e o desenvolvimento, avalia que o sistema atual de reserva internacional é um dos principais responsáveis pela crise econômica atual. O órgão pediu esta semana uma reforma abrangente, pois seus estudos mostram que, considerando a proporção do PIB, um país como o Brasil gastou mais do que os EUA e outros países ricos em estímulos à economia.
A ONU passou a defender a criação de uma nova moeda global única, que protegeria os mercados emergentes da especulação financeira. Enquanto existem ameaças de países ricos saírem da “zona do Euro” e uma crescente desconfiança da manutenção do dólar como principal moeda da reserva internacional.
Por sua vez, a UNCTAD lançou como uma hipótese real a criação de um tipo de banco central global (ou uma versão reformada do FMI), que emitiria uma moeda de reserva “artificial”. A ideia não é totalmente nova, uma moeda chamada “bancor” foi proposta em 1944, mas nunca obteve apoio.
“Há uma possibilidade de que os países concordem em trocar suas moedas atuais por uma nova. Esta moeda global única teria como lastro uma cesta de divisas de todos os membros”, explica o relatório da entidade.
A nova moeda auxiliaria a ajustar os desequilíbrios nos balanços de pagamento dos países, embora eles continuassem emitindo suas próprias divisas.
Certamente serão necessárias regras que determinem que os Bancos Centrais das nações intervenham no mercado de câmbio. Assim suas moedas se valorizarão ou ficarão mais baratas, dependendo do comportamento da economia global.
Para a Unctad, ao contrário de hoje, países com um grande déficit (como os Estados Unidos) e também os que possuem enormes superávit (como China e Alemanha) terão que ajustar as suas contas, não cabendo mais a responsabilidade apenas aos primeiros.
O modelo econômico atual tem uma tendência à deflação, já que os países deficitários são obrigados a reduzir as suas compras no exterior quando não conseguem mais financiamento. Enquanto isso, os superavitários não precisam aumentar as importações. Portanto, essa demanda menor reduz o preço dos produtos.
“Substituir o dólar com a moeda forte resolveria alguns dos problemas relacionados com o potencial dos países com grandes déficits e ajudaria a estabilidade”, explicou Detlef Kotte, um dos autores do relatório. “Mas também vamos precisar de um sistema de taxas de câmbio administradas. Os países devem manter estáveis suas taxas de câmbio reais [ajustadas pela inflação]. Bancos centrais teriam de intervir, mas poderiam ser instruídos por uma instituição multilateral, como o Fundo Monetário Internacional. ”
Embora muitos economistas tenham afirmado que a economia mundial precisa de uma correção imediata, nenhuma instituição importante, incluindo o G20 , ofereceu alternativas viáveis.
Embora vários países, incluindo China e Rússia, já tenham sugerido substituir o dólar como moeda de reserva mundial, esta é a primeira vez que uma grande instituição multinacional apoia a sugestão. Em 2009, o G8, grupo dos países mais ricos do mundo, já havia proposto a implementação de uma moeda global unificada, masque não teve o apoio necessário, pois a zona do Euro ainda não dava sinais de tanta fraqueza.
A moeda era chamada de “dinheiro do futuro” e contava com o lema “unidade na diversidade” e cinco estrelas que representariam os cinco continentes; as folhas do outro lado representariam supostamente a árvore da vida. Mais informações sobre esse sistema financeiro pode ser vista na guia “manifesto” do site nos artigos 1 e 2:
“ART. 1- “Unidade na diversidade” é o alicerce que move esta iniciativa, que começou em 1996. (..) Sua importância histórica é ainda maior do que a sua economia, é uma meta que se baseia na fé, esperança e a unificação das raízes culturais e espirituais.”
Ano passado, o papa Bento 16 sugeriu em um discurso a criação não só de uma moeda única, mas também de um governo único, cuja função seria segundo a encíclica Caritas en Veritatis: “(…) realizar um oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz, para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios urge a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial”.
Para os especialistas em escatologia, uma economia global unificada, sem papel-moeda, é necessária para cumprir a profecia de Apocalipse 13:16-18

21 de julho de 2015

Reflexão

“Ser cristão significa perdoar o imperdoável, porque Deus perdoou o imperdoável em você.” (C.S. Lewis)

20 de julho de 2015

Uma Repreensão Severa (Aos Pastores) Parte final

"Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos." [Isaías 30:10, ênfase minha]

Permitam-me apresentar uma situação hipotética para ilustrar o que quero dizer. O que aconteceria se um general usasse esse tipo de retórica agradável aos ouvidos ao discursar para suas tropas antes de enviá-las à batalha? Você acredita que um sentimento de "entusiasmo e tranqüilidade" manteria os ânimos dos soldados equilibrados quando eles observarem os horrores da guerra? A realidade é muitas vezes desagradável, porém sempre necessária aos crentes, pois devemos enfrentar as batalhas espirituais do cotidiano. E a pregação que deixa de "reprovar, repreender e exortar" (2 Timóteo 4:2) por que o pastor está ocupado demais fazendo com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas é perigosa. Quando o Diabo anda em derredor, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5:8) e está prestes a derrubar a porta - então, meus amigos, não é tempo para dizer palavras aprazíveis aos ouvidos!

Um pregador que deixa de "quebrar alguns ovos" regularmente, por que tem o objetivo de ser popular, não está qualificado para o ministério. Se ele fizer seu trabalho corretamente, não será popular para a maioria dos perdidos que lotam as igrejas hoje. Assim, a tentação óbvia é manter um perfil discreto e dar o que eles pedem, esperando que voltem no próximo domingo. Então, se você é realmente bom nesse tipo de contemporização, os amigos deles se juntarão a eles e, brevemente, você será bem famoso. Mas clubes sociais construídos sobre o nome de Jesus Cristo não são a igreja do Novo Testamento.

Como mencionei em artigos anteriores, o objetivo da adoração é reconhecer o infinito valor de Deus e direcionar nossa oração e louvor a Ele. Tudo gira em torno de dar e não receber, mas, de alguma forma, esse princípio foi invertido com o passar dos anos. De forma que agora muitos vêem a igreja como um posto de abastecimento espiritual onde eles enchem o tanque para mais uma semana. Eles sentem-se totalmente desapontados se a "diversão" não corresponder às suas expectativas. Sermões doutrinários tornaram-se tão raros quanto tigres dente-de-sabre, porque todos sabem que a doutrina bíblica divide as pessoas. Pregue-a, enfatize-a e brevemente você terá de fazer as reuniões na sala de estar da casa do pastor, pois a multidão desaparecerá. Mas pergunto - isso é algo ruim? Falo por mim mesmo, pois prefiro ter a oportunidade de pastorear um pequeno grupo de crentes genuínos do que dez mil dissimuladores!

A ordem do Senhor aos discípulos para a evangelização, é "Ide..." (Mateus 28:19; Lucas 16:15), e não diz aos perdidos "Vinde"! Você já parou para pensar nisso? Não há nenhum ensinamento no Novo Testamento que diga que devamos convidar os incrédulos para virem às nossas igrejas "para que possam experimentar a vibração do Evangelho". Sinceramente, você convidaria o Diabo para sentar-se ao seu lado na igreja? Sei que serei criticado por dizer isso, mas é basicamente o que você faz quando convence um dos filhos do Diabo a fazer uma visita. Além disso, a ecclesia, ou "igreja", sendo um ajuntamento de crentes cheios do Espírito Santo, esse incrédulo se sentirá totalmente deslocado. E, se eles não se sentirem constrangidos, a igreja está em falta! A apostasia explosiva que está acontecendo atualmente é prova inegável de que esse costume tem contribuído grandemente para a proliferação do joio no meio do trigo. Métodos mundanos e boas intenções permitiram que esses indivíduos não somente sintam-se à vontade, mas totalmente acomodados à situação! Então eles acabam tornando-se membros e, como as ervas daninhas, sufocam a vida espiritual da igreja.

O que devemos fazer é ir até os perdidos e dar-lhes a mensagem do evangelho. Então, receber em nosso meio todos que responderem e mostrarem evidências de que nasceram de novo; ajudá-los a crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Isso envolve evangelismo em nível pessoal. Devido à falta de comprometimento e indolência, tornou-se mais fácil "deixar o pregador fazer o serviço". Basta convidar os incrédulos para virem à igreja, onde o pregador poderá completar o trabalho para que eles sejam salvos. Adicione à mistura pregadores exaltados, que aplicam pressão psicológica, e bingo! O Diabo tem uma brecha para entrar e acumular mais joio.

Aparente zelo de Deus, mas sem entendimento (Romanos 10:2 - onde a palavra grega para entendimento éepignosis, denotando discernimento completo) é, infelizmente, característico da maioria dos ministros hoje. A fixação em números para melhorar a imagem de êxito espiritual é a regra e não a exceção. Todo truque conhecido no mundo da propaganda está sendo usado (e muito eficazmente) para "construir ministérios". Porém, esses ministérios são realmente igrejas, de acordo com a acepção do Novo Testamento? Eles equipam os crentes para viverem por Jesus Cristo em um mundo hostil e a enfrentarem a perseguição peculiar à vida cristã? Ou será que não precisamos reconhecer que a grande maioria está sendo conduzida por flautistas de Hamelin cujo principal interesse é que as pessoas voltem no domingo seguinte?

Nenhum pastor que realmente ama suas ovelhas quer vê-las sem direção. Porém, se ele deixar de "reprovar, repreender e exortar com toda longanimidade e doutrina", em um esforço para evitar ser desagradável - ele as estará prejudicando terrivelmente! A pregação da Palavra de Deus envolve um elemento de disciplina e quando "facilidades" são admitidas, o resultado inevitável é a anemia espiritual entre os adoradores e apostasia entre os meros admiradores.

Portanto, se você olhar ao redor no próximo domingo e perceber que está no meio de uma grande congregação que gravita em torno da personalidade de um pastor que prega mensagens baseadas no tema "sinta-se bem consigo mesmo", meu conselho é: saia enquanto pode

"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17]

19 de julho de 2015

Uma Repreensão Severa (Aos Pastores) Parte 1

O problema não é recente; existe desde o surgimento da igreja. Porém, nestes últimos dias, cego guiando outro cego (Mateus 15:14) tornou-se uma pandemia e de grande influência para a apostasia espiritual no meio cristão. O apóstolo Paulo identificou essa triste realidade e fez a seguinte declaração:

"E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos uscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus." [Filipenses 2:19-21]

Quem eram esses "todos os outros" a quem Paulo se referia? Ambos, ele e Timóteo, eram ministros do evangelho - pastores espirituais, de quem se esperava interesse pelo bem-estar dos crentes. Igualmente, é claro que pelo menos alguns dos "outros" eram ministros declarados. Um deles - Demas - era um colaborador de Paulo (Filemom 1:24; Colossenses 4:14), porém mais tarde o desamparou, "amando o presente século" (2 Timóteo 4:10).

Para pôr as coisas no contexto, Paulo disse isto se referindo aos crentes que estavam com ele em Roma:

"E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho." [Filipenses 1:14-17]

Alguns dentre os que pregavam o faziam por boas razões, porém outros não. O triste era que somente Timóteo, mais ninguém, estava em condições de ajudar Paulo a administrar as necessidades em Filipos. Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo (verso 25), foi enviado juntamente com Timóteo, de modo que não creio que ele estivesse incluído na declaração sobre aqueles que buscavam seus próprios interesses.

Seu pastor realmente tem cuidado das ovelhas? Ou você admite que, mesmo tendo ele (ou "ela" em muitos casos hoje) muitas qualidades, no fundo você tem a impressão que existe um interesse de cconstruir um império? Bem, se esse é o seu caso, você não está sozinho! A mega-igreja é, incontestavelmente, a moda hoje em dia e muitos pastores auxiliares são empregados para cuidar das ovelhas - porque o "pastor titular" não conseguiria sozinho fazer isso. Meus amigos, cães-pastores não são pastores! (Calma - não estou chamando eles de cães - estou apenas fazendo uma ilustração). Em algum momento as congregações perderam de vista o fato de que pastorear pessoas e arrebanhá-las são duas coisas diferentes.

Minha segunda pergunta é esta: Você está realmente sendo instruído em "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27), ou apenas tendo seus ouvidos coçados?

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." [2 Timóteo 4:3; ênfase minha]

A natureza humana ama o entretenimento e a satisfação. E muitos indivíduos que possuem carisma podem ler as Páginas Amarelas e mesmo assim cativar as pessoas. Acrescente uma música cuidadosamente selecionada para mexer com as emoções, misturando ritmos conhecidos com uma mensagem superficial - e eis ai um combinação poderosa! Adolf Hitler não declarava ser ministro do evangelho, mas usou táticas similares para garantir a aceitação da maior parte da população cristã da Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Portanto, se você acha que não pode ser enganado e iludido nesse aspecto, a história mostra o contrário!

Os pregadores estão usando sermões (se é que podem ser chamados de sermões) para tocar nas emoções humanas e encantar as multidões. Paz, amor e uma sensação de pertencer são necessidades básicas arraigadas na alma humana. E muitos indivíduos sem escrúpulos estão explorando essas necessidades a fim de manipular as massas. Se você duvida dessa afirmação, basta observar cuidadosamente o conteúdo dos noticiários da imprensa escrita quando eles, por alguma razão, mostram multidões nas igrejas como parte de sua programação. Quase sem exceção eles mostram pessoas em situações próximas a um transe, gingando o corpo de acordo com a música e "erguendo as mãos santas em adoração". Essas multidões encontram-se emocionalmente energizadas por um pacote de sermão e música cuidadosamente preparados para alcançar um resultado esperado. O efeito é persuasivo, pois as pessoas querem mais e mais dessa sensação e sentem um vazio quando não recebem sua carga emocional semanal. 

17 de julho de 2015

IGREJA PANETONIZADA parte 2.

As conseqüências são desastrosas quando a igreja abandona a sã doutrina e passa a expor uma doutrina tipo panetone. Nesse contexto, Palavra de Deus é substituída pela a palavra do homem, o pensamento secular é ensinado como preceito divino, o púlpito é desvestido de sua grandeza e de sua santidade e transformado em uma tribuna de ganho pessoal. Quando a igreja descarta a sã doutrina, cria-se um evangelho sintético de consumo, sem exigências e só oferecimentos.

A ladainha é sempre a mesma: “Há poder em você; há poder em suas palavras; você nasceu para vencer; você pode ser rico, basta que você queira porque Deus já liberou uma unção financeira para você”. Quando a igreja despreza a sã doutrina vira parque de diversão para o povo, agência de emprego para os ociosos, comunidade de moralistas mascarados e quartel de manipuladores: “Olhe para o seu irmão e diga o gigante será derrotado”, “Diga para quem está à sua esquerda e à sua direita hoje você receberá sua benção” e por aí vai. É fácil perceber que o culto da igreja panetonizada é leviano, banal, fútil, e tem consistência de chiclete, pois a mensagem bíblica é trocada pela festa. O povo dessa igreja deixou de ser o povo da Bíblia e passou a ser o povo da caixa de som. O “louvor” da igreja panetonizada é carregado de rock, samba, forró, funk, rap, axé, numa tentativa de mascará a doença estabelecida.

Os pastores da igreja panetonizada são promotores de emoções, contadores de estórias engraçadas, gaiatos, humorísticos, astros do púlpito que fazem dos ouvintes um fã clube e não um rebanho para alimentá-los espiritualmente. Esses líderes pregam um deus que dá tudo ( adulterio, maquiagem, pintura de cabelo, dança, futebol, tatuagem, mini saia, blusas e saias tranparentes sensuais mostrando partes do seio, pernas e barriga)  e mais um Deus que compreende tudo, aceita tudo, passa a mão na cabeça de todos e nada exige. Eles oferecem um cristianismo minúsculo amoldado às pessoas; um cristianismo condescendente com o erro, que fecha os olhos para o pecado e aceita todo tipo de comportamento.

A conseqüência mais grave é que a igreja panetonizada passa a ser uma espécie de ONG de auto-ajuda auxiliando as pessoas a conviverem com seus pecados. Os pastores da igreja panetonizada não se prendem à sã doutrina porque querem derrubar celeiros para construir outros maiores e se sentem satisfeitos em reter o status-quo atual, ou seja, eles sabem que se sacudir o banco da igreja com a sã doutrina significa a perda de poder, de prestígio e até uma aposentadoria gorda. Então, o negócio é pregar para o povo uma mensagem adocicada, aprazível, festeira, gaiata, humorística, teatral e manipuladora.

Nossa maior necessidade é de firmeza na sã doutrina. Não podemos ser uma igreja fútil preocupada com bens, com patrimônio, com grife, com cimento, ferro, pedra e areia. Devemos ser fiel e sincero na pregação anunciando o conselho de Deus na sua inteireza. Devemos preparar nosso coração para buscar e cumprir a lei do Senhor e ensinar os seus estatutos e as suas ordenanças. Precisamos nos prender à loucura de anunciar uma mensagem que o mundo julga ultrapassada.

Os profissionais da doutrina panetonizada estão com seus dias contados. Os dias de fingir que não vê o pecado vão se acabar. As técnicas bizarras e fraudulentas usadas pelos pastores panetonizados vão ser desmascaradas. O Juizo está proximo!

16 de julho de 2015

IGREJA PANETONIZADA parte 1.

O capítulo 3 de Neemias fala da reconstrução dos muros e das portas de Jerusalém. Cada porta tem um significado espiritual para a igreja do Senhor Jesus Cristo. No versículo 6 encontramos: “E a porta velha repararam-na”. A porta velha nos fala de antiguidade, de algo que foi estabelecido a muito tempo, de algo veterano. Ou seja, a porta velha diz respeito à legítima e genuína doutrina cristã. Quando a igreja perde o rumo é porque perdeu o foco da doutrina. Ao perder o foco da doutrina, perde-se a teologia sadia; perdendo a teologia sadia, perde-se a identidade e passa a viver mundanamente.

Muitos líderes pensam que precisamos entender o nosso tempo para enquadráramos nele a nossa mensagem. Esse pensamento maligno tem levado as igrejas abandonarem a porta velha, ou seja, a legítima e genuína doutrina cristã. É urgente entendermos que o nosso foco não deve ser um ajuste do que pregamos aos novos tempos, mas sim, como pregar a mesma mensagem de sempre aos novos tempos. A igreja deve se firmar nas raízes bíblicas e encaixar o tempo em que vivemos dentro das raízes bíblicas.

O conteúdo bíblico, os preceitos divinos e a doutrina cristã independem do tempo, não podem ser adaptados à época e nem a cultura secular alguma. Judeus e gregos tinham uma visão do mundo completamente distinta, mas a igreja primitiva pregava aos dois grupos a mesma mensagem, a mesma porta velha. Quando Paulo focalizou tempos futuros, ele não prognosticou ao jovem pastor Timóteo nenhum conteúdo diferente. O apóstolo disse a Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina” (2 Tm 4:2). Em I Coríntios 1:23 Paulo enfatiza: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado”. Essa mensagem era ofensa para os judeus e loucura para os gregos, ou seja, o conteúdo dessa mensagem não fazia sentido para nenhum dos dois grupos. Mas, isso não intimidou a igreja, não a fez recuar. A igreja não teve dois evangelhos, um para cada cultura.

Hoje temos um evangelho africano, um evangelho indígena, outro sul americano, outro asiático, outro escandinavo e por aí vai. A preocupação de muitos pastores é como tornar a porta velha palatável ao incrédulo. Esses líderes oferecem uma doutrina tipo panetone, isto é, encharcada de doces para satisfazer o paladar dos ouvintes dando origem a igreja panetonizada.

Os pastores panetonizados esquecem que a tarefa da igreja não é tornar o Evangelho aceitável, mas pregar a mensagem de sempre, mesmo que pareça inaceitável. O Evangelho não pode ser adaptado a tempos, culturas e gostos. Não pode se submeter ao escrutínio do tempo. Quando a igreja tenta fazer isso se tem um Evangelho adocicado, meloso, panetonizado que tem mais o rosto de Freud, Carl Jung, Norman Vicent Peale, Lair Ribeiro, Augusto Cury que o de Jesus. A Palavra de Deus não é um objeto que analisamos pela cultura secular, mas é o microscópio pela qual examinamos a cultura secular. A Palavra de Deus é senhora e não serva da cultura secular; é juíza e não ré da cultura secular; é palavra última e não palavra penúltima. Na parábola do semeador havia diferentes tipos de solos. Não havia diferentes tipos de sementes. A semente é o Evangelho, é a doutrina e, é única.

15 de julho de 2015

Entrai pela porta estreita!

- Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
- E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
- Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
- Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
- Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
- Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
- Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
- Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
- Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
- Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
- E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7:13-23

14 de julho de 2015

“Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente” (Tt 2:12).

É isso que falta hoje em dia nas igrejas, uma mensagem completa do evangelho, que ensine a verdade da maneira que ela é.


A moda da mini-saia, o mini vestido, a mini-blusa, tudo hoje em dia em termos de roupas é a redução, cada vez mais se encurta tudo. Dias atrás recebi um catálogo de confecção de uma empresa classificada como “moda evangélica” fiquei pasmado como a redução é percebida, a cada nova edição de estilos de roupas.


Isso se chama progresso ou decadência? Olhe como os crentes estão se vestindo hoje, e veja o contraste com gerações de apenas algumas décadas atrás. Como você aplica toda essa tendência a nudez, ao erotismo, a sensualidade e a falta de pudor, lendo passagens como Apocalipse 22:11? Vá lá e leia, repita e releia, decore, e responda para si mesmo!


Olhe a exortação de Paulo: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,” (1Tm 2:9) a palavra “traje honesto” é katastole, que significa veste comprida. Isso nunca pode se encaixar com uma mini-saia, uma saia curta, acima do joelho, que é provocativa e sedutora. Quando as mini-saias entraram na moda, as moças rebeldes do mundo começaram a usar esse tipo de roupas, e as pessoas mais sensatas na sociedade criticaram e até combateram seu uso. Atualmente ela se infiltrou nas igrejas evangélicas, e os líderes de frente não falam nada, que contraste! Acho muito mais repulsivo a atitude de quem vê o pecado e tem o dever de condena-lo e fica calado, do que quem prática o pecado, porque muitas das pessoas cristãs, que cometem algum tipo de erro, nem sequer se dão conta disso. Porque não são ensinadas, não são orientadas e não são exortadas a viverem de modo correto perante a sociedade.


Com relação a moral, nosso mundo tem decaído tanto, que os que querem viver de modo normal, são considerados os anormais. Mas que Deus venha abrir teus olhos, e viver de modo a agradar a DEUS, vivendo de modo modesto, como santos no mundo, sofrendo as afrontas dos mais infames pecadores, mas agradando aquele que será para toda a eternidade, o alvo da nossa adoração e nosso serviço: O SENHOR JESUS CRISTO.

13 de julho de 2015

A IGREJA E AS PARCERIAS PROFANAS parte final.

Depois da morte de Joás, Amazias subiu ao trono. Nessa época, a nação de Edom havia declarado guerra a Judá. Amazias arregimentou um exército de 300 mil homens tementes a Deus para guerrear contra Edon. Não estando satisfeito com o número de homens de seu exército, Amazias resolveu ir às tribos do Norte, que adoravam Baal, e contratou por 100 talentos de prata 100 mil homens para seu exército. No momento que o exército de Amazias ficou composto por 300 mil homens tementes a Deus e 100 mil homens ímpios que adoravam Baal, um profeta o advertiu dizendo: “Ó rei, não deixes ir contigo o exército de Israel porque o Senhor não é com Israel, isto é, com os filhos de Efraim (tribos do Norte), porém vai só, age e sê forte; do contrário Deus te faria cair diante do inimigo, porque Deus tem força para ajudar e para fazer cair” (2 Cr 25: 7-8). Por inferência, concluímos que a igreja do Senhor não deve misturar-se com os ímpios no sentido de parcerias, pactos, alianças. Pensamentos diferentes, corações diferentes, mentes diferentes não se compactuam para o mesmo propósito. De início Amazias não confiou que o Senhor era poderoso para lhe conceder a vitória com 300 mil homens tementes a Deus. Se a igreja quiser ser sempre vencedora e abençoada deve pagar o preço da renúncia rejeitando entrelaçamentos com o governo no que diz respeito à construção de casa de recuperação para viciados, creches, orfanatos, casa de assistência aos idosos. Graças a Deus que Amazias obedeceu a mensagem do profeta dispensando os 100 mil homens que havia contratado (2 Cr 25:10). Com os 300 mil homens fiéis a Deus, Amazias venceu a luta contra os edomitas (2 Cr 25: 11-12). Deus é o mesmo que fez brotar água da rocha; que sustentou o povo no deserto com maná e que retém as chuvas e abre as comportas do céu.

Precisamos aprender com o avivalista George Müller que conheceu como ninguém, o que é viver vendo o invisível, tocando o intangível e crendo no impossível. Müller construiu em Bristol, na Inglaterra, grandes edifícios para abrigar menores carentes, sem ter que fazer nenhuma parceria com o governo britânico. Todos os recursos ele os obteve através da oração. Na hora certa as janelas do céu abriam-se e todas as necessidades daquelas 3000 crianças eram milagrosamente supridas. Em Deuteronômio 7:1-2 Deus havia dito aos israelitas que não fizessem aliança com os cananeus. Porém, os israelitas foram desleais ao mandamento do Senhor. Satanás semeou um pensamento que foi genérico entre os israelitas: “Que mal nos poderão fazer os cananeus? Eles são poucos”. Não demorou muito tempo, israelitas e cananeus formaram parceria e, como conseqüência, os israelitas perderam a identidade de povo de Deus, perderam a diferenciação que os distinguiam. Muitos líderes dizem: “A verba que recebemos do governo é pouca, a parceria que estabelecemos é muito leve, não nos comprometerá em nada”. Precisamos aprender essa verdade: O que parece inofensivo pode ser perigoso. A maneira como o diabo apresentou-se a Eva parecia inofensivo. Os pastores precisam dizer em alto e bom tom: “Estamos envolvidos numa grande obra de modo que não podemos descer”!


Ir. Marcos Pinheiro

12 de julho de 2015

A IGREJA E AS PARCERIAS PROFANAS parte 2.


Esdras capítulo 3 nos informa que a cidade de Jerusalém estava devastada. Zorobabel foi incumbido por Deus para levantar a cidade. Quando os alicerces do templo foram assentados, um grupo de samaritanos dirigiu-se a Zorobabel oferecendo-se para ajudar na construção do templo “Deixe-nos edificar o templo convosco” (Esdras 4:2). Os samaritanos tinham seus próprios deuses e praticavam um culto pervertido. Zorobabel era um homem de Deus que tinha discernimento e imediatamente retrucou: “Nada tendes conosco na edificação da casa a nosso Deus, nós mesmos, sozinhos, a edificaremos” (Esdras 4:3). Em outras palavras, Zorobabel manteve o nível de separação na edificação da casa do Senhor ao recusar o benefício oferecido pelos ímpios. As Escrituras advertem que Satanás procurará perverter a mensagem de Deus mediante parcerias ou oferta de cooperação da parte daqueles que não servem a Cristo. Quando Sodoma foi invadida, Ló foi levado cativo pelos invasores. Abraão ao tomar conhecimento desse fato decidiu socorrê-lo: Arregimentou 318 homens venceu os invasores e libertou seu sobrinho bem como o povo de Sodoma. O rei de Sodoma colocou-se diante de Abraão e ofereceu-lhe dádivas (Gn 14:21). Abraão rejeitou a oferta: “Nada quero de ti, nem um fio, nem uma correia de sandália quero de ti” (Gn 14:23). A rejeição de Abraão revela sua dependência exclusiva de Deus. A igreja do presente século precisa aprender com Abraão que o Senhor é sustentador.


Ir. Marcos Pinheiro

11 de julho de 2015

A IGREJA E AS PARCERIAS PROFANAS parte 1.

A Bíblia diz explicitamente para não formarmos alianças profanas. O apóstolo Paulo expressa enfaticamente: “Não vos ponhais em jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Co 6: 14-15). Em Mateus 22: 21 Jesus colocou a igreja e o Estado em ordem diferente “Daí a Cesar o que é de César e a Deus, o que é de Deus”. Neste contexto, só quando a igreja perde sua própria vida neste mundo, achar-se-á em Deus. A igreja do Senhor Jesus Cristo é essencialmente uma estrangeira em território inimigo não devendo, portanto, fazer acordos com o Município, o Estado ou o Governo Federal. Nenhum vínculo orgânico entre a igreja e o Estado deve ser realizado. Infelizmente, muitas igrejas evangélicas fazem parcerias com o governo para receber verbas a fim de construir casas de recuperação para viciados, creches e casas de assistência aos idosos. A igreja deve respeitar o governo e cumprir seus deveres civis. Porém, ela não deve receber favores ou suporte financeiro do governo para obras sociais. Deve ser livre e auto-sustentada. A igreja primitiva que transformou o mundo de então, não fez acordos governamentais, pois estava consciente que é o colocar-se sob o senhorio de Cristo que traz as bem-aventuranças. As bênçãos de Deus sobre a igreja não dependem de acordos profanos, mas da nossa fidelidade a Deus.

Ir. Marcos Pinheiro

10 de julho de 2015

O que Jesus pregou sobre prosperidade e riquezas que os falsos pastores de hoje não ensinam:

O QUE JESUS PREGOU SOBRE PROSPERIDADE...
E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera; (Mt 13:22)

Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. (Mc 4:19)



E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! (Mc 10:24)

E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! (Lc 18:24)

Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. (Lc 6:24)

Ouça a advertência de PAULO:

Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. (1Tm 6:9)

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores. (1Tm 6:10)

Bem, você pode procurar na sua bíblia porque é exatamente como está escrito acima!

Que contraste com os pregadores modernos que desenvolvem seus ministérios e fundam suas igrejas e ficam ricos a custa alheia!

Que contraste com os pastores modernos de denominações apostatas que ganham salários exorbitantes!

O evangelho de CRISTO não é mercantilismo, ao contrário dos falsos evangelhos modernos que fazem negócio de tudo, vendem oração, votos, fazem mil manipulações financeiras a custa do evangelho, enganando os incautos e cegos:

Olha só como é a essência do verdadeiro evangelho:

E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Ap 22:17)

É de graça, portanto não custa nada, é de graça, e por isso JESUS não cobra nada!

E os verdadeiros cristãos também pregam um evangelho de graça e não fazem negócio com o evangelho.

O comércio religioso é próprio da BABILÔNIA RELIGIOSA de Apocalipse 18, leia e confira!

O comércio religioso lucrativo é descrito nas escrituras como atividade de espíritos enganadores: leia Atos 16:16, 16:19 e 19:24 e confira!

Não pregam isso no púlpito da sua igreja? É porque você não encontra a verdade lá! VOCÊ ESTÁ SENDO ENGANADO, meu amigo. E seu prejuízo pode ser a condenação eterna!

“Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”(Ef 5:3) se os pastores modernos não são avarentos, então porque eles exigem salários tão altos?

Se esse é o conselho que você nunca ouve na sua igreja, é porque os lideres mesmos não praticam “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hb 13:5)

Para muitas igrejas, o que vale é o que você dá, não o que você é, por isso, não estão preocupados com sua alma, mas com suas contribuições, ABRA O OLHO, LEIA A BÍBLIA COM ATENÇÃO, VOCÊ PODE ESTAR COMPLETAMENTE ENGANADO!!!

E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (2Pe 2:3 Leia todo o capitulo)

Você é cristão verdadeiro? Então será obediente ao mandamento de DEUS:

“... homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. (1Tm 6:5)

"Fuja destes lobos"

9 de julho de 2015

“Sensualidade e inferno estão casados, a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio”.


A santa Palavra de Deus afirma que não devemos amar o mundo nem as coisas que há no mundo (1 João 2.15). As vestes modernas e muitas roupas da moda são criadas para satisfazer aos padrões do mundo e não ao padrão do Senhor Jesus. A indústria da moda fomenta o orgulho, a concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos, e não a pureza e a santidade. O seu propósito não é cobrir o corpo, mas vesti-lo de modo sensual ou descobri-lo. O mundo não nega isso. Por que, então, o negam muitos crentes? O mundo parece mais sincero a respeito do assunto do que muitos daqueles que enchem nossas igrejas e nossos púlpitos.

As mulheres especialmente devem estar cientes de como as suas vestes causam impacto nos homens, porque, falando de modo geral, os homens são mais orientados pela visão do que as mulheres. Richard Baxter comentou sabiamente que as mulheres pecam quando as suas vestes tendem a “enredar as mentes dos que as contemplam, prendendo-as em paixões impudentes, luxuosas e devassas; e, embora vocês digam que não tinham a intenção, a culpa é sua – vocês fizeram aquilo que prendeu a mente dos homens e não se esforçaram ao máximo para evitar isso.
Mesmo que o pecado seja deles e que a causa seja a vaidade, vocês, mulheres, são culpadas de produzir a ocasião desnecessária, pois têm de levar em conta que vive em meio a almas enfermas! Vocês, mulheres, não podem colocar pedra de tropeço no caminho dos homens, nem acender o fogo da concupiscência deles, nem fazer de suas vestes uma armadilha para eles. Vocês, mulheres, têm de andar entre pessoas pecaminosas como fariam se estivessem portando uma vela em meio a pólvora ou palha, pois, de outro modo, poderão ver a labareda que não tinham previsto, quando for tarde demais para apagá-la”. Baxter prosseguiu, advertindo às mulheres: “Vocês devem servir a Cristo usando roupas que expressem humildade, renúncia, castidade, sobriedade, a fim de levar outros a imitá-las na prática do bem; em vez de, com as vestes de vocês, servirem ao diabo, ao orgulho, às concupiscências, atraindo os homens a imitá-las na prática do mal”. É muito raro encontrar uma mulher que entende corretamente o efeito que suas roupas têm sobre os outros. Muitas mulheres não compreendem que são velas em meio à pólvora.

De modo semelhante, Thomas Manton declarou: “As roupas foram dadas para cobrir a nudez e a deformidade que foram introduzidas pelo pecado. Por isso, o apóstolo disse: ‘As mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia’... deixar o peito descoberto, no todo ou em parte, é uma transgressão desta regra. As mulheres descobrem a sua nudez, que deveriam esconder e ocultar, especialmente na presença de Deus... habitualmente, mulheres vêm com vergonhosa impudência à presença de Deus, dos homens e dos anjos. Esta é uma prática que não concorda com a decência nem com a convivência; é injustificável, resultante de orgulho e devassidão; nutre o orgulho pessoal e provoca cobiça em outros. Poderíamos pensar que tais mulheres são pessoas ímpias que oferecem veneno aos outros. Elas fazem o que é pior: põem armadilhas para enredar a alma; descobrem o que deveria ser coberto... Crentes devem evitar o pecado em si mesmo e não provocá-lo nos outros”.

Thomas Manton estava falando com pessoas que usavam muito mais roupa do que as mulheres de nossos dias usam, em suas minissaias, blusas decotadas, maiôs ou biquínis. A argumentação de Manton é clara: os crentes devem ficar longe de provocar os pecados em si mesmos e, especialmente, nos outros – a nudez pecaminosa contribui para a provocação do pecado.

Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela (Mateus 5.27-28). O argumento óbvio desta ordem de Jesus é que os homens devem guardar sua mente e coração por governarem corretamente seus olhos. Os homens são responsáveis diante do Deus vivo pela maneira como usam os seus olhos. No entanto, as mulheres parecem freqüentemente não perceber que, por causa deste mesmo mandamento, elas são responsáveis por se vestirem com modéstia. Elas não devem usar roupas sensuais, luxuriosas e caras, para não levar os outros ao pecado. Os homens têm de prestar contas a Deus pela maneira como usam seus olhos, enquanto as mulheres devem ter o cuidado de não colocar pedra de tropeço diante dos homens.

8 de julho de 2015

A dança nunca foi usada como adoração na igreja ou templo

A adoração é o assunto mais importante que confronta as igrejas bíblicas na atualidade. Hoje, muitos têm remodelado a Deus, transformando-o em um ser apenas um pouco maior que eles mesmos. Deus já não é mais o Infinito, o Todo-Poderoso, o Santo Deus que vê e sonda os corações. Ele é meramente um camarada ou um colega, que compartilha de nossa pequenez e trivialidade e aprecia nossa cultura alicerçada em entretenimento. Levando em conta a experiência de muitas igrejas, fica evidente que danças e coreografias como componentes de adoração divina traz consigo madeira, feno e palha, roubando o poder e a glória da verdadeira adoração. 


Muitos no afã de justificar o injustificável citam sempre as passagens de Salmos 150:4 e Salmos 149:3 como apoio bíblico para as danças e coreografias no culto a Deus. A primeira passagem diz: “Louvai-o com adufes e danças”. A segunda diz: “Louvem o seu nome com danças”. Nesses versículos a palavra hebraica para “dança” é “mâchowl" que deriva de "chuwl" significando “fazer uma abertura”. Portanto, “mâchowl” é uma alusão a um instrumento musical de tubo. Clemente um dos pais da igreja considerado o maior erudito do hebraico de sua época traduziu a palavra “mâchowl” como “flauta volteante”, Isto é, “coral-eco”, ou “coral que responde em eco”. Analisando o contexto dos Salmos a palavra “mâchowl” ocorre numa lista de instrumentos a serem usados na adoração a Deus. A lista possui sete instrumentos: trombeta, saltério, harpa, adufe, instrumento de cordas, címbalos sonoros e címbalos altissonantes. Sendo assim, a maioria dos hebraístas afirma que a tradução da palavra não é “dança”, mas “flauta volteante”, um instrumento musical, uma vez que o salmista está listando todos os instrumentos musicais a serem utilizados em louvor ao Senhor.

Outro destaque importante é a conotação figurativa existente nos Salmos. Observe que no Salmo 149:5 diz: “Exultem os santos na glória, cantem de alegria no seu leito”. Aqui o salmista encoraja o povo a louvarem o Senhor no leito. No verso 6 o louvor acontece com “espada de dois fios nas mãos”. É claro que a linguagem é figurativa, o salmista não está dizendo que os remidos devem louvar a Deus saltando e pulando nos seus leitos, nas suas camas, erguendo uma espada de dois gumes. No verso 1 do mesmo Salmo o salmista se refere a um cântico novo que será entoado só no céu, na assembléia dos primogênitos (Hb 12:22-24). Nos versículos 7 e 8 Deus é louvado por “exercer vingança entre as nações”, “meter os seus reis em cadeia” e “os seus nobres em grilhões”. O contexto desses versos não é de adoração direta no templo, o salmista não está sancionando, validando a dança na igreja, mas descreve poeticamente a vitória de Deus, numa ocasião sem similar: a vitória de Armagedon. De modo semelhante o Salmo 150 fala em louvor a Deus de modo figurativo. No verso 1, o contexto é o céu. O salmista diz: “Louvai-o no firmamento do seu poder”. Em nenhum momento o salmista, nesse Salmo, fala de louvor direto a Deus no templo, muito menos em uma igreja, no Novo Testamento. Como ainda estamos na terra e não no céu, não há nenhuma possibilidade de louvarmos a Deus “no firmamento do seu poder”. Portanto, o Salmo não dá permissão para “dançar para o Senhor” na igreja. Interpretar o Salmo como sendo um aval para se dançar no templo é forçar o texto.


Alguns para defender sua posição quanto às danças e coreografias citam Jeremias 31:4 “... E sairás com o coro dos que dançam” e Jeremias 31:13 “Então a virgem se alegrará na dança...” Nessas passagens a Young’s Literal Translation muito respeitada entre os doutores da língua hebraica, traduz a palavra “mâchowl” como “coro que responde em eco”. Portanto, os versículos devem se entendidos assim: “... E sairás com o coro que responde em eco (Jr 31:4); “Então a virgem se alegrará com o coro que responde em eco” (Jr 31:13). O capítulo 31 de Jeremias fala da restauração de Israel. O povo de Deus voltaria a viver unido sob a benção do Senhor. No v2 diz: “o povo que escapou da espada”, ou seja, este povo é o remanescente de todas as famílias de Israel que voltariam do cativeiro. Observa-se em todo o capítulo que as palavras proferidas são de emoção: “gritarão”(v6), “cantai com alegria”(v7), “exultai”(v7), “proclamai” (v7), “cantai louvores” (v7), “choro” (v9), “súplicas” (v9), pelo fato do Senhor dizer pela boca de Jeremias que fará um concerto novo e melhor com o seu povo. Os textos falam das “virgens de Israel” as quais sairiam nas danças dos que se alegram. Ambas as passagens faz referência às danças folclóricas sociais , executadas pelas mulheres. A imagem é de um desfile cívico-militar de Israel com cadência rítmica de cunho folclórico-social. Portanto, não é o contexto de adoração a Deus no templo.
Os modernistas-liberais insistem em citar as passagens de I Samuel 18:6; 21:11 e 29:5 para defender o indefensável. Essas passagens referem-se às danças das mulheres celebrando vitórias militares. Os versos falam do episódio das mulheres de todas as cidades de Israel dançando para celebrar a matança dos Filisteus por Davi. Em nenhum momento há recomendação que crentes as imitem. Aliás, não temos nesses textos adoração direta a Deus no templo.


Em Êxodo 15:20 fala de Miriã e as mulheres que dançaram para celebrar a vitória sobre o exército egípcio. Em Juízes 11:34 fala da dança da filha de Jefté para celebrar a vitória de seu pai sobre os filhos de Amom. Em Juízes 21:21 e 21:23, trata-se da dança das filhas de Siló nas vinhas. Nessas referências em nenhum momento a dança é parte de um serviço de adoração. As danças não eram componentes da adoração divina. Eram celebrações sociais ou celebrações de cunho folclórico de eventos especiais. Por isso ninguém pode dizer: a filha de Jefté, Miriã e as filhas de Siló dançaram, logo, podemos dançar no templo durante o culto divino. A Bíblia simplesmente cita tais danças sem nem de longe recomendar que os crentes e a igreja do Novo Testamento imitem. Além disso, a dança na Bíblia nunca foi executada como parte da adoração no templo, na sinagoga ou na igreja primitiva. As danças eram dissociadas do tabernáculo e do templo.


Algumas danças na Bíblia estão associadas com apostasia. Em Êxodo 32:19 registra os israelitas dançando no pé do Monte Sinai ao redor do bezerro de ouro. É um episódio abominável, pois se trata de uma adoração pagã. Em I Reis 18:26 registra gritos e danças dos profetas de Baal no Monte Carmelo. Há registro de danças dos israelitas em Sitim quando o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas (Nm 25:1). A malícia usada pelas mulheres moabitas foi convidar os homens para os sacrifícios dos seus deuses que normalmente envolvia danças.


Alguns dizem que a dança libera o poder de Deus, os movimentos coreográficos chamam a presença de Deus. Ora, o poder de Deus é liberado através da proclamação da Palavra, da oração e da adoração em espírito em verdade e, nunca através de danças. Não sejamos ingênuos!
A lição que a igreja precisa aprender é que a palavra “dança” nunca é usada uma só vez sequer em conexão com a adoração a Deus!