23 de julho de 2016

Movimento feminista!

Vivemos numa sociedade que tem invertido os padrões de comportamento estabelecidos pelas Sagradas Escrituras. O raciocínio humanista, e as ordens culturais estão todos no mesmo nível da Bíblia. A palavra de ordem é: o povo é quem ordena, pois a voz do povo é a voz de Deus. O desgaste cada vez maior dos valores e modelos bíblicos tem impedido as mulheres viverem a sua verdadeira identidade feminina. Após o advento do movimento feminista, o indecoro, a confusão e a contrafação gerados fizeram, e ainda fazem estragos sem precedentes na sociedade e especificamente nas igrejas evangélicas. Infelizmente, algumas igrejas abandonaram sua posição diante da investida feminista absorvendo várias idéias do movimento, dentre elas, a ordenação de mulheres a pastoras.


No primeiro momento do movimento feminista as mulheres buscavam apenas exercer a cidadania. Mas, em um segundo momento, elas passaram a exigir uma “igualdade” com os homens. Nesse contexto, o movimento se enredou por caminhos antibíblicos. As feministas buscam aniquilar a família, e no seu lugar almejam uma instituição social diametralmente oposta ao modelo bíblico. A feminista Roxanne Deunbar disse contundentemente: “Em última análise, queremos destruir os três pilares da sociedade de classes e castas: a família, a propriedade privada e o estado”. Portanto, o objetivo do movimento feminista é destruir a família padronizada de acordo com a Palavra de Deus.


As feministas odeiam a família que vive em conformidade com o modelo Bíblico. Elas tentam remodelar a família de acordo com suas idéias infernais. Na visão das feministas a mulher é apenas outro indivíduo ao lado do homem, com nenhuma diferença entre os dois. Mas, biblicamente, a mulher não é igual ao homem, nem nunca foi, nem nunca será. Homem e mulher foram feitos diferentes por Deus. Quando a mulher luta pela igualdade com o homem ela está indo contra o princípio que a levou à criação, está indo contra os desígnios que Deus tinha e tem preparado para ela. Satanás é o único que tem a ganhar com o espírito de rebelião semeado pelas feministas fazendo crer que homens e mulheres são iguais. Deus nunca disse que as mulheres eram inferiores aos homens, mas estabeleceu desde o princípio, papéis distintos para ambos. Tanto o homem como a mulher têm diferentes papéis, mas igualmente importantes a exercer, e ambos os devem exercer, tal como foi a vontade de Deus, quando os criou. Na Bíblia as mulheres sempre foram destacadas nos planos de Deus, mas esse destaque nada tem a ver em aproximá-la ou compará-la ao papel do homem. A Bíblia reconhece claramente a igualdade ontológica de homens e mulheres, mas identifica estruturas de autoridade. No lar, o lugar de autoridade é dado ao homem. Dizer que há uma mesma autoridade entre marido e esposa é palermice. Autoridade igual é o mesmo que não haver autoridade. A autoridade deve ser delegada ou ao homem ou à mulher, e Deus a delegou ao homem.

O feminismo tenta desfazer tudo o que a Bíblia diz para a mulher e sobre a mulher. Na ótica das feministas as recomendações paulinas para as mulheres só eram válidas para as mulheres de sua época, não incluindo as mulheres de hoje. As recomendações “Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém ao Senhor” (Cl 3:18), “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem, a cabeça da mulher” (I Co 11:3), são consideradas ultrapassadas. Para o movimento feminista o desejo de ser e de fazer-se submissa é algo totalmente alheio ao contexto moderno, é uma agressão, é um conceito da pior espécie, é um insulto à mente culta do homem moderno, é escravizar a mulher. Ora, a submissão não transforma a mulher em uma escrava de seu marido, em um fantoche, em uma marionete. Deus ordenou aos homens que amem suas esposas “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, assim devem ser os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo” (Ef 5:25,28). Essa ordem divina cancela qualquer razão para o homem escravizar ou tirar vantagem da sua esposa. Vale salientar que a ordem divina da submissão não implica inferioridade pessoal da mulher ao homem, não envolve caráter pessoal, não é uma questão de capacidade e nem toca o que diz respeito à salvação, pois “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:28). A submissão da mulher ao homem é uma questão de posição e não de pessoa. A mulher ao aceitar e receber o lugar de submissão está protegida e honrada pelo Senhor, e é feliz!


Em sua palermice teológica as feministas dizem que submissão equivale a degradação. Segundo o movimento feminista, mulher submissa é uma mulher rebaixada, banida, degradada. Se submissão equivale a degradação todos os crentes são degradados, pois em Romanos 13:1 diz “Todo homem esteja submisso às autoridades superiores”. Do mesmo modo, a igreja do Senhor Jesus é degradada, pois em Efésios 5:24 ordena que a igreja se submeta a Cristo. Em sua interpretação esdrúxula da Bíblia o movimento feminista acusa o apóstolo Paulo de machista e que alimentava preconceitos contra a mulher. Essa é uma acusação mordaz e infame, é mais do que isto, é calúnia abjeta, é blasfêmia. Isso é macular a vida impoluta do santo apóstolo e afrontar o próprio Deus, que lhe concedeu graça abundante e honras sem medida. É preciso não esquecer que Paulo escrevia sob inspiração divina. Recusar seus ensinamentos a respeito da mulher, ou de qualquer outro assunto, é subestimar a inspiração do Senhor. Numa visão profética, Paulo sabendo que essas suspeições iriam surgir no cenário secular, antecipa seus esclarecimentos e diz que os seus escritos a respeito da mulher, são “Mandamentos do Senhor” (I Co 14:37). A feminista Naomi Goldenberg declarou sem nenhum pejo: “Nós, mulheres, transformaremos tanto o mundo que não haverá mais lugar para o Deus masculino”. Na verdade, Naomi chegou às raias do escândalo e da blasfêmia, dizendo, sem a menor reverência, que Deus é feminino. Outra feminista Elizabeth Cady Stanton conseguiu persuadir dezenas de mulheres a interpretar a Bíblia de maneira que a mulher fosse vista com igual importância das lideranças masculinas. Stanton na sua palermice espiritual defendia uma profunda revisão e reforma doutrinária das Escrituras dentro de uma perspectiva amplamente feminista. Como se observa, o feminismo com suas mazelas e extremismos, pretende defender a mulher, mas o que faz , é atacar os princípios basilares da Bíblia e o papel do homem e da mulher.

O feminismo é atrevidamente favorável à pornografia, ao sexo livre e seguro e à cultura do “ficar”. Os lemas levantados e defendidos pelas feministas são: “Vamos celebrar a pornografia, somos sobreviventes e não vítimas”, “A mulher é senhora absoluta de seu corpo”, “Explore suas opções sexuais”, “Divulgue suas aventuras amorosas”, “Falem o que der na cabeça”, “A família deve ser um vínculo emocional e não um vínculo biológico”, “Casamento é coisa do passado”. Nas passeatas do movimento feminista é visível em seus estandartes expressões do tipo: “Você escolhe o tipo de mulher que você quer ser”. Nesse contexto, a mulher pode ser tudo: prostituta, garota de programa, lésbica, cachaceira, maconheira, usuária de cocaína, amante, consumista, independente, enfim, um mix de tudo isso. Menos ser esposa e mãe.


Lamentavelmente, muitos pastores estão mais cheios dos conceitos feministas de Roxanne Deunbar, Naomi Goldenberg, Elizabeth Cady Stanton, Kate Millet, Margareth Sanger, Betty Friend, Mary Daly e Simone de Beauvoir do que com as santas doutrinas bíblicas sobre a família. Esses pastores deram uma mordidinha nos temas feministas e estão intoxicados e infernizados pelas idéias infernizadoras do feminismo. Eles estão veementemente intoxicados pelo movimento feminista que chegam ao ponto de comemorar o Dia Internacional da Mulher. Vale salientar que foi a marxista - feminista-atéia - alemã Clara Josephine Zetkin que em 26 de agosto de 1910 durante uma conferência internacional de mulheres comunistas em Copenhague lançou a idéia de criar um dia internacional da mulher. Ketkin incentivava a revolução armada e instigava as mulheres a tomar lugar na luta de classes. Durante 1ª Guerra Mundial, Ketkin aliou-se com a ala esquerda dos comunistas dirigida pelo revolucionário Lênin. Nadezhda Krupskaia, revolucionária marxista e esposa de Lênin, disse a respeito de Katkin: “Uma mulher revolucionária marxista convicta, ativa e inflamada que dedicou a sua vida à luta pela vitória comunista em todo o mundo”.


É urgente as mulheres evangélicas se afastarem das idéias infernizadoras do feminismo e começarem a buscar “um espírito manso e quieto que é precioso diante de Deus” (I Pe 3:3). Lady Gaga, Madona, Beyoncé Knowles, Angelina Jolie, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Cláudia Leite, Luciana Gimenez, Monique Evans, etc. não são mulheres de Provérbios 31:10. É imprescindível que as santas mulheres das igrejas evangélicas se aprofundem no estudo das santas mulheres da Bíblia: Sara, Joquebede, Rebeca, Raquel, Lia, Ester, Rute, Noemi, Débora, Hulda, Sunamita, Marta, Maria, Ana, Joana, Suzana, Isabel, Evódia, Lóide, Síntique, Priscila, Dorcas, Febe, Lídia, Júnia, Trifena, Trifosa, pois a verdadeira feminilidade são encontradas nessas mulheres.


Que as mulheres cristãs partam de seu estudo das Escrituras, determinadas pela graça de Deus, a obedecer às recomendações quanto ao seu relacionamento com o homem. Ao Senhor Jesus “nascido de mulher”, seja toda a glória, e honra, e louvor para todo o sempre!