16 de setembro de 2016

O CASO DO FILHO PRÓDIGO

Muitos modernistas que defendem o uso de jóias usam a parábola do filho pródigo para justificar o pecado do uso dos atavios. Dizem eles: o homem e a mulher podem usar brincos, pulseiras, colares, anéis, pois o pai da parábola do filho pródigo colocou um anel no dedo do filho quando este voltou para casa.

Nós rejeitamos essa interpretação porque se trata de uma parábola. E, sendo uma parábola todas as atitudes do pai para com o filho que voltou para casa é tipológica, simbológica. Vejamos: o beijo que o pai deu no filho significa perdão. A Bíblia quer deixar claro que Deus é rico em perdoar; a roupa que o pai mandou vestir no filho significa a roupagem espiritual com a qual nos revestimos quando nascemos de novo, as sandálias que o pai mandou calçar no filho significa que a partir daquele momento aquele filho que antes estava escravizado pelo pecado, agora, estava livre para sempre! Os escravos só andavam descalços. O anel, que o pai mandou colocar no dedo do filho significa que a partir daquele instante o filho seria vitorioso para sempre. O anel é símbolo de vitória. O anel significava que o filho estava recebendo o selo de uma vida abundante e vitoriosa. Portanto, não provém de Deus a interpretação de que a mulher pode usar jóias porque o pai da parábola do Filho Pródigo colocou um anel no dedo do seu filho.


Quando a Bíblia dirige-se aos crentes, e diz: “E não vos conformeis com este mundo”, é como se estivesse dizendo: “Não permitam que o mundo esprema vocês dentro de seu molde”. O mundo tem por centro a carne, é governado pela carne e, conforme Jesus disse a Nicodemos, “o que é nascido da carne, é carne” (João 3:6). Portanto, igreja lavada pelo sangue de Cristo não pode aceitar os valores satânicos. Lembre-se: Deus não ataviou Eva no jardim do Éden!