“Sua chama remete aos primórdios dos Jogos, no século 8 a.C.: os gregos da Antiguidade consideravam o fogo um elemento divino e mantinham chamas sempre acesas em frente a seus principais templos – como o santuário de Olímpia, que recebia as competições esportivas.
Para assegurar sua pureza, a chama era acesa pelos raios do sol através de uma “skaphia”, espécie de espelho côncavo que converge os raios para um ponto específico. Na Era Moderna, esta cerimônia continua sendo realizada para acender a chama em frente ao Templo de Hera, na mesma cidade de Olímpia, com mulheres caracterizadas como "sacerdotisas", entre 90 e 100 dias antes de cada edição dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno.” Fonte
O cristianismo também é rico em figuras rituais simbólicos; e sabemos o poder dos símbolos. Por quê permitimos que essa cultura pagã faça parte de nossos interesses?
O paganismo do passado é o mesmo de nossos dias atuais; minimizamos o seu poder devido ao conhecimento científico. Imaginamos que ciência excluiu a existência dos deuses da antiguidade, mas as forças atrás deles sempre existiram.
“A chama olímpica, referência ao fogo que queimava em homenagem à deusa Hera (Juno) durante os jogos de Olímpia.” Fonte : UOL
Essa deusa levou milhares de cristãos serem martirizados por não se renderem à cultura grega e às imposições do Império Romano; render homenagem a esse símbolo é menosprezar a vida dos mártires e desprezar o mandamento que ordena – “Não terás outros deuses” Ex 20:3.
Cristãos do passado se excluíam da cultura grega ou dos rituais do império romano, e não deveria ser diferente em nossos dias.
Inácio de Antioquia foi um desses cristãos do segundo século, martirizado pela política de perseguição do Imperador Trajano em 107 dC. Foi preso em Antioquia da Síria, e levado para Roma, por se negar a queimar incenso ao Imperador.
Em Roma, entrevistado por um procurador, foi persuadido a render honra ao Imperador, mas permaneceu firme em seu propósito em não negar sua fé. Foi colocado em uma fogueira e queimado vivo em praça pública.
Inácio de Antioquia podia ter racionalizado como hoje fazemos; afinal queimar incenso era um hábito bíblico no Tabernáculo. Por quê não poderia queimar incenso em honra ao Imperador? A própria Bíblia afirma que devemos honrar as autoridades. E, afinal, era para salvar sua vida.
Racionalizar é para pagãos, não para cristãos.
Por outro lado a ‘Chama Olímpica’ ou a ‘Tocha Olímpica’ fazem parte desta cultura pagã do Olimpo; no panteão dos deuses gregos Hera era uma rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher, governava Olimpo ao lado do seu marido o Zeus, a divindade máxima. É no templo de Hera, na Grécia que essa chama pagã é acesa.
“A tocha olímpica é acesa em uma cerimônia nas ruínas de Olímpia na Grécia. Raios de sol refletidos por um espelho dão origem à chama. Mulheres vestindo túnicas no estilo grego antigo conduzem todo o ritual e passam a tocha ao primeiro corredor. A tradição é mantida desde os Jogos de 1952 em Helsinque” Fonte: UOL
Participar do ritual da Tocha Olímpica é participar de um ritual pagão. A mídia, os jogos, a cultura e outros fatores não excluem a natureza pagã desse evento.
Falta aos cristãos da atualidade, discernimento; há coisas que não é preciso ler muito, ou se investigar muito para se ver o paganismo envolvido.
Estamos falando de deuses, rituais e crenças – coisas que o primeiro mandamento condena no paganismo.
“O Meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento” Oséias 4.6