Cantores tocam suas músicas num volume ensurdecedor e criam em suas apresentações o mesmo clima das boates noturnas e danceterias com luzes coloridas e fumaça. Muitas igrejas abandonaram sua função de sal e luz, pois vestiram as mesmas roupas da escuridão que o mundo veste identificando-se com o lixo musical do mundo que é próprio dos ímpios, drogados, cultuadores de demônios, adúlteros e fornicários. Enquanto a igreja caminha de mãos dadas com os perdidos no campo largo do rock, funk, rap, samba, forró, lambada, lundu, axé, eles zombam e riem da hipocrisia dos crentes. Muitos pastores para não entrar em conflito com famílias da igreja ou porque querem “casa cheia”, aceitam a batucada carnavalesca das bandas que conduzem o culto ao bizarro, ao alarido estranho, exalando canções destituídas de valor bíblico doutrinário.
Satanás quer acabar com os hinos que perturbam o inferno. Quer ver a igreja se embriagando com o mundo, cantando músicas que em vez de fazer o inferno tremer, fazem os demônios rirem e dançarem. A igreja do Senhor Jesus não pode servir a água viva na latrina de Satanás. O rock, o funk, o pagode, o axé e companhia Ltda, são latrinas do diabo e não servem para conter a mensagem santa de Deus. Esses ritmos são profanos porque foram criados para promover sensualidade, misticismo, irreverência e até culto aos demônios. Esses estilos de músicas são “alaridos de Amaleque” que insultam a santidade de Jesus. O funk e o rap são relacionados ao apetite sexual desenfreado, sua formatação foi feita para sensualidade. A música rock se originou no paganismo vudu e na feitiçaria oriundas das religiões demoníacas africanas. Ademais, desde a sua origem, o rock promoveu o sexo sem compromisso, o abuso das drogas e do álcool, e uma atitude do tipo “faça o que der na cabeça”. O forró vem do termo africano forrobodó que significa bagunça, baderna. O samba é derivado do ritmo lundu caracterizado por requebros, movimentos acentuados dos quadris e sapateado. O tango, embora de origem Argentina, evoluiu a partir do candomblé africano, do qual herdou o ritmo. A palavra axé é uma saudação usada na umbanda que significa energia positiva. Seu gênero musical surgiu na década de 80 durante as manifestações do carnaval baiano. Portanto, a música não é neutra. Ela por si só tem uma mensagem; ou encoraja a atividade demoníaca ou encoraja a atividade do Espírito Santo.
Lamentavelmente, a cada dia que passa o louvor de edificação à igreja vai cedendo espaço às novidades carnais inspirada por “outro espírito”. Coreografias e “bailarinas de Jesus” somadas à latrina de Satanás e, estimuladas por pastores modernistas-liberais, vão removendo “marcos antigos” e fabricando um “povão” sem compromisso com o Deus Trino. Vale ainda salientar que não é sábio trasladar músicas seculares para letras evangélicas, pois é impossível o cântico de uma música secular sem a lembrança da letra original. Ou seja, uma letra evangélica colocada numa música mundana não conduz à plena adoração, pois ao ser cantada, tanto a letra mundana como o seu cantor serão lembrados. E mais grave ainda é quando a letra secular for imoral ou esotérica ou cheia de misticismo, pois nesse caso, é impossível dissociá-la da melodia. Enfim, os que levam a sério a seriedade do Evangelho dizem “não” às profanações, à latrina de Satanás. Quando as circunstâncias exigem, o amor tem de usar a espada. Levantemo-nos contra a decadência do louvor! O pão da vida não pode ser servido na latrina de Satanás! “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos” (Amós 5:23).
Ir. Marcos Pinheiro
Ir. Marcos Pinheiro