De acordo com a Bíblia homem é homem e mulher é mulher. Escrevendo à igreja de corinto, Paulo faz esta admoestação: “Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça por ser ele imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.” (I Coríntios 11:7).
Em Coríntios 11:14 Paulo interroga: “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?” Esses versículos se completam. O que Paulo está dizendo é que o homem se apresente de cabeça descoberta, isto é, sem cabelos crescidos.
Paulo diz que quando o homem se equipara com a mulher no tamanho do cabelo é desonra para ele, por quê? Porque a falta de distinção confunde. Deus quer que o comprimento do cabelo do homem e o da mulher deva ser tal que haja uma distinção entre eles. Isso por uma questão de natureza, conforme "ensina a própria natureza". Quem é homem deve ter a aparência masculina, quem é mulher deve ter a aparência feminina.
O cabelo curto nos homens não é resultado da cultura moderna. Ao observarmos os livros de história e as estátuas dos legionários romanos constatamos que os homens usavam cabelos curtos. Na época de Jesus, grande parte da população judia era de cultura helênica e o estilo de cabelo era curto. Constatamos isso ao vermos as estátuas dos filósofos Platão, Sócrates, Aristóteles e outros. Muitos deles usavam barba e outros não; porém, o cabelo era sempre curto.
Segundo o Dr. Donald C. Stamps, nos tempos do Novo Testamento, o cabelo longo masculino era vergonhoso entre os homens e repudiado pelos judeus, bem como pelo povo de Corinto, no século I. Quadros que retratam Jesus com cabelos longos procedem totalmente da imaginação dos artistas da idade média, e não das evidências bíblicas ou históricas uma vez que inúmeras pinturas e esculturas dos tempos do Novo Testamento comprovam esse fato. As estátuas e demais reproduções dos varões judeus nos tempos de Jesus mostram claramente que ninguém usava cabelo comprido. Paulo, não teria escrito: “é desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Cristo tivesse cabelo longo como as mulheres. Logo, a declaração de Paulo conflita não com o costume de Jesus, mas com a invenção dos artistas.
Alguns para justificar a idéia de que Jesus tinha cabelo comprido dizem: “Jesus tinha cabelo comprido porque era nazireu, pois era separado para Deus, o Pai”. Jesus era nazareno porque era da cidade de Nazaré, não era nazireu. O termo nazireu está relacionado com um voto perante o Senhor Deus quanto ao serviço e dedicação que alguns faziam. Os nazireus no Antigo Testamento estavam sujeitos a regras muito estritas, entre elas a de que não podiam tocar em cadáveres. Em Mateus 9:25 Jesus tocou em um cadáver. Se Ele fosse nazireu não descumpriria as regras. Logo, Jesus não sendo nazireu não tinha cabelo longo. Vale salientar que o cabelo crescido dos nazireus era um símbolo, um sinal visível de consagração ao Senhor. Portanto, um nazireu com seus cabelos crescidos simbolizava sua disposição de suportar afronta e zombaria por amor a Deus. O voto de nazireado tinha o objetivo específico de ensinar a Israel que a dedicação total a Deus deve primeiro brotar do coração da pessoa para depois expressar-se através da abnegação, do testemunho visível e da pureza pessoal. Portanto, não podemos usar um objetivo específico para Israel e, generalizá-lo para a igreja atual.
No Antigo Testamento os sacerdotes usavam cabelos curtos “e a cabeça não raparão, nem deixarão crescer o cabelo; antes, como convém, tosquiarão a sua cabeça.” (Ez. 44:20). “Tosquiar” quer dizer “cortar rente”, ou seja, cortar o cabelo rente significa não deixá-lo crescido.
Nas citações de Paulo em I Coríntios capítulo 11 com respeito a cabelo ele não fala da natureza do cabelo, se é liso, crespo ou pixaim. A verdade é que tem que haver a diferença. Por exemplo, na África tanto os homens como as mulheres têm cabelo pixaim, então, como fazer a diferença? Evidentemente que as irmãs africanas deverão manter seus cabelos crescidos, ou seja, mais volumosos e os irmãos crentes cabelos rentes, isto é, menos crescidos.
Foi no final da década de 70 que o movimento feminista começou a pregar ao mundo que homem e mulher são precisamente iguais e, portanto não deve haver diferenças entre eles. A arrogância desse movimento é a pretensão de interferir na natureza da constituição humana estabelecida por Deus no jardim do Éden. Mas, a Palavra de Deus deve ser a regra áurea para as nossas vidas e, não o espírito da época. Quando Adão e Eva foram enganados pela serpente, eles acreditavam que poderiam ser como Deus. Hoje, muitas mulheres estão também enganadas acreditando que podem ser como homem e muitos homens pensam que podem ser como mulher.
Na verdade, parece que nossos pastores perderam a capacidade de pastorear. Vemos em igrejas chamada evangélicas, homens tocando instrumentos com cabelos longos até mesmo pregadores, cantores e bandas contra a sã doutrina apresentando homens com cabelos longos, eles precisam se arrepender para não perecer. A cena eclesiástica, nunca esteve em um ponto tão baixo. Os líderes estão se tornando liberais e ninguém parece se preocupar. Líderes que não zelam pela diferença de aparência entre homem e mulher estão levantando a bandeira do movimento feminista que defendem entre outras maldições o homossexualismo e lesbianismo.
Em postagens anteriores temos um estudo com áudios sobre corte de cabelo feminino.