Os pastores manteiguentos propagam um modernismo não doutrinário. Para eles tudo pode ser gospel: uísque gospel, motel gospel, novela gospel, bailada gospel, forró gospel e por aí vai. Eles crêem que em todo lugar onde você encontra paixão, amor, alegria e gargalhada, ali você encontra Deus. Neste contexto, o evangelho perdeu sua singularidade e não tem uma mensagem para dar ao mundo perdido. Eles falam de propagar o cristianismo sem defendê-lo, desse modo, o que estão propagando não é de modo algum o cristianismo. A razão deles não exigirem nenhuma defesa do cristianismo é simplesmente o fato de estarem completamente de acordo com a corrente dessa era. Ninguém se opõe a um cristianismo não doutrinário porque não há nada a que se opor. Na verdade, os pastores manteiguentos é uma patota que tem como objetivo minar a genuína fé na Palavra de Deus.
Os líderes manteigosos são responsáveis pela morte espiritual de muitas almas. São charlatões, pois ensinam que Deus é uma força que pode ser manipulada em benefício dos crentes. Nos púlpitos sempre usam os chavões antibíblicos: “Exija seus direitos”, “Você nasceu para vencer”, “Deus vai quebrar a costela da pobreza em sua vida”, “Deus vai te dar uma unção de nobreza”, “Oferte mil reais que Deus te dará de volta o triplo: mil reais em nome do Pai, mil em nome de Jesus e mil em nome do Espírito Santo”. Através dessas fraudulentas declarações, a conta bancária desses larápios é aumentada com a venda de seus livros e Bíblias heréticas. Os manteigueiros “evangélicos” adoram títulos eclesiásticos e fazem questão de serem chamados de doutores. Montados na sua arrogância e vaidade desfilam sua “autoridade eclesiástica” em paletós luxuosos, carrões e jatinhos.
Esses chamados “homens de Deus” optaram por um Deus terapêutico que aumenta a auto-estima. O Espírito Santo é um massageador de egos. Por isso, na visão deles, o esforço missionário não deve ser visto como uma empreitada para salvar as pessoas do inferno, mas apenas como um esforço para levá-las a amarem a si mesmas. Na verdade, a ênfase humanista que esses líderes dão ao amor-próprio e a auto-estima despreza o mandamento bíblico de “negar a si mesmo” que Jesus ordenou em Mateus 16:24. O conceito da autonegação é um tema que se estende através da Bíblia toda. Em nenhum lugar das Escrituras somos encorajados a ter auto-estima, autoconfiança ou fé em nós mesmos, mas somente, estima, confiança e fé em Deus.
É comum ouvirmos dos manteigueiros brasileiros a declaração: “Nunca a igreja evangélica brasileira esteve tão espiritual”. Só que espiritualidade com evangelho falso e pensamento amanteigado sendo ensinado como pensamento divino não existe. Espiritualidade com ensinamento morriscerulloguento, murdockguento, bennyhinnguento, malafaiaguento, jabesguento, gidaltiguento, valdomiroguento, macedoguento, soaresguento, valadãoguento, felicianoguento renêguento, estevamguento, rodovalhoguento, não existe. O evangelho é um chamado a uma vida de renúncia e de santidade!
Ir. Marcos Pinheiro