O diabo é mestre em falsificar, com suas falsas bíblias, falsos pastores e falsas doutrinas. O relativismo campeia livre no cenário evangélico brasileiro: homossexualismo é pecado? depende; aborto é pecado? depende; sonegar impostos é pecado? depende; relação sexual antes do casamento é pecado? depende; assistir filmes pornôs é pecado? depende; nudismo é pecado? depende; músicas seculares nos cultos é pecado? depende. A resposta “depende” está sempre nos lábios dos modernistas liberais.
Lamentavelmente, muitos crentes ainda vivem debaixo das blasfêmias doutrinas dos modernistas liberais que liberam sua voz “profética” determinando um sem fim de “bênçãos” para um rebanhão incauto. Para iludir o rebanhão que freqüentam o culto, o pastor liberal grita veementemente: “Deus te chamou para conquistar as nações”, “Deus te chamou para saquear o inferno e povoar o céu”, “Há 72.000 anjos designados por Deus para te servir nesta noite de celebração”, “Quando você fala sai fogo de Deus da tua boca”. Isso é dito com o objetivo de levar os ouvintes a liberar suas emoções. Enfim, a liturgia é voltada para satisfação do homem.
Na verdade, o movimento das igrejas modernistas liberais visa sensações. Os corinhos cantados em suas igrejas trazem teologia incorreta e conceitos absolutamente vagos, mas fazem “bem” às pessoas. Não interessa a teologia, a doutrina, mas sim como as pessoas se sentem. A pregação tem que ser emotiva e subsidiada por símbolos judaizantes que apelam à sensação e à imaginação como o Manorah, o Shoffá, o Talith, a Estrela de Davi, a Arca da Aliança e o Óleo da Unção.
Quando os pastores modernistas liberais organizam caravana-turística para Israel há um verdadeiro fetichismo com Israel.A propaganda gera uma teologia manca e deformada. Ao chegarem a Israel pessoas são rebatizadas nas águas do Jordão. A Bíblia diz que o batismo é único, singular e irrepetível. Esses liberais nada mais fazem do que vulgarizar o batismo subtraindo seu valor teológico. Além disso, a postura para com Israel chega à idolatria. Os pastores modernistas incentivam as pessoas trazerem sal do mar Morto, azeite do monte das Oliveiras, e pasmem, crucifixos feitos da cruz de Cristo. Quanta idolatria, quanta teologia ajeitada!
Endossando as suas práticas judaizantes os modernistas liberais chamam o prédio onde a igreja se reúne, na linguagem do Antigo Testamento, de “santuário”. Esses falsos mestres ainda não entenderam que o lugar onde as pessoas se reúnem para cultuar a Deus não é morada de Deus, portanto, não é santuário. O Deus Altíssimo não mora em prédios, mas nas pessoas convertidas. Os crentes, os salvos em Cristo Jesus, são o santuário (Atos 17:24; I Co 3;16; Hb 3;6). Na santa teologia, santo não é o lugar. São os salvos. Não é o piso do templo, nem as paredes laterais do templo, nem o teto, é o crente. Não temos cimento, ferro, pedra e areia santos. Temos pessoas santas!
Os sermões dos modernistas liberais além de fragmentados são carregados de versículos isolados, desarraigados do seu contexto. A Palavra de Deus é utilizada como pretexto e não como texto que afirma a fé. Eles usam a Bíblia não como regra de fé e prática infalível, mas como um amuleto para “exorcizar” e “amarrar” demônios. A cruz, a ressurreição de Jesus e a vida eterna com Ele são desvanecidas com a ênfase no aqui e agora. A fé é mensurada pelo ter bens materiais. A vida desses pastores é alicerçada em experiências místicas e em “novas revelações”. Por isso, que seus adeptos os idolatram chamando-os até de meritíssimo pastor.
As campanhas para construção de seus gigantescos templos não têm um pingo de escrúpulo. Com arroubo retórico e grandiloqüente falam em templos para 7000 pessoas, para 10000 pessoas, para 15000 pessoas e por aí vai. Usam técnicas de lavagem cerebral, despersonalização e manipulação para surripiar dinheiro dos fiéis. Em sua visão empresarial os pastores modernistas liberais avaliam os seus súditos pastores auxiliares pelo desempenho econômico, ou seja, pela capacidade de levantar ofertas.
Há uma epidemia de pastores modernistas liberais no Brasil: Edir Macedo, Valdemiro Santiago e R.R. Soares representam o “baixo-pentecostalismo”. Os modernistas liberais “clássicos” são os gurus: Silas Malafaia, Samuel Câmara, Samuel Ferreira, Jorge Linhares, Caio Fábio, Ariovaldo Ramos, André Valadão, Ton Sampaio, Robson Rodovalho, Renê Terra Nova, Ricardo Gondim, Marco Feliciano, Napoleão Falcão e Gesiel Gomes. Esses homens, à semelhança de Himineu e Fileto aprenderam a blasfemar, à semelhança de Janes e Jambres tornaram-se réprobos quanto à fé e como Demas amam o presente século.
Os representantes do “baixo pentecostalismo” e os “gurus clássicos” são tão perigosos quanto o vírus Ebola. Ensinam o que não convém, por torpe ganância. Erraram seguindo o caminho de Balaão tendo o coração exercitado na avareza. São abomináveis, e reprovados para toda boa obra. São filhos da perdição, pois engodam as almas inconstantes. Eles são como diz em I Timóteo 6:5: “Homens corruptos de entendimento e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro”, e continua: “Apartai-vos dos tais”!
Ir. Marcos Pinheiro