30 de agosto de 2014

Reflexão

“Senhor, dá-me um nojo pelo pecado como eu tenho nojo de lamber o vaso sanitário com a minha língua.... de maneira que, mesmo se me fosse permitido fazê-lo, eu não o faria.” 

29 de agosto de 2014

IGREJAS ESPLENDOROSAS


Pastor de paletó e gravata, musicistas perfilados, púlpito de madeira ou de vidro, microfone do último tipo e projetor podem resultar numa pregação poderosa ou num espetáculo. Vivemos tempos das igrejas “esplendorosas” em que os homens estão reimaginando a Bíblia. Para muitos líderes a Bíblia não é mais a voz de Deus vinda do céu, pois foi redescoberta como um produto humano. Enfim, a Palavra de Deus tem assumido um papel diferente no meio evangélico através dos líderes “esplendorosos”. Na verdade, muitas coisas têm sido feitas em nome de Deus com as quais Deus não gostaria nem um pouco de estar envolvido. A conseqüência disso é que o Evangelho tem sofrido abusos através de sermões pragmáticos, aguados, estrambóticos e moderninhos.

Os líderes “esplendorosos” precisam entender que cada palavra em cada sentença da Bíblia é inspirada por Deus, possui autoridade, é digna de confiança, é verdade, é útil e contribui para nossa paz e alegria em Deus. Clemente de Roma descreveu as Sagradas Escrituras como a “Verdadeira expressão do Espírito Santo”. Policarpo as chamou de “Oráculos do Senhor”. Irineu afirmou que os autores bíblicos “Eram incapazes de uma declaração falsa”. Orígenes declarou: “Os volumes sagrados são plenamente inspirados pelo Espírito Santo, e não há passagem, na Lei, no Evangelho ou nos escritos de um apóstolo, que não proceda da fonte inspiradora da vontade divina”. Agostinho disse: “Aprendi a atribuir àqueles Livros que possuem o predicado de serem canônicos, e apenas a eles, tal reverência e honra que creio firmemente que nem um único erro devido ao autor pode ser encontrado neles”. Palavra de Deus é santa e inerrante! Calem-se todos diante dela.

As ilustrações das mensagens dos líderes esplendorosos são tiradas de Madre Teresa de Calcutá, Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela, Desmond Tutu, Leonardo Boff Lair Ribeiro, Augusto Cury. Por isso a bandeira levantada por eles é: “Precisamos lutar contra a opressão, dar fim à pobreza, criar o céu na terra e levantar a auto-estima dos homens”. Esses líderes não acreditam em separação entre o sagrado e o profano, e a doutrina atrapalha a ocorrência de um relacionamento interativo com Jesus. Para os “esplendorosos” pastores, a maleabilidade de doutrina é boa, por que mostra que não é necessário absolutizar nada. A doutrina deve mudar de uma época para outra. Nesse contexto, o nudismo, o desfile de moda, a exibição do corpo são tão grandes nas igrejas “esplendorosas” que se tornaram como altares para a igreja. Além do sermão ególatra do tipo “Como alcançar seu potencial”, uma coreografia extravagante com jovens de camiseta e calça de lycra é exibida sem o menor pudor. Parece que todos se esqueceram da exortação de Paulo: “Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5:8)

Conversão para os pastores “esplendorosos” consiste em levantar a mão, ir à frente, “repetir a oração rapidinha do pecador” e preencher uma ficha. Isso tem gerado uma geração de homens e mulheres que não querem ser igreja, querem apenas ir à igreja. A fim de agradar o rebanhão enfatizam sempre: “Você é livre em Cristo, viva como se fosse livre e abandone as regras. Siga a corrente, acomode-se à cultura. A graça de Deus é amplíssima e inclusiva, viva como quiser”. Na verdade, esses pastores são homens cegos que tocam um elefante sem saber se o que está apalpando é a tromba, a cauda ou a orelha. Confundem liberdade em Cristo com libertinagem! Em Gálatas 5:12,18 Paulo exorta: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis da liberdade para dar ocasião à carne, andai no espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”.

Nas igrejas “esplendorosas” o culto é eufórico com muito pula-pula e rodopios. O ambiente é plástico, borrachudo e de uma alegria forçada pela manipulação: “Olhe para o seu irmão ao lado e diga-lhe que o ama”. A fé é repintada constantemente para acompanhar o ritmo de uma cultura em constante mutação. A simplicidade do Evangelho não as atrai. A Palavra de Deus é subordinada à cultura secular. Quem manda é a cultura secular. Para os pastores das igrejas “esplendorosas” Deus é claramente mais misterioso do que onipotente, santo e justo, por isso o Evangelho se tornou uma mensagem de inclusão e não uma mensagem sobre pecado, arrependimento, justificação e misericórdia imerecida.

As igrejas “esplendorosas” por estarem insatisfeitas com os métodos e meios ordenados por Deus, inventam e usam uma interminável corrente de inovações, astúcias, truques, malabarismos e estratagemas humanos. Elas empregam formas mundanas de música, apresentações de entretenimento, realizam gincanas e rifas. Seus pastores só olham para o próprio umbigo, ou seja, não têm nenhum outro propósito que não seja o crescimento de seu patrimônio material. Nesse contexto, na igreja “esplendorosa” vedem-se tudo: do café gourmet a CDs. Do pirulito da Mônica a ingresso para show de humor. Enfim, as “esplendorosas” igrejas jogaram fora a antiga ênfase na pregação do Evangelho deixada pela Reforma Protestante substituído-a por manipuladas e múltiplas abordagens carnais e mundanas. Que o Senhor tenha piedade das igrejas “esplendorosas”!

Ir. Marcos Pinheiro

28 de agosto de 2014

A ordem é fuja das igreja que são contra a sã doutrina!

E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.

Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.


Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal.


E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém. 



Romanos 16:17-20


27 de agosto de 2014

Biblia o livro de Deus!

Lucas 17:30-34 "Assim será NO DIA em que o Filho do homem se há de manifestar... NAQUELE DIA... vos digo, NAQUELA NOITE..." Ninguém nos dias de Lucas pensou que poderia existir dia e noite ao mesmo tempo! Eles pensavam que a terra era plana! Lucas foi escrito em torno do ano 65 d.C. Como sabia Lucas de algo que os cientistas não souberam até o século 16?

25 de agosto de 2014

AI DE TI, MODERNISTA-LIBERAL Parte 2.

Em época de eleições, é praxe dos modernistas-liberais usarem o púlpito de suas igrejas para dar vivas aos seus candidatos políticos esquecendo que o Senhor Jesus foi completamente alheio aos movimentos políticos do Seu tempo. Já ouvi de um modernista-liberal a seguinte declaração: “O jogo de baralho é um passatempo saudável para o crente, aliás, ninguém é de ferro”. A histórica da ciência oculta está estritamente ligada com a criação das cartas de jogar. Satanás e seus demônios estão envolvidos com cartas para o trabalho de adivinhação e esconjuração. 


Portanto, não há necessidade de se utilizar dos instrumentos de Satanás para se divertir. O profeta Jeremias adverte: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto” (Jr 23:1). Sempre que Deus usa a interjeição “Ai” na Bíblia, está anunciando julgamento. Portanto, Ai de ti, modernista-liberal, que rasgas os estatutos de Deus em favor das vis conveniências do dia-a-dia. Ai de ti, modernista-liberal, que acaricias os abismos, como se fossem o Caminho. Ai de ti, modernista-liberal, que espezinhas os santos por não se curvarem ao império da injustiça e tu a tudo assiste com a cumplicidade do silêncio. Ai de ti, modernista-liberal, que permites que a noite do mundo te inunde com suas trevas sufocantes e não tens força para dizer: “Afasta Satanás”. Ai de ti, modernista-liberal, que fazes da oração palavras vazia e não mais a poderosa arma do Espírito. Ai de ti, modernista-liberal, que premias o sorriso do fariseu e zombas da circunspecção do homem santo. 


Ai de ti, modernista-liberal, que perdeste a santidade, a simplicidade, a unção, as brancas vestes, a autenticidade, a comunhão com Cristo, o toque do Espírito Santo, o caminho da glória de Deus. Ai de ti, modernista-liberal, que ensinas a outrem e não te ensinas a ti mesmo, aperfeiçoando-te desgraçadamente no exercício da impiedade. Ai de ti, modernista-liberal, que toleras privilégios em favor dos ricos contra os simples e humildes. Ai de ti, modernista-liberal, que sem nenhum temor minimizas os pecados dos seus mais destacados contribuintes. Ai de ti, modernista-liberal, que falas bem dos líderes espirituais e piedosos do passado, mas não segue as suas palavras nem a sua dedicação a Deus. Ai de ti, modernista-liberal, que falas de santidade e permites que mocidade da igreja seja “abençoada” com concerto de Rock. Ai de ti, modernista-liberal, que caminhas com pés de gato sobre a Palavra de Deus deixando de anunciar todo o Conselho do Senhor. Ai de ti, modernista-liberal, que não vês nada de errado com os sodomitas e até oficias casamento entre pessoas de mesmo sexo. Ai de ti, modernista-liberal, que aderiste o legado do Movimento de Libertação da Mulher consagrando-a pastora e festejando o Dia Internacional da Mulher proposto pela figura histórica do feminismo, a marxista alemã Clara Zetkin. Ai de ti, modernista-liberal, que procedes semelhantemente aos bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos.

Os pregadores de evangelhos falsificados não vão se calar; os falsos profetas vão continuar proliferando; os doutores do liberalismo, da teologia modernista, que fazem da Santa Bíblia um livro de mitos, vão continuar escrevendo livros e ensinando em seminários. Não podemos obrigá-los a se deterem, porém, temos de redobrar nossos esforços para a pregação do Evangelho verdadeiro.

Nessa época de permissividade, de frouxidão doutrinária, de desmoronamento da família, de degradação dos valores morais, de mesclagem das igrejas de Cristo com a blandícia e melonoplastia dos modernistas-liberais, persistamos em buscar honra e incorrupção. Jesus disse: “Eis que cedo venho e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12).

23 de agosto de 2014

AI DE TI, MODERNISTA-LIBERAL Parte 1.

“Ninguém, de maneira alguma, vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia” (2 Ts 2:3). Nesse versículo a Bíblia diz claramente que haverá uma grande apostasia nos últimos dias. Estamos vivendo nesses dias! E, Como conseqüência dessa apostasia, a palhaçada e a malignidade entraram na igreja. Os pastores modernistas-liberais desejosos de agradar e de alcançar aprovação dos homens se esqueceram de Deus abrindo as portas de seus corações para todo tipo de lixo. Esses liberais colocaram suas Bíblias de lado e a substituíram por sermões aguados evitando falar sobre o sangue de Jesus, a existência do inferno, a vida de renúncia e a ira de Deus. São contadores de anedotas, oradores especialistas em motivação humana; tentam “fazer amigos e influenciar pessoas” por meio do carisma pessoal e das técnicas de vendas. Devido ao fato de viverem numa sociedade sexualmente devassa, os modernistas-liberais, contemplam o interminável desfile de sensualidade e concluem que, afinal de contas, as roupas indecentes não são tão ruins. Calam-se diante do desavergonhado nudismo em suas igrejas saia acima do joelho rachadas, mine blusas mostrando parte dos seios, barriga e etc. Ora, a vestimenta dos homens e das mulheres de Deus tem de ser diferente das vestes de uma prostituta, se a piedade tem de ser provada pelas obras, a verbalização de ser crente também precisa ser visível em vestes decentes e apropriadas. 


Esses modernistas declaram sem o menor pejo que bebem vinho. Esquecem-se esses traficantes do mal da advertência contida em Provérbios 23:31: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente”. O sacerdote não podia beber vinho “Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações” (Lv 10:9). 


Esses falsários do Evangelho estimulam à indefinição, a dúvida, a malemolência amebiana, a aventura com ideologias satânicas e o ativismo político. Além de substituir o Evangelho da Graça pelo “evangelho” da ganância, esses propulsores do inferno, vomitam idéias que corrompem, prostituem e seduzem os filhos de Deus levando-os a duvidar dos atributos incomunicáveis de Deus, a Onipotência, a Onisciência e a Onipresença. Quando estão na mídia admitem que católicos, espíritas e protestantes são um só povo e os convidam para irem a suas igrejas para receberem bênçãos fantásticas a troco de ofertas que enriquecem. Esses agentes de Satanás oferecem às ovelhas que tosquia as secas ervas da terra arenosa de sua falsa teologia eivada de liberalismo e de ecumenismo, traindo o nome de Cristo e a confiança do povo simples. Alguns modernistas-liberais dizem: “As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor, portanto, devemos celebrar a festa dos tebernáculos”. Isso contradiz frontalmente o ensino neotestamentário do fim da Lei mosaica em Cristo Jesus: “Antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da Lei; a Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, depois que a fé veio já não estamos debaixo de aio” (Gl 3:23-25). 

20 de agosto de 2014

Reflexão

"Não murmure poque nossa murmuração é música para o diabo"


19 de agosto de 2014

EROTISMO NOS LOUVORES

Um novo estilo de louvor tem invadido as igrejas evangélicas abalando os pilares dos conceitos bíblicos. Vivemos numa época de baixíssimo nível de conhecimento bíblico. A mediocridade é chocante e invadiu as igrejas na área do louvor. O louvor tem sido superficial e mundano. Superficial porque coloca o prazer do adorador em primeiro lugar, e não a satisfação do Senhor. Mundano porque tem trazido o erotismo para o seio da igreja. Não atentando aos avisos escriturísticos a respeito do amor ao mundo, a igreja tem tomado emprestado a música de entretenimento mundano atual, seus instrumentos, ações, ritmos e espetáculos. Durante tempo demasiado a igreja tem pensado que o poder para alcançar os perdidos está num louvor em sintonia com o estilo Hollywood: sensacional e sensual. O adeus aos louvores em espírito e em verdade é definitivo. As músicas só falam em focar a atenção em si mesmo, conseguir bênçãos, milagres, melhorar a situação financeira, coisas do tipo: “há poder em minhas palavras”, “tenho fé em mim mesmo”, “creio em mim mesmo”, “sinto orgulho do que realizei”, “eu consigo isso”, “eu consigo aquilo”. Na verdade a ênfase é a auto-suficiência do pensamento positivo. Louvor não é mais quebrantamento, é elevação da auto-estima.

O louvor moderno vem trazendo além do exibicionismo, sensualidade para o seu meio. As letras de alguns corinhos são excessivamente eróticas, repleta de intimidade física como se o nosso Deus Altíssimo fosse um gigolô, um amado amante, um amante lúbrico da membresia: “Eu quero tocar nos cachos dos teus cabelos e beijar os teus pés”, “Meu lindo Jesus, meu amor”, “Jesus minha paixão, o teu perfume me envolve”, “Jesus tem paixão por aqueles que são dele”.Neste contexto, o som da batucada leva o rebanhão a estremecer, pular, gingar o corpo, fazer “sapateado de anjos” e entrar em delírio.

Na visão do “ministrão” de louvores eróticos o mundo precisa ver que a igreja é “legal”, atualizada e acompanha os tempos. Portanto, o que vale é o apelo aos sentidos físicos, nada de promover a santidade. O negócio é satisfazer a necessidade de balanço, de maneios, de se soltar. Louvor é catarse. É forró, funk, samba, axé, rock e companhia Ltda. Neste contexto, o “ministrão” sem nenhum pejo manipula o louvor mandando as pessoas gritar, saltitar, rodopiar e dizer para o irmão do lado: “o gigante vai ser derrotado”, “Deus vai trazer de volta o que é seu”. E, os chavões invertebrados do “ministrão” continuam: “manda chuva, Senhor”, “traz vitória para cá”, “dá propósito para lá”. Uma verdadeira lavagem cerebral.

O verdadeiro louvor é consciência do sagrado e quebrantamento, é uma entrega incondicional. Louvor não é passa-tempo e nem tampouco uma atitude irrefletida, mas sim, a expressão sacrificial de nosso ser a Deus. O louvor bíblico nos leva a descortinar o drama da cruz. Quando a sabedoria da cruz não é entendida o verdadeiro louvor se esvai. Louvor, disse o puritano Stephen Charnock, “é um ato do entendimento aplicando-se ao conhecimento da excelência de Deus”. Deus sempre deve ser para nós o Grande Deus, a quem nos chegamos com reverência e sacrifício de louvor. Se cantarmos uma música banal sem palavras que edificam, estamos insultando a Deus. O Senhor se agrada de hinos sacros e eruditos, cantados em espírito de perfeita adoração e não em espírito de erotismo que leva a igreja a proceder exatamente como ocorre nos shows das casas noturnas mundanas. Louvor que não recorda que somos pecadores e que precisamos nos santificar não é louvor.

Lamentavelmente, na área do louvor, a igreja moderna precipitou-se impetuosamente no declive do secularismo. Não sabe a diferença entre louvor e diversão. Não está disposta a ser desprezada pelo mundo por causa da cruz. A igreja moderna se envergonha do verdadeiro Evangelho. Perdeu a capacidade de salgar. Perdeu o respeito daqueles a quem deseja alcançar com a mensagem de Cristo. A luz se enfraqueceu.

A.W.Tozer disse: “Para que haja louvor verdadeiro, algumas coisas devem ser destruídas, pois possuem elementos que não podem permanecer numa vida agradável a Deus”. Portanto, se quisemos ver a glória de Deus em nossas igrejas devemos eliminar a erotização dos louvores.

Estou convencido de que nossas igrejas não precisam encher-se de mais gente, e, sim, de que as pessoas que nelas estão encham-se do conhecimento de Deus. Quando isso acontecer o erotismo não terá espaço nos louvores. De Gênesis a Apocalipse, a igreja é exortada a permanecer fiel, seguindo o Senhor, com um coração puro, jamais se desviando do caminho estreito!

17 de agosto de 2014

Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinho, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar algo em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” 

Charles Handdon Spurgeon

10 de agosto de 2014

9 de agosto de 2014

A suficiência da Bíblia

A atitude reinante na igreja pós-moderna é a de ser, mais do que nunca, aberta à psicoterapia. Para muitos líderes pregar a Bíblia está fora de moda, compartilhar as Escrituras e orar com alguém que está com suas emoções profundamente feridas é algo muito superficial. A Bíblia, segundo alguns líderes, serve muito bem para as pessoas normais, mas pessoas afetadas emocionalmente precisam da ajuda de um psicoterapeuta.
A verdade é que todo tipo de terapia fica aquém das verdadeiras soluções para as reais necessidades da alma humana. A Palavra de Deus faz o que a terapia não pode fazer: ela penetra no coração, corrige o comportamento (2 Tm 3:16) nos restaurando a uma correta postura moral e espiritual. Existe um aspecto purificador no poder da Palavra de Deus: “vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”. Davi sob a inspiração do Espírito Santo, diz que a perfeita lei de Deus afeta a pessoa, restaurando-lhe a alma (Sl 19:7). Ou seja, A Palavra de Deus é tão poderosa e abrangente que pode converter e transformar a pessoa toda, tornando-a alguém precisamente como Deus quer que ela seja. Portanto, nenhum método de terapia concebido pelos homens pode ter efeito corretivo, purificador e solucionador. A Palavra de Deus é suficiente para restaurar a vida mais arrasada, mais fracassada e mais infeliz. Ela nos basta, pois o Deus suficiente revelou-se em Sua Palavra suficiente!
A conferência realizada em Phoenix, no Arizona, reuniu as maiores autoridades em psicologia num evento que foi considerado a maior reunião do gênero em todos os tempos. A conferência, chamada “A evolução da Psicoterapia”, reuniu 7000 especialistas em saúde mental, vindos de todas as partes do mundo. O Dr. Joseph Wolpe, um destacado pioneiro na terapia, denunciou a conferência de Phoenix como “uma torre de babel de vozes conflitantes”. Segundo Wolpe, entre os terapeutas existe pouca concordância. Não existe uma ciência unificada chamada psicoterapia, apenas uma cacofania de teorias e terapias discordantes. O organizador do evento, Dr Jeffrey Zeing, afirmou haver uma centena de teorias diferentes só nos Estados Unidos e a maioria delas está fadada ao fracasso. O jornal Los Angeles Time, relatando acerca da conferência de Phoenix, citou o psiquiatra escocês Dr. Laing, que disse: “não creio que a psicoterapia seja uma ciência. Não é como a química ou a física onde edificamos um corpo de conhecimento e progresso”.

O Dr Karl Popper, considerado a maior autoridade na área da filosofia da ciência, conclui, após um longo estudo da psicoterapia, que as suas teorias, apesar de pretenderem passar por ciência, têm mais em comum, mitos primitivos do que com ciência, e que essas teorias descrevem alguns fatos, mas à maneira de mitos. O psiquiatra Dr Jerome Frank, professor da escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, afirmou: “a psicoterapia é o único método que, pelo menos em grande parte, parece criar a doença de que trata”. O psicólogo Martin Bobgan, douto em psicologia educacional pela Universidade do Colorado, conclui após 500 laudos psicoterápicos que “não estamos cientes de sequer uma demonstração convincente de que os benefícios da psicoterapia excedem aqueles de placebos para pacientes reais, a psicoterapia está envolvida em uma confusão e cheia de falso conhecimento e falsas teorias, resultando em uma pseudociência”. O psicólogo Hobart Mowrer, professor de psicologia da Universidade de lllinos externou sua descrença nos métodos psicoterápicos: “com o passar dos anos eu venho me desencantando progressivamente com os resultados da psicoterapia e de sua teoria subjacente”. A organização Cochrane, localizada em Oxford, que oferece orientação médica especializada, questiona em seu relatório se as terapias realmente podem ajudar. Seus autores concluem que “as terapias são, no mínimo, inúteis e que, em alguns casos, podem até fazer que as suas vítimas venham a sofrer de síndrome de stress pós-traumático”.

A pretensão que diz que a psicoterapia tem uma elevada taxa de sucesso não está baseada em fatos. Nos estudos em Cambridge-Somerville, jovens delinqüentes eventuais que tinham seguido tratamentos psicoterápicos tornaram-se piores que os candidatos do grupo de controle que não tinham recebido qualquer tratamento. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 mais de 9000 psicoterapeutas ofereceram seus serviços psicoterápicos aos nova-iorquinos. O psiquiatra Dr. George Bonnano que coordenou os trabalhos dos psicoterapeutas afirmou: “a terapia para os sobreviventes do atentado e as famílias das vítimas foi um tremendo desperdício de dinheiro”. Portanto, não existem resultados de pesquisas científicas que dêem suporte ao emprego da psicoterapia.

Os cristãos que procuram conciliar a psicoterapia com a Bíblia esquecem que existe mais de 450 tipos de terapias, freqüentemente contraditórios e completamente bizarros, e mais de 10.000 técnicas, cada uma delas advogando superioridade em relação às demais. Isso torna impossível a conciliação da Palavra de Deus com a psicoterapia. Grande parte dos problemas para os quais as pessoas precisam de ajuda é causada pelo pecado. Assim, precisamos do poder do Senhor Jesus. Somente o Ele pode dizer: “os teus pecados são perdoados, vai-te em paz”.

A Palavra de Deus é suficiente para curar traumas, fobias, medos, depressões, ansiedades. O cristão conta com outros recursos para a sua saúde emocional: a santificação, a oração e a meditação na Palavra de Deus! Deus tem resposta em Sua Palavra para cada problema espiritual, mental e emocional do homem. “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração” (Sl 19:7-8).

Ir. Marcos Pinheiro

8 de agosto de 2014

VOCÊ TEM PREGADO O VERDADEIRO EVANGELHO?



John Wesley dizia na sua escola de pregadores: Duas coisas vão acontecer quando você pregar a Palavra.

Primeiro: A pessoa se converte ou...Segundo: A pessoa se enfurece.
(Por que a pessoa não pode se enfurecer e ser convertida ao mesmo tempo.)
Ou se enfurece ou se converte. Ou se converte ou  se levanta e vai embora.


Wesley chamou 2 pregadores novatos e perguntou ao primeiro:
-Quando você pregou alguém se converteu?
-Não.
-Alguém ficou furioso?
-Não.
-Então vai embora que você não presta para ser um pregador.
Ao outro:
--Quando você pregou alguém se converteu?
-Não.
--Alguém ficou furioso?
-Sim.
-Muito bem,você serve para anunciar a Palavra.
O primeiro perguntou espantado:
-Mas como pode ser isso?
Wesley respondeu:
-Por que quando a pregação é ouvida,ou a pessoa se converte 
ou a pessoa se enfurece.



"Pastores, preguem a Verdade,não se comprometam com nada,não sejam diplomáticos,preguem a verdade doa a quem doer:quem não gostar da sua mensagem, que se levante e vá embora! A Palavra de Deus é Poder e ela não pode ser mudada! Enfureça-se quem quiser!"



As pessoas dizem que o meu Evangelho é muito duro,um evangelho de cinquenta ou setenta anos atrás...quisera eu que fosse ainda mais velho:de dois mil anos atrás...

7 de agosto de 2014

REFLEXÃO:

Se não tornarmos clara nossa posição, com palavras e obras, em favor da verdade e contra as falsas doutrinas, estaremos edificando um muro entre a próxima geração 
 e o evangelho.   
                                                                      
                                                Francis Schaeffer
 




3 de agosto de 2014

Reflexão

"A verdade [bíblica] faz-nos temer somente ao nosso Deus, deixando de temer as críticas dos homens e fazendo-nos perder qualquer interesse nos seus aplausos, o desejo por aplausos tem feito muitos pastores se transformarem em falsos profetas"

2 de agosto de 2014

Igreja Presbiteriana dos EUA critica Israel e ignora a perseguição aos cristãos

Raymond Ibrahim
Dias antes do conflito recente entre Israel e o Hamas, a Igreja Presbiteriana dos EUA retirou 21 milhões de dólares em investimentos de Israel porque, como explicou a porta-voz Heath Rada, as ações do governo israelense “prejudicam o povo palestino.”
Logo depois, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu apareceu no programa “Meet the Press”  e foi indagado se estava “aflito” com a atitude da Igreja Presbiteriana. Netanyahu Netanyahu respondeu:
“Isso deveria deixar em estado de aflição todas as pessoas de consciência e moralidade porque é muito vergonhoso. Sabe, a gente olha para o que está acontecendo no Oriente Médio e acho que a maioria dos americanos compreende isso, eles veem essa região enorme presa ao ódio religioso e a selvagerias de proporções inimagináveis. Então, quem vai a Israel vê uma democracia que sustenta os direitos humanos fundamentais, que guarda os direitos de todas as minorias, que protege os cristãos — e os cristãos são perseguidos em todo o Oriente Médio. Então, a maioria dos americanos compreende que Israel é um farol de civilização e moderação. Eu aconselharia que essas organizações presbiterianas viajassem para o Oriente Médio para ver Israel pelo que é, uma democracia sob ataque. E então que viagem de ônibus para a Líbia, Síria e Iraque para ver a diferença. E eu lhes daria dois conselhos: 1) certificar-se de que seu ônibus de viagem é blindado e 2) não dizer que você é cristão.”
É difícil — e até mesmo impossível — argumentar com a lógica de Netanyahu. Aliás, vários pontos feitos em sua resposta de um minuto merecem alguma reflexão.
Cristãos crucificados na Síria por radicais islâmicos
Primeiro, o óbvio: por que é que as pessoas que afirmam ser cristãs ignoram de forma completa a horrenda perseguição islâmica aos seus irmãos cristãos no Oriente Médio, enquanto ao mesmo tempo se exibem, com o nítido objetivo de ganhar aplausos, contra o Estado judeu por tentar se defender contra a mesma ideologia que persegue os cristãos?
E ele está absolutamente certo em dizer que a perseguição aos cristãos no Oriente Médio chegou a um ponto de “selvagerias de proporções inimagináveis.” Talvez a única coisa mais chocante do que as atrocidades às quais os cristãos do Oriente Médio estão expostos — as matanças, as crucificações, as degolações, as torturas e os estupros — seja o silêncio total que exala das tão chamadas grandes denominações protestantes (presbiteriana, luterana, metodista, etc.) dos EUA.
Observe também as nações que Netanyahu destacou por sua perseguição brutal às minorias cristãs: Líbia, Síria e Iraque. Os cristãos desses três países estavam inegavelmente em situação melhor antes do envolvimento dos EUA, que especificamente deram poder, de forma deliberada ou não, às forças islâmicas. Agora, de acordo com estudos recentes, os cristãos nesses três países estão passando pela pior forma de perseguição do mundo:
Líbia: Desde que terroristas ligados à al-Qaida e apoiados pelos EUA derrubaram Kadafi, os cristãos — inclusive cristãos americanos — têm sido torturados e mortos (inclusive por se recusarem a se converter ao islamismo) e igrejas têm sofrido ataques de bomba. É “temporada de caça” aos cristãos coptas, desde que os jihadis decretaram uma recompensa aos muçulmanos que encontrarem e matarem cristãos. Isso não acontecia durante o governo de Kadafi.
Síria: Os cristãos têm sido atacados de maneiras indescritíveis — massacres em grande escala, igrejas profanadas e destruídas a bomba, degolações, crucificações e sequestros desenfreados — desde que a “Primavera Árabe” patrocinada pelos EUA chegou ao Levante (região desde a Turquia até Gaza).
Iraque: Depois que os EUA derrubaram Saddam Hussein, minorias cristãs foram selvagemente atacadas e massacradas, e dezenas de suas igrejas sofreram ataques a bomba (veja aqui as imagens fortes). Na última década, os cristãos foram quase extintos pelo terrorismo islâmico, com mais da metade deles fugindo do Iraque.
Se a Igreja Presbiteriana tem problemas com governos que perseguem pessoas — neste caso, com o suposto tratamento que o governo israelense dá aos palestinos, daí o desinvestimento da Igreja Presbiteriana dos EUA em Israel — talvez devesse começar a criticar o governo dos EUA em suas atitudes de provocar, por meio de outros países, guerras contra os cristãos no Oriente Médio.
Os cristãos estão também sendo alvos nos territórios ocupados pela Autoridade Palestina — pelos mesmos elementos que a Igreja Presbiteriana está tentando defender.
Em 2012, por exemplo, um pastor comentou que “a hostilidade para com a minoria cristã em regiões controladas pela Autoridade Palestina continua a piorar cada vez mais. As pessoas estão sempre dizendo [aos cristãos]: Converta-se ao islamismo. Converta-se ao islamismo.” E aliás, o rapto e conversões forçadas de cristãos em Gaza é uma realidade horrenda.”
Mais recentemente, freiras do monastério da Igreja Ortodoxa Grega em Betânia enviaram uma carta ao presidente palestino Mahmoud Abbas pedindo-lhe que desse um jeito no aumento dos ataques ao monastério cristão, inclusive palestinos que jogam pedras, quebram vidros, roubam e saqueiam a propriedade do monastério. “Alguém quer nos fazer ir embora,” escreveu a Irmã Ibraxia na carta, “mas não fugiremos.”
Lamentavelmente, a hipocrisia exibida pela Igreja Presbiteriana não se limita a essa denominação. Algum tempo atrás, quinze líderes de várias denominações cristãs dos EUA — na maioria protestantes, inclusive luteranas, metodistas e cristãs unidas — pediram ao Congresso dos EUA que reavaliasse a assistência militar americana a Israel, de novo, no contexto de apoiar os palestinos “perseguidos.”
Entretanto, nenhuma palavra desses mesmos líderes protestantes com relação à perseguição desenfreada aos milhões de cristãos nas mãos de muçulmanos no Oriente Médio — uma perseguição que faz parecer como nada, em comparação, a situação dos palestinos.
Outros protestantes esquerdistas acham tempo para criticar a perseguição muçulmana aos cristãos — mas só para culpar Israel por isso. Assim, Diarmaid MacCulloch, membro da Universidade St. Cross, escreveu um artigo no jornal Daily Beast que pretensamente lidava com a situação difícil dos cristãos no Oriente Médio — mas só para argumentar que a fonte de toda perseguição aos cristãos “no Oriente Médio é sete décadas de conflito sem solução entre Israel e Palestina.”
Na verdade, longe de estimular a perseguição aos cristãos, o conflito árabe-israelense é em si uma consequência da mesma hostilidade que o supremacismo islâmico está criando para todos os que não são muçulmanos. O motivo que a hostilidade a Israel é muito mais viral é porque o Estado judeu mantém uma posição exclusiva de autoridade sobre muçulmanos, diferente das minorias cristãs vulneráveis que podem ser abusadas à vontade.
É pouco de admirar, então, que mais cristãos árabes — o dobro do número de cada um dos três anos precedentes — estejam agora se alistando nas Forças de Defesa de Israel.
Eles sabem que podem contar com a proteção de direitos humanos fundamentais de Israel mais do que muitos outros cristãos no Ocidente. Afinal, além do sofisma, distorções e mentiras descaradas que procedem de algumas dessas denominações cristãs dos EUA, o fato permanece: tanto judeus quanto cristãos estão sob ataque do mesmo inimigo e pela mesma razão: eles são “infiéis” não muçulmanos que precisam ser subjugados.

Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à casa de DEUS’. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, até o testemunho de Israel, para darem graças ao nome deDEUS. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM; PROSPERARÃO AQUELES QUE TE AMAM.  Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. POR CAUSA DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, direi: PAZ ESTEJA EM TI. POR CAUSA DA CASA DE DEUS, BUSCAREI O TEU BEM” (Salmo 122. 1-9).

1 de agosto de 2014

COMUNIDADE-CARNIFICINA: O VINHO IMUNDO DA GRANDE MERETRIZ

A igreja primitiva transtornou o mundo com a mensagem da cruz, hoje, o mundo transformou a igreja com suas virulentas heresias e esquisitices. A igreja moderna aderiu a filosofia do “Vale tudo por membros”. Seduzida pelo “Vale tudo por membros”, a igreja moderna introduziu outro evangelho onde novo nascimento, negar-se a si mesmo, tomar a cruz e santidade não são mais necessários. Nesse contexto, a igreja moderna passou a ser chamada de comunidade, exalando todo tipo de estultícia espiritual provocando uma chacina das ovelhas. Por isso, a igreja moderna pode ser propriamente denominada de “Comunidade-carnificina”, ou seja, “Comunidade da chacina espiritual”.

Na comunidade-carnificina o pastor não evangeliza os sem teto, os desfavorecidos, os pobres. O negócio é com pecadores elitizados: médicos, juízes, advogados, empresários, etc., pois esses engordam o gazofilácio. Prostitutas, mendigos, pescadores, soldados e vendedores ambulantes, eram com Jesus e com a igreja primitiva. O sermão do pastor carnificina é chamado de palestra. Para satisfazer os pecadores elitizados a palestra-sermão gira em torno de Sócrates, Platão, Augusto Conte, Kant, Freud e Carl Jung. A Bíblia é usada apenas como acessório. Também nunca falta em suas palestras-sermões citações dos heréticos, Mark Driscoll, Bill Hybels, Ted Haggard, Pat Robertson, Rob Bell, Rick Warren e Leonardo Boff. E, para satisfazer os idólatras citam em suas palestras-sermões os místicos católicos Francisco de Assis, Bernardo de Clairvaux e Madre Teresa de Calcutá. De modo sombreado apelam à unidade entre evangélicos, católicos, maçons e praticantes da Nova Era. A intenção é unir pelo erro e não dividir pela Verdade.

Na Comunidade-carnificina, o culto passou a ser chamado de celebração. Aí, tem-se a celebração da família, das senhoras, dos jovens, dos adolescentes e das crianças. As celebrações são coloridas e reluzentes regadas a fumaça, gelo seco, jogos de luzes, coreografias e muita batucada. Na mente entorpecida do pastor da comunidade-carnificina, as palavras inferno, pecado e arrependimento trazem tristeza aos ouvintes. Desse modo, em suas palestras-sermões, a palavra inferno é substituída por afastamento de Deus, pecado é substituído por falha e arrependimento por meia-volta. A infiltração dos princípios da psicologia humanista na comunidade-carnificina é tão forte que o pecado é considerado como uma doença. Para a turma da comunidade- carnificina, homossexualismo, alcoolismo, vício em drogas e pedofilia são doenças, e não pecado.

O louvor tem estilo diferenciado na comunidade da chacina espiritual. Como na comunidade da chacina espiritual a santidade é opcional, não se canta sobre integridade, vida santa, morte vicária, vitória sobre a carne. As melodias são para ativar a adrenalina para gerar movimentos pélvicos. O louvor inicia-se com músicas seculares de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Caetano Veloso, etc. No final da celebração a música oficial é o hino da Nova Era “Imagine” de Jonh Lennon. Só para lembrar, Lennon foi admirador e seguidor do satanista Aleister Crowley. Em uma entrevista, John Lennon disse que toda a idéia dos Beatles era o famoso ensino de “faça o que quiser” de Crowley. Na verdade, a comunidade- carnificina transformou-se em um centro de entretenimento rock & rool com movimentos aeróbicos e palmas para Jesus como se Jesus fosse um mega-star. Os “levitas” da comunidade-carnificina participam de encontros idólatras chegando às raias da blasfêmia ao afirmar que “nesses encontros acontece um sublime mover de Deus e que a transformação de um País passa pelos fiéis idólatras”.

Para os pastores da comunidade-carnificina, o púlpito deve ter design atrativo. Pode ter formato de skate, de raquete, de chuteira, de prancha de surf ou de cama de motel. Ninguém precisa trazer mais Bíblia para a celebração. Tudo é projetado. O pastor da comunidade-carnificina prega usando o seu notebook ou o seu tablet de última geração.  Na visão tupiniquim do pastor da comunidade- carnificina o traje do pregador deve ser informal para trazer leveza ao ambiente. Nesse contexto, aboliu o paletó e a gravata. Não bastasse a tudo isso existe a tal de “transferência de unção” e o tal “sopro do espírito do engano” que redundam na “teologia do cai-cai”. Na verdade, a comunidade-carnificina está embriagada com o vinho imundo da grande meretriz (Ap 17:2). Estão em paz com o diabo porque produzem “filhos da perdição”.

Os pastores da carnificina têm uma visão totalmente anti-bíblica da natureza humana. No aconselhamento às suas “ovelhas” o pastor repassa a heresia de que cada pessoa tem as respostas da vida dentro de si mesmo. A Bíblia diz que as respostas para a vida são encontradas dentro das Escrituras, reveladas por Deus em Cristo. Enquanto a Bíblia ensina que as pessoas procedem mal porque são pecadoras, com uma natureza defeituosa e depravada, os pastores da comunidade carnificina ensinam que a natureza humana é basicamente boa e o comportamento mal das pessoas deve-se a forças externas que as machucaram. Os pastores da carnificina estão nadando na psicologia como um cão em um lago, por isso perderam o foco de que a real mudança no homem é efetuada através do arrependimento do pecado, do poder do Espírito Santo e do entendimento da Palavra de Deus.

O abismo abriu-se e soltou a cavalaria do inferno em galopada contra a igreja do Senhor. Deus quer que lhe ofereçamos resistência. É urgente arvorarmos mais alto o pendão de Cristo para que a nossa atuação seja marcante e desassombrada no combate ao desfiguramento do Evangelho, e à obra de chacina espiritual que se abateu sobre a geração de nossos dias.



Ir. Marcos Pinheiro