31 de maio de 2017

A LEI DA PALMADA: UM PROJETO MALÍGNO





Há muitas opiniões sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma opinião como a educação deve ser feita. Em face de tantas opiniões divergentes há um padrão para todos os pais, há absolutos. A Bíblia é a Palavra de Deus e como tal, é o único livro não adaptado às opiniões, filosofias do homem ou leis humanas. As Sagradas Escrituras se mantêm estável em todas as épocas. É sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto para ser aplicada em qualquer situação, especialmente, na educação de filhos. Portanto, se a educação dos filhos não for fundamentada na Palavra de Deus, o filho não terá orientação adequada para todas as áreas da sua vida.




Nenhuma família pode se desenvolver adequadamente sem limites e regras que incluam recompensas e castigos. Isto é especialmente importante na primeira infância, quando o caráter moral ainda não está formado e as crianças não entendem motivos morais. A mais leve ofensa de uma criança quebrando as regras do lar não deve ficar sem a devida correção; pois, se ela achar clemência ao transgredir uma regra, esperará a mesma clemência em relação a outras ofensas, e sua desobediência se tornará mais freqüente, até que os pais não tenham mais controle. Portanto, desde cedo a criança precisa aprender que quem vive sem disciplina se dá mal.




Deus deixou deveres para os pais no tocante à educação dos filhos. De acordo com a Bíblia, os pais não devem se constranger em corrigir seus filhos, “Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Pv 13:24). O próprio Pai celestial ama e disciplina (Hb 12:16). Pais omissos quanto à correção, arruínam seus filhos. De acordo com a Bíblia é necessária uma correção corporal para gerar um coração sábio “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29:15). Em Provérbios 22:15 e 19:18 Deus afirmou: “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela; castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. Nesses versículos, Deus deixa claro que não tem o propósito de incutir-nos a idéia de que nosso lar deve ser caracterizado por um reino de terror onde se tortura e se espanca. Mas, os filhos devem ser disciplinados, castigados de tal maneira, que não percam o respeito e as afeições por seus pais.




Na Bíblia não há incentivos para espancamentos. O uso da vara não faz páreo com maus tratos. A correção corporal que a Bíblia ensina não é o direito de bater no filho a qualquer hora por qualquer coisa. A vara da correção é para ser usada só na hora de disciplina e isso para corrigir um erro. É necessário que a criança entenda antes da aplicação da correção exatamente o que foi o erro. O uso indeterminado da vara provocaria o filho à ira e semearia ódio algo que a Bíblia manda que os pais não façam “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira” (Ef 6:4).




Por causa de excessos de alguns pais descontrolados, o princípio Bíblico da vara da correção é julgado como criminoso. Ora, o fato de facas serem usadas muitas vezes em crimes não implica que o uso de uma faca na cozinha é um crime. O uso da vara produz sabedoria ao ponto de até salvar a alma “A vara e a disciplina dão sabedoria; tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno” (Pv 29: 15; 23:14). A vara comunica amor sem nenhuma possibilidade de machucar a criança psicologicamente.





A opinião pública acha que não é possível usar a vara sem mal tratar o filho, mas os pais que a usam de acordo com o padrão Bíblico sabem que a disciplina aplicada no lugar certo e na maneira certa não traz trauma a ninguém e sim produzem frutos pacíficos que é descanso à alma “Toda correção, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; mas depois, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados” (Hb12:11). Nenhum destes frutos virá sem o uso correto da vara! Vale salientar que o chavão “Eu apanhei quando criança e não quero bater nos meus filhos” é o mesmo que dizer: “Minha mãe era gorda, por isso eu não alimento meus filhos”.




Diante do exposto, não há dúvida que o projeto de Lei 7.672 conhecido como a Lei da Palmada é anti-bíblico, portanto, maligno. Na verdade essa Lei quer criar uma sociedade de monstros.




Ir. Marcos Pinheiro