20 de novembro de 2017

A ERA DOS LÍDERES ARROGANTES

Estamos vivendo a era dos líderes arrogantes. O diabo tem levantado “pastores” soberbos para alardearem um Cristo destronado onde as glórias do Senhor são transferidas para eles. “Pastores” há que vivem para seu próprio engrandecimento. Anelam ser o proeminente, o super-estrela. Os “pastores” arrogantes sempre se apresentam diante de Deus reivindicando. Nunca pedem, sempre reivindicam. O Evangelho da graça nos ensina que não temos direito de reivindicar nada, pois tudo o que recebemos das mãos de Deus é resultado de sua amorosa e maravilhosa graça. Esses presunçosos perderam a visão do Evangelho da graça.


O culto dirigido pelos “pastores” arrogantes tem como centro as riquezas desse mundo. Na boca desses réprobos, Cristo virou moeda de troca. Cristo é vendido como um deus mercenário a satisfazer nossos caprichos se lhe damos em troca dízimos e ofertas. Na verdade, os “pastores” prepotentes negociam a Palavra de Deus para seu próprio bem estar material: jatinho, carrões, mansões, roupa de marca para filhos e esposa, passeios em cruzeiros e faculdade no exterior para os filhos. Tudo a custa de um povo explorado e enganado.


A arrogância  governar-se a si mesma e tem prazer na lisonja de sua glória. Por isso, os “pastores” soberbos estão inevitávelmente em conflito direto com o Santo Evangelho. As mensagens deles são pervertidas, não bíblicas. É carregada de um nevoeiro de invenções humanas anti-bíblicas. Ao invés de manejarem bem a Palavra da justiça manejam bem os esquemas totalitários. Agem como se tivessem super-poderes. Consideram-se como onipotentes. Eles têm mãos proféticas, pés proféticos, boca profética, sorriso profético, gargalhada profética, sonho profético, cuspe profético. Como disse o herético- arrogante Myles Munroe no seu livro “Como compreender o seu potencial” – “Deus criou você para ser onipotente”. Que blasfêmia! A onipotência é um atributo exclusivo e incomunicável de Deus.
Os “pastores” soberbos são cultuadores de óleo. Alguns chegaram às raias do ridículo “ungindo” a cidade onde moram com óleo derramado por um helicóptero. Os “pastores” prepotentes são biblicamente cegos, pois não conseguem enxergar que em Tiago 5:14 o óleo não tem em si nenhum poder curativo sobrenatural. O autêntico e verdadeiro poder está no Senhor da glória, e pode vir a ser derramado sobre o enfermo, em resposta à oração dos filhos de Deus. O valor mágico-místico da unção com óleo agride os princípios basilares do Novo Testamento, especialmente no que diz respeito ao objeto da fé, que não pode em nenhuma hipótese ser algo material sob pena de idolatria e paganismo. O princípio gerador da cura em Tiago 5:14 é a fé a as orações dos verdadeiros líderes da igreja, não o óleo. Portanto, “ungir” a cidade é heresia das mais abomináveis.
Os pastores altivos se sentem o “rei da cocada”, pois acham que Deus os separou do resto da humanidade. Nesse contexto, não aceitam discordância de suas posições. Quem deles discorda é amaldiçoado. Esses “pastores” adoram ser adjetivados. Amam aplausos, confetes, títulos e bajulações. Conseguem manter à semelhança de Hitler e Mussolini, uma multidão de fanáticos subservientes. Mas, os dias dos pastores presunçosos estão contados. O profeta Isaias registra: “A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada” (Is 2:17). Entre os santos de Deus não há prepotentes, há os humildes de coração.
Precisamos de homens e mulheres inconformados com as heresias para abrir os olhos do povo cego que se deixa ser guiado pelos “pastores” arrogantes. Deus não nos chamou para nossa própria celebridade, não nos chamou para pregar “a nós mesmos”. Chamou-nos para pregar a Cristo Jesus, e esse crucificado e ressuscitado! Importa que Ele cresça e nós diminuamos.


Ir. Marcos Pinheiro