6 de dezembro de 2014

Pragmatismo e a Sã doutrina, Parte 1.

O pragmatismo como filosofia foi desenvolvido e popularizado no final do século passado pelo filósofo William James, junto com outros intelectuais famosos como John Dewey e George Santayna.





O pragmatismo tem suas raízes do darwinismo e no humanismo secular. É inerentemente relativista, rejeitando a noção dos absolutos - certo e errado, bem e mal, verdade e erro. Em última análise, o pragmatismo define a verdade como aquilo que é útil, significativo e benéfico. As idéias que não parecem úteis ou relevantes são rejeitadas como sendo falsas.




O que há de errado com o pragmatismo? Afinal de contas, o bom senso requer uma dose de pragmatismo legítimo, não é mesmo? Se uma torneira que vazava constantemente volta a funcionar após Ter sido substituído o "reparo" gasto, é razoável supor que o problema estava no "reparo" gasto. Se o medicamento receitado por seu médico tem efeitos colaterais, ou se não produz o resultado esperado, você precisa solicitar-lhe um remédio que funcione. Realidades pragmáticas simples como essas são, por si mesmas, óbvias.

Quando o pragmatismo, entretanto, é utilizado para formularmos juízo acerca do certo e do errado ou quando se torna a filosofia norteadora da vida, da teologia e do ministério, acaba, inevitavelmente, colidindo com as Escrituras. A verdade espiritual e bíblica não é determinada baseando-se no que "funciona" ou no que "não funciona".

Sabemos por intermédio das próprias Escrituras, por exemplo, que o evangelho freqüentemente não produz uma resposta positiva (1 Co 1:22,23 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. e 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente).

Por outro lado, as mentiras satânicas e o engano podem ser bastante eficazes (Mt 24:23, 24; Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

A reação da maioria não é um algo seguro para determinar o que é válido, o chavão a voz do povo é a voz de Deus não é bíblica (Mt 7:13,14 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela,). a bíblia é clara em enfatizar que; a maioria dos cristãos entrarão  pela porta larga que conduz ao inferno. 

E a prosperidade não é uma medida para a veracidade, pois os falsos pastores e falsos profetas também prosperam (jó 12:6 As tendas dos assoladores têm descanço, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo). Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.Lucas 6:26






Na próxima postagem a segunda parte do estudo sobre pragmatismo.