Sempre que se entra em algumas questões de ética e vida cristã, que mexe com nossos caprichos e perfuram nosso orgulho, achamos que tal coisa é legalismo. Aliás, hoje legalismo é tudo aquilo que causa sofrimento ao orgulho, essa tese pode ser bem entendida quando o assunto é o estilo de vida que devemos levar em vários aspectos. Por isso falar em roupas e santidade, separação do mundo e tudo mais, parece soar bem legalista aos ouvidos de muita gente. Falei recentemente com um amigo, sobre certas considerações de Paulo, quando disse: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; (2 Tm. 4:3) a ARA diz “não sofrerão”. A palavra grega indica ambas, porque na verdade a sã doutrina nos leva ao sofrimento, por causa da posição de confronto com o erro.
Antigamente era mais fácil falar sobre algumas coisas, hoje parece ser bem mais difícil. E quero tocar em algo que muita gente não gosta de ouvir: A Televisão.
Eu sinceramente não tenho uma, ela com certeza consumirá parte do meu escasso tempo, se optar por ter uma. Mas os motivos vão mais além, observei durante as décadas que a televisão funciona com um nicho, que protege ídolos, mas ela mesmo é uma espécie de “Demétrio mecânico” fabrica ídolos, para a sociedade idolatrar. Talvez você ache que esteja indo longe demais em chamar a sua televisão de altar idolatra, e tem razão em ficar chateado, porque isso vai comprometer a sua fé, sua fidelidade e sua integridade espiritual, porque a idolatria é um dos pecados mais sérios descritos na bíblia. Mas não se zangue, leia até o fim esse artigo, você não é obrigado a aceitar os fatos, mas tem o dever de verificar os fatos, para não argumentar sem fundamento.
Você deve se lembrar, ou pelo menos já ouviu falar sobre Elvis Presley, não é mesmo? Pois é ele foi um cantor evangélico que mais tarde descambou para a vida secular, e começou a cantar para a sociedade em geral, Presley fez muito sucesso na época e ainda tem uma legião de fãs, tornou-se um ídolo, e a televisão contribui muito, foi o meio mais eficaz de apresentar para todo o mundo Elvis Presley e sua musica, a televisão foi eficaz em fazer do Presley um ídolo, e com o passar do tempo, o ídolo se tornou em divindade, e hoje já se fala até em igreja presleyana, alem disso ele é chamado de Ídolo, por seus fãs e admiradores, o que reforça a ideia de que a televisão contribuiu muito para a criação desse ídolo venerado nos quatro cantos da terra. Além de Presley temos outro fenômeno: Diego Maradona, o jogador argentino que ficou famoso, em décadas atrás, a televisão deu fama ao Maradona, ele se tornou ídolo, não somente na Argentina mas em todo o o mundo, e hoje os fanáticos torcedores de Maradona até se organizam na Igreja Maradoniana, e cultuam ele como um messias, o Demétrio Eletrônico, a Televisão, construiu esse ídolo, quando transmitiu suas proezas esportivas. E ficou a cargo dos fanáticos se incumbir na organização do culto ao ídolo do futebol argentino.
Mas as provas não acabam aqui. Outro exemplo de como o altar da televisão é capaz de criar ídolos, é o caso da religião Gedi, um grupo de ingleses resolveu organizar a religião de culto aos personagens de guerras nas estrelas a alguns anos atrás, e a onda pegou, e como sempre acontece, sempre tem gente disposta a seguir os passos da extravagância em um mundo tão cheio de confusão. Resta apenas lembrar, que a maneira mais simples de destruir esse altar que fabrica ídolos que roubam a glória do único e verdadeiro DEUS, é se livrando dessa maquina de fabricação de ídolos em série, são atores, artistas, cantores, e muitos outros personagens que acabam virando ídolos nos corações de adultos e crianças. Cristãos que querem compromisso com a verdade não apoiam fabricante de ídolos, antes evitam e combatem esse pecado, pois está escrito, e ninguém pode negar, que os idolatras ficarão de fora.... Todos os que crêem piamente nas escrituras crêem nisso, a questão porém em não consentir com a idolatria que a televisão vem promovendo já a muito tempo.