11 de julho de 2015

A IGREJA E AS PARCERIAS PROFANAS parte 1.

A Bíblia diz explicitamente para não formarmos alianças profanas. O apóstolo Paulo expressa enfaticamente: “Não vos ponhais em jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Co 6: 14-15). Em Mateus 22: 21 Jesus colocou a igreja e o Estado em ordem diferente “Daí a Cesar o que é de César e a Deus, o que é de Deus”. Neste contexto, só quando a igreja perde sua própria vida neste mundo, achar-se-á em Deus. A igreja do Senhor Jesus Cristo é essencialmente uma estrangeira em território inimigo não devendo, portanto, fazer acordos com o Município, o Estado ou o Governo Federal. Nenhum vínculo orgânico entre a igreja e o Estado deve ser realizado. Infelizmente, muitas igrejas evangélicas fazem parcerias com o governo para receber verbas a fim de construir casas de recuperação para viciados, creches e casas de assistência aos idosos. A igreja deve respeitar o governo e cumprir seus deveres civis. Porém, ela não deve receber favores ou suporte financeiro do governo para obras sociais. Deve ser livre e auto-sustentada. A igreja primitiva que transformou o mundo de então, não fez acordos governamentais, pois estava consciente que é o colocar-se sob o senhorio de Cristo que traz as bem-aventuranças. As bênçãos de Deus sobre a igreja não dependem de acordos profanos, mas da nossa fidelidade a Deus.

Ir. Marcos Pinheiro