7 de abril de 2015

O PUDOR AINDA ESTÁ NA BÍBLIA



Muito freqüentemente, qualquer tipo de pregação sobre vestuário tornou-se uma rara esquisitice e um grande embaraço. A resistência da cultura do rock & roll a tal pregação é tão predominante que muitos pastores decidiram ignorar totalmente o assunto de vestuário

Mas fazer assim é ignorar o fato de que a roupa é uma linguagem. George Harrison, dos Beatles, que se rebelou contra a maneira como seu pai queria que ele agisse e se vestisse, testificou: “Usar roupas reluzentes, ou pelo menos tentar ser um pouco diferentes, era parte de se rebelar. Eu nunca dei a mínima importância a nenhuma autoridade” (Hunter Davies, Os Beatles, p. 39). O estilista que inventou o mini-saia admitiu que seu alvo era seduzir homens e promover a licenciosidade. Vivienne Westwood, que ajudou criar o estilo punk do rock, disse: “Eu penso que a moda é a forma mais forte de comunicação que há. Para mim, a moda é interessante somente se ela for subversiva. Esta é a única razão porque eu estou na moda: para destruir  a palavra 'conformidade'" (Jon Savage, , Time Travel: Pop, Media and Sexuality 1976-96, p. 119).

No livro How To Marry the Man Of your Choice, de Margaret Kent (New York: Warner Books, 1987), a autora, descrente, instrui as mulheres como usarem roupa com o objetivo de “seduzir e manipular os homens.” Ela recomenda usar saias apertadas no corpo e blusas reveladoras: “Não deixe o poder do vestuário passar, porque ele pode ser o maior recurso para atrair os homens. Agite a imaginação sexual dele sem lhe satisfazer a curiosidade sobre seu corpo. Evite ser uma nerd [conservadora, antiquada, certinha], use roupas que sigam a forma natural de seu corpo" (Pp. 29, 32, 33). A  autora percebe que o “tipos de blusas com botões na frente” emitem um sinal de "acesso fácil” (P. 35). Quanto às calças em mulheres, a autora indica que as “calças jeans são aptas para conseguir uma resposta positiva [despertando o instinto sexual masculino] porque elas são justas e delineiam o corpo; elas também representam rebelião e irreverência” (P. 36).

 Isto nos lembra que as calças em mulheres são erradas não somente porque são roupas unisex, mas porque elas são inerentemente indecentes. Propagandas mundanas não deixam nenhuma dúvida sobre qual parte do corpo é enfatizada pelas calças jeans das mulheres. Uma mulher de calça comprida está apelando para o indecente ou para o sexual, dependendo do seu corpo. Uma mulher de calças compridas nunca é tão recatada e feminina como quando ela está usando um vestido apropriado.

Um outro estilo da roupa que é sem pudor é: SAIAS E OS VESTIDOS COM FENDAS OU RACHADAS  que são muito populares na indústria feminina hoje em dia. O propósito óbvio para esta moda é arreliar homens com o efeito de chamamento que é criado pelo movimento de suas pernas. É uma sedução estranha. Mesmo se a fenda estiver abaixo do joelho o efeito é muito sensual. Há alguns meses atrás, nós perguntamos a um grupo de rapazes de um Seminário Bíblico se eles eram tentados sexualmente por saias com fendas, e cada um deles admitiu que era. Isto deveria falar a milhares de mulheres crentes e às jovens crentes, para elas não usarem esta moda sem pudor.

Os estilos de cabelo são também indicações [de padrões de conduta moral]. O cabelo longo em homens e o cabelo curto em mulheres não são meramente uma moda inocente sem nenhum mal, mas são indicações de rebelião contra a ordem criada por Deus (1Co 11:14,15 “14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? 15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.”). A imagem andrógina do unisex não é inocente. Ela foi criada pelos músicos do rock que conscientemente pretendiam destruir a tradição. Uma das canções do rock dos anos sessenta convidava os jovens para deixar longos seus cabelos e “deixar à mostra sua bandeira singular.” David Lee Roth, de Van Halen, testificou: “[Meu cabelo longo] é uma bandeira. É Tarzan. Eu serei sempre anti-estatutos” (citado por John Makujina, Measuring the Music, p.73). Dennis Wilson, dos Beach Boys, ostentou o cabelo longo e popularizou o “corte surfista” nos anos sessenta. Comentando sobre o significado deste comprimento do cabelo, o biógrafo Wilson observa: " 'O corte do surfista,' como ele veio a ser conhecido, era uma coisa radical a ser observada em 1962. Poucos pais permitiriam de bom grado seus filhos exibirem esta moda " (Jon Stebbins, Dennis Wilson: The Real Beach Boy, p. 24). Dennis Wilson foi um rebelde e sua aparência era meramente um reflexo disto. Paul McCartney, dos Beatles, com espírito de zombaria reconhece seu papel em destruir distinções sexuais: “Eles estavam lá na América, todos sendo treinados para o idade adulta com seus princípios indisputáveis de vida: o cabelo curto igual a homens; o cabelo longo igual a mulheres. Bem, nós começamos a nos livrar dessa pequena convenção deles. E de algumas outras convenções, também” (Bárbara Ehrenreich, “Beatlemania: Girls Just Wanted to Have Fun,” citado por Lisa Lewis, The Adoring Audience: Fan Culture and Popular Media, p. 102).

A indústria de roupa é controlada por pessoas não salvas que estão em rebelião aberta contra as leis de Deus. Uma grande porcentagem dos estilistas é homossexual. Eles fazem tudo que podem para ostentar a sexualidade. Um artigo secular escrito por David Seel, “The World According to Abercrombie and Fitch," em Critique, 2000, diz: “As marcas bem sucedidas na América não vendem produtos. Eles vendem estilos de vida.” O catálogo de Abercrombie and Fitch descreve “fotos de modelos semi-nuas em idade escolar, freqüentemente em várias poses hetero ou homo-eróticas.” As propagandas glorificam o beber e a “liberdade" sexual. Como resultado, Abercrombie and Fitch colheram $815 milhões em vendas de roupas caras, hippies, de uma geração ingênua e facilmente enganável, licenciosa, dos jovens, em 1998.

 Se é que jamais houve um tempo em que os pregadores deveriam advertir seus povos sobre a questão do vestiário, este tempo é hoje. Os padrões do moralidade não devem ser deixados apenas à responsabilidade dos banco da igreja ou dos lares [isto é, não devem ser deixados somente à decisão de cada indivíduo e cada lar]. É a obrigação do pregador expor e declarar [o padrão de Deus sobre] estas coisas. Deus nos deixou claríssimos padrões desobstruídos e regras gerais nos guiar? Nós sabemos que a santidade é uma matéria do coração, mas não é uma matéria do corpo também? Cada homem sabe que ela é. Que homem jamais cobiçou somente após o coração de uma mulher! A maneira que as mulheres se vestem sem dúvidas afeta os corações dos homens. Como, então, podemos nós ignorar esta parte de Escritura e recusar pregar corajosamente e sem contemporizar? Isto é o que o neo-evangélico faz [não é o que nós, dos verdadeiros cristãos, fazemos]. O neo-evangélico tem determinou [a si mesmo] que há algumas coisas sobre as quais ele nunca pregará [todo o conselho de Deus, com toda profundidade e força]. A doutrina da separação é uma delas. Mas a Bíblia fala tanto sobre a separação moral como o faz sobre a separação eclesiástica. O fundamentalista fiel não pode ignorar nenhuma das duas separações.

Vamos fazer uma clara diferença entre nós mesmos e o mundo. Vamos nos postar firmemente nos trajetos velhos. Aqueles que estão cedendo terreno de elevados padrões, claramente estabelecidos por Deus, de santidade no vestuário e estão movendo cada vez mais para perto das formas do mundo, devem recordar que o mundo se está movendo mais distante e mais distante da Palavra de  Deus.