Os púlpitos de muitas igrejas estão sendo ocupados por pastores que  estão magnetizando as multidões com seu charme, carisma pessoal,  técnicas de vendas, sermões sobre o amor e do tipo “sinta-se bem consigo  mesmo”. Nesse contexto, muitas ovelhas estão absorvendo freneticamente  práticas carnais que desonram o nome de Jesus Cristo. Os mascates do  Evangelho estão enriquecendo com as esquisitices “evangélicas”, provendo  aquilo que aparentemente faz sentido à natureza depravada do homem, mas  na realidade não têm base Escriturística. Em 1959 pastor e teólogo  fundamentalista A.W.Tozer disse: “A qualidade do cristianismo vem  piorando ano após ano”. Hoje, constatamos que as preciosas e velhas  doutrinas bíblicas estão sendo ignoradas e coisas aprazíveis estão sendo  pregadas para agradar aos mortos espirituais. Os bancos das igrejas  estão cheios, mas Icabô está escrito nas portas (I Sm 4:21), a glória de  Deus se foi, e os castiçais da igreja foram removidos (Ap.  2:5).
A  igreja aos poucos tem perdido a relevância, a identidade. Igrejas  débeis, anêmicas sem autoridade do céu, que pregam uma salvação fácil e  um cristianismo mongolóide, folgazão e de entretenimento. Isso tem  contribuído grandemente para a inflação do número de adesões  transformando a igreja em um grêmio social. A igreja primitiva foi  relevante porque foi fiel à sua chamada. Não serviu de trampolim para  eleger políticos e nunca teve a pretensão de formar império econômico. A  igreja primitiva nunca colocou nome algum, idéia alguma, conceito  algum, bem algum, acima daquele Nome que o Pai entronizou - o Senhor  Jesus. Hoje, pastores que ao invés de fazer da igreja uma comunidade  fiel a Deus e à Sua Palavra, tentam amansar o Evangelho fazendo da  igreja uma comunidade bajuladora do ego, um lugar de catarse, de  liberação de emoções. O culto passou a ser um evento sócio-emocional.